Já há algum tempo ensaio um texto sobre minha tendência ao não-consumismo, mas sempre esbarro em alguns exemplo que levam a crer o contrário. Esse texto estaria repleto de entretantos, poréns e etc, comprovados por uma sacola da livraria Cultura que descansa alegremente ao lado de meu computador, recheada com três livros que, até ontem, não sonhava em comprar tão cedo.
Acredito que muitas coisas na vida são paradoxais, mas não precisava transformar meus próprios atos de consumo em antíteses que me encaminhariam direto para o terapeuta. Resolvi, então, escancarar meus próprios surtos consumistas.
A atração por maquiagens é um destes surtos fortíssimos. Não que eu seja fiel usuária dos afins faciais, não pensem vocês que me verão, amanhã, no autódromo de Interlagos, com todos os apetrechos no rosto que eu poderia usar. Mas, enfim, tenho prazer em comprar maquiagens.
Não tenho tanta fascinação por sombras ou bases ou delineadores ou pós ou lápis. O rímel me atrai um pouco, mas ter um incolor e um preto já é o suficiente - tudo bem, precisei passear por três marcas até, em pleno Wall Mart de Orlando, achar o XXL, da Maybelline. A máscara para cílios rapidamente foi roubada pela minha mãe, mas consegui outra em uma farmácia aqui no Brasil, custando apenas o dobro do que paguei lá fora.
Afinal, qual é o tipo de maquiagem que causa arrepios em mim? Óbvio: batons, gloss e blushes (blush tem plural? É blushes? Por que minha mente causou-me a infelicidade de pensar em Bush?)
A necessaire que anda na minha bolsa - a pequena bolsinha foi relegada aos absorventes, dando lugar a uma necessaire que ganhei na compra de um óculos de sol da Chilli Beans - possui dois batons - três, contando o de hoje - e três gloss, contra um rímel e um lápis. E o blush?, vocês perguntam.
Eu tinha três, todos da Contém 1g. Acontece que um era de bastão e dois, cremosos, então tinha um certa dificuldade em usá-los - mas usava! Nos EUA, achei um, acho que da Loreal, em pó com pincel acoplado ao recipiente. Fui nas águas da minha mãe e comprei um fraquinho. O negócio é ruim a beça para passar, o que me faz ficar horas em frente ao espelho para sair alguma coisa. Mas é usável, também.
Até que hoje o encontrei. Um rosa escuro. Em pó. E o que é melhor: é super fácil de pegar no pincel. Uma pincelada já dá um efeito ótimo!
Sim, meus caros. Não resisti. Comprei o blush perfeito, junto com o batom.
Reitero, porém, o que disse no começo: eu não sou consumista. Assim mantenho a antítese da vida em paz.
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
O Blush perfeito
Mais um pitaco da Amanda Roldan às 16:33
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