terça-feira, 29 de setembro de 2009

Mandy 2.0 #13

Amanda, digna de ser amada…

Há 20 anos e algumas horas atrás escolhi esse nome para vc (sim, pois durante toda a gravidez seria Bárbara, e somente na véspera à noite que decidi mudar), e realmente acertei! Mesmo que não te conhecesse saberia disso por todos os depoimentos que tenho lido no seu projeto Mandy 2.0.

O Dr. Ferrão, médico que fez seu parto e que cuidava de mim naquele caos que nós duas estavamos, me disse ao te ver fora do CTI e já recuperando peso: Agradeça diariamente a Deus a vida da sua filha, pois a medicina nao pode explicar como ela está viva. Mas é porque ELE sabe que vc vinha para fazer a diferença por onde passasse, principalmente na vida de sua família.

Te vejo e me vejo com 20 anos.... não só pela enorme semelhaça (indiscutível, pois até minhas pintas na bochecha vc tem!!), mas principalmente pelos ideais, princípios morais e vontade de fazer a diferença nesse mundo doido!!! Mas na verdade, vc é uma versão muito melhor de mim, pois é ponderada, racional e tem muito mais base teórica do que eu tinha, pois se preocupa em nao fazer por fazer, mas em fazer embasado.

Indiscutivelmente alegre! Feliz e bem humorada sempre (quando nao está ficamos realmente preocupados!), irradia alegria em todos os grupos que circula, e olha que são muitos! Quando bebê e criança não chorava nunca.... Tudo sempre estava bom, mesmo que nao estivesse tão bom assim...

Extremamente popular no meio automobilistico nos espantou muito quando aos 14 ou 15 anos (nao me lembro exatamente) já tinha matéria publicada em revistas de circulaçao nacional. Nem preciso dizer que compramos muitos exemplares... Viive dividia entre duas paixões: jornalismo e automobilismo. Sua vocação é nata! Desde a sétima série decidiu que seria jornalista, e podemos dizer que já é. É referência para todos quando o assunto é construçao de textos ou atualidades. Sempre sabe algo sobre o assunto em pauta, e quando nao sabe, munida de seu inseparável laptop, pesquisa para na próxima já saber.

Amanda ... não só digna mas também fácil de ser amada... Minha filha querida e companheira de jornada. Agradeço diariamente à nosso Pai Supremo a extrema confiança que ele depositou em mim ao colocar sobre minha guarda uma filha Sua tão iluminada e amada. Muito obrigada por dividir comigo o seu brilho!!
*
A Amanda é sempre foi uma pessoa maravilhosa. Doce, meiga, gentil, conquistando as pessoas com seu sorriso maravilhoso e encantador. Desde pequena, que ainda continua, teve paciencia, educação e gentileza de esperar e ceder a sua vez, pois sempre soube que seu espaço estava garantido e não precisava brigar pelo que já tem. Uma menina com quem nunca precisamos levantar a voz para sermos ouvidos, que sempre torceu e vibrou em cada momento de nossas vidas, fazendo parte, por mérito próprio, de nossas vitórias. Conquistando espaço e encantando as pessoas em todas as reuniões que foi, conhecendo pessoas que eu ainda não conhecia, fazendo amizades e ganhando o respeito e admiração deixou de ser conhecida como minha filha para eu ser conhecido como seu pai. Ganhou brilho próprio escrevendo com muito amor e sabedoria, resultado de sua paixão pelos livros e amor pela familia. Obrigado pela alegria que voce trouxe à nossa familia e ao mundo.

Adriana e Lourival Roldan conhecem a Mandy desde sempre

domingo, 27 de setembro de 2009

Mandy 2.0 #12

Quem diria... Aquela menina de 14 anos que transbordava entusiasmo ao falar de automobilismo e mostrava um talento precoce para o jornalismo já está prestes de completar o 20º aniversário! Tenho muito orgulho de ter sido um dos primeiros a apostar na vocação da Amandinha, publicando uma coluna escrita por ela em um dos primeiros números da revista Universo Rally.

No texto fluido e engraçado, ela contava as peripécias pelas quais passava para acompanhar uma prova de rali in loco – ao lado da mãe, da irmã e de uma amiga. Tudo para acompanhar de perto o esporte que tanto ama e, ainda mais, o desempenho do pai, Lourival Roldan, um dos principais navegadores do Brasil.

Das poucas vezes nas quais nos encontramos, geralmente em eventos de rali, Amandinha estava sempre bem-humorada e animada com a iminente carreira jornalística. Pois ela entrou na faculdade e, poucos anos depois, já trabalha com desenvoltura na área.

É nessa hora que a discussão da obrigatoriedade ou não do diploma de jornalismo se torna indiferente. Pois quem nasceu com o talento para a comunicação não se prende a um pedaço de papel emoldurado na parede. Mas sim, a um pedaço de papel (ou tela do computador) em branco, que ganha vida e personalidade com o deslizar da caneta.

PARABÉNS,

AMANDINHA

Denis de Almeida é jornalista e conhece a Mandy desde 2003

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Mandy 2.0 #11

Como posso começar esse texto?

Bom, primeiro sinto-me honrado com o convite e posso dizer até que fico com medo.. É verdade, a Mandy já é uma jornalista e tanto e assim fico com receio de cometer algum deslize, alguma conjunção mal feita, alguma acentuação fora de lugar ou um predicado equivocado.

Mas vamos lá. Tudo começa em meados do ano de 2001. Naquela época eu acompanhava algumas provas de rali para uma revista de carros.. Lembro-me da Amanda acompanhando seu pai, o grande navegador, e bota grande nisso, Lourival Roldan. Brincadeiras à parte, o Lourival é um dos poucos navegadores que conhece o verdadeiro sucesso, melhor que isso, é merecedor de diversas conquistas.

Pois é, mas o assunto aqui é a Amandinha. Lembro-me dos primórdios da revista Universo Rally no início de 2003. Estava na prova de abertura do Campeonato Brasileiro de Cross Country em Campos dos Goitacazes, no Rio de Janeiro, com meu companheiro de muitas aventuras, Denis Almeida. Naquela ocasião pude conversar com a Amanda, que estava lá mais uma vez, apaixonada pelo rali. Nesse esporte temos um batalhão de gente envolvida, mas poucos apaixonados, e a Amanda é uma dessas pessoas.

Foi uma tremenda aventura para ela chegar até lá, mesmo assim os percalços só alimentavam a paixão nutrida por ela e que depois vim a saber, seria convertida em relatos jornalísticos. Suas histórias renderam até uma coluna na revista Universo Rally e tenho certeza que, se a revista desse continuidade, a Mandy seria uma parte fundamental no editorial. Pena pela revista, por outro lado a Amanda seguiu sua trajetória, sempre presente nos ralis e ultimamente no automobilismo de uma forma geral. O melhor de tudo é que ela enveredou pela área da Comunicação.

O que gostaria de relatar aqui é que, de uma forma parecida comigo, a Amanda seguiu o caminho da Comunicação Social muito em razão do automobilismo. Se hoje sou um jornalista, tudo teve início lá no passado, quando ao ler uma revista Quatro Rodas, um leitor perguntava o que era preciso para ser um piloto de testes. Na resposta estava a indicação para uma faculdade de engenharia mecânica, porém com uma ressalva. Se fosse para fazer parte do time da revista, seria necessária a formação em Jornalismo. Lá fui eu, ...

E, quando ao conversar com a Amandinha anos atrás e ela comentou da sua vontade, vi um caminho semelhante. O mais bacana de tudo é que o empenho que depositamos. Quando a gente gosta de algo, seja um esporte ou uma profissão, o resultado logo aparece. E sempre será um sucesso de bilheteria.

Ao completar seus vinte anos, Amanda, quero te desejar toda a realização que o mundo pode proporcionar e, mais que isso, seja feliz.

Um beijo e um abraço.

Ricardo Lopes é jornalista e conhece a Mandy desde 2003

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Mandy 2.0 #10

Conheci a Amanda em setembro de 2006, durante o Rally Internacional de Erechim. Ela veio para o rally junto com a Helena Deyama, que veio competir de Peugeot. Essa foi a única vez que eu vi a Amanda pessoalmente.

Mas a nossa história começa bem antes, praticamente 2 anos antes, em 2004. Fomos apresentados virtualmente pelo site cronospeed, que possuía um Fórum de Debates, e onde começamos a discutir rally velocidade, basicamente falando do Rally de Erechim, que tinha sido tirado do calendário em 2005, e também do WRC.

Ela veio com a experiência de ser filha de um grande navegador do rally brasileiro, que um dia ainda espero conhecer. E nós éramos simples mortais, fanáticos pelo rally na maioria, alguns até disputavam algumas provas, e que queriam ver o esporte se desenvolver.

Durante todo o ano de 2005 ficamos de nos encontrar nas provas do Brasileiro de Rally, eu, Amanda, Dirceu, Paraíba, o Bruno, o Aldo... mas sempre alguém faltava... enfim que fomos conversando muito por email, msn, apostando nos vencedores do WRC e do Brasileiro, e nos tornamos bons amigos.

Até que em 2006 ela veio a Erechim. Conversamos pouco nessa oportunidade, eu estava envolvido com a organização do rally, mas mesmo assim o pouco que conversamos pude perceber que nossa amizade seria duradoura, e que tínhamos um sentimento mútuo de admiração pela vontade que ambos tem de ver o rally velocidade se desenvolver no nosso país. Somos aficcionados por esse esporte, ela muito mais, pois está no sangue.

Em 2008 eu assumi a presidência do Erechim Auto Esporte Clube, entidade que organiza o Rally de Erechim, sendo presidente até o final deste ano. Recebi muito apoio da Amanda, troquei muita idéia com ela e a única tristeza é ela não ter vindo nas edições do rally em que fui presidente... (seria muito bem recebida, você sabe que tem cadeira cativa aqui por sempre ter defendido nosso retorno ao calendário e pela nossa amizade também)

Quando ela me pediu para escrever um texto para o blog, e me contou que eu seria uma das 20 pessoas.... poxa, fiquei muito feliz e muito honrado. Tenho certeza que ela tem muitos amigos muito mais próximos do que eu, que participam muito mais da sua vida, e ter me escolhido me deixou muito contente mesmo. Na hora aceitei, não poderia deixar de retribuir o carinho e a amizade dela por mim.

Quero te desejar muito sucesso e muita realização na sua vida. Parabéns!!!!!!!! Que tudo que você deseja possa ser alcançado. E saiba que tem sempre um amigo aqui no Sul, quando quiser vir tomar um chimarrão e comer um churrasco bem gaúcho!!

Abraços e beijos!!

Rodrigo Scha é ralizeiro e conhece a Mandy desde 2004

terça-feira, 22 de setembro de 2009

364 dias depois

Esperei o Grande Prêmio de Cingapura do ano passado com uma enorme ansiedade. Não era pra menos: a primeira corrida noturna da F-1 aconteceria no meu aniversário! Como ainda acreditava em Heikki Kovalainen, torcia para o finlandês. Deu Alonso, mas não me entristeci: o espanhol já foi até tema de um poema meu, então no panic.

E qual será o sentimento em relação à prova de Cingapura?

Não terá uma pessoa que, ao ver o circuito, não lembre dos acontecimentos que marcaram os últimos dias. Que não se recorde da batida de Nelsinho Piquet. Que não pense no banimento de Briatore. Eu, particularmente, acho que Nelsinho não deveria sair impune. Afinal, ele foi cúmplice dessa trapaça. (Já falei aqui o que achei sobre a atitude de Piquetzinho, então fim de papo).


364 dias depois, a prova de 2009 não terá glamour, ansiedade ou euforia. Será nojenta. Não pela corrida em si, mas por tudo que permeia o circuito de Cingapura, toda a lembrança de um domingo vergonhoso _para o mundo do automobilismo e especialmente para o Brasil.


Hoje em dia fico triste por tudo isso ter acontecido no meu aniversário. Bom que este ano ele cai em uma segunda. Assim não corro o risco de ter cenas vergonhosas como aquela batida no dia em que comemoro minhas 20 primaveras.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Mandy 2.0 #9

Conheci a Amanda no ano de 2003 quando ela e seu pai, Lourival Roldan, participaram do Rally Universitário de Campinas. Na época, lembro-me que fiquei surpreso com a coragem dela de estrear como navegadora já na categoria graduados. Na época com 14 anos, a competidora mais nova da prova fez jus ao sobrenome da família e garantiu excelente resultado. Mas surpreso mesmo eu fiquei ao ver as fotos das passagens do Renault Clio arrepiando em duas rodas nas curvas. Eles estavam mesmo levando “a coisa” a sério.

Meses depois, conversando com ela no MSN, pude conhecer mais sobre a Amanda. Além de ser super simpática e atenciosa, descobri que aquela dedicação que ela demonstrou como navegadora não era pra menos, pois ela era de fato viciada em rally e mais que isso, viciada em falar sobre rally. Sempre contando e detalhes as novidades e histórias das provas que o pai corria e ela assistia. Nessa época, já surgiam indícios da profissão que ela seguiria.

Me lembro quando ela começou a escrever uma coluna para um site especializado em off-road e me pedia sugestões de tópicos. Foi nessa época que ela me deu o apelido de Enciclopédia Off-road. Mas na verdade quem pesquisava mesmo e ia a fundo aos assuntos era ela.

Era uma amizade online, pois apenas eventualmente nos encontrávamos nas corridas que eu e o pai dela participávamos. Ela sempre sorridente me gritava acenando de longe. Os meses se passavam e de repente recebo um e-mail falando do seu aniversário de 20 anos ... Ahn??? Como assim 20 anos? O que aconteceu com os 6 anos que deveriam separar a navegadora de 14 pra jornalista de 20? O tempo passa e as pessoas mudam. Algumas, assim como a Amanda, mudam muito, pois sabem aproveitar bem o tempo e o talento que lhes são dados. Imaginem o que podemos esperar dos próximos 20 anos! Aguardem!

Feliz aniversário, assessora!

Rodrigo Khezam é ralizeiro e conheceu a Mandy em 2003

domingo, 20 de setembro de 2009

Dakar 2010: sob ameaça?

Talvez seja lorota, talvez não passe de um boato tolo e sem sentido. Mas diz o jornal "La Tribune" que o Dakar de 2010 pode ser cancelado. O motivo: a gripe A e problemas financeiros (mais problemas financeiros do que a gripe A, na minha opinião).

É fato que o Dakar já foi cancelado uma vez. Em 2008, para quem não se lembra, esta que vos escreve ficou histérica quando problemas de terrorismo acabaram com a 30ª edição.

A partir daí, surgiu todo aquele boato dando conta que o Dakar não mais aconteceria. Então o rally veio para a América do Sul e o resto vocês sabem.

Sim, a prova deste ano também foi ameaçada pela crise econômica, mas aconteceu e, apesar de todas as minhas críticas, foi um sucesso. Os argentinos realmente vestiram a camisa do rally.

Anyway, segundo o já citado jornal, a ASO, organizadora do Dakar, teve uma queda de 21,5% em seus rendimentos. Isso sem contar a indenização pedida pela família de Pascal Terry, motoqueiro que morreu durante a prova por essas bandas. Além disso, temos o pequeno número de inscritos para a próxima edição _o que fez com que a organização prorrogasse o prazo para inscrição até o fim deste mês.

Se esses fatores vão mesmo conseguir cancelar mais um Dakar, isso só o tempo vai dizer. Mas vale lembrar também que existe um concorrente de peso: A África Eco Race, que acontece exatamente no berço do maior rally do mundo. A prova, que é impulsionada por Hubert Auriol, surgiu este ano para ser o "anti-Dakar", e já começou com presenças ilustres como a de Jean-Louis Schlesser. Para este ano, deve contar também com a equipe oficial da KTM, que não virá à América do Sul depois que a ASO reduziu a potência das motos.

Enfim, fiquemos de olho. Muita água deve rolar até janeiro. Só não sabemos se serão favoráveis ao Dakar.

Mandy 2.0 #8

De início fiquei surpreso com o convite da Amandinha, depois fiquei pensando como ela escolheu a pessoas, imagine: “vários nomes em uma caixinha, ela parece de trás de uma cortina, tira um papelzinho de dentro uma caixa e diz: ‘o felizardo do dia é...’”.

Brincadeiras a parte, adorei a idéia e prontamente respondi que aceitava essa difícil missão. Fiquei muito feliz por ter sido escolhido. Porém, tenho receio de escrever sobre essa pessoa especial, já que ela sabe tão bem escrever e desbancar-me-ia facilmente aqui com sua gramática, vocabulário e geniosidade. Como escrever à altura dela (sei que só ajoelhar já ajudaria um pouco, hehehe)? Só sei que será muito difícil...

Por onde começar? Pensei em vários fatos e cenas para saber o que escrever e como escrever. Eu a conheci no Grupo Noel: eu já velho e ainda no Grupo de Jovens II, e ela ainda baixinha e já no Grupo de Jovens II. Eu a conheci melhor nas saídas para o Roda Grill (eh saudade!) e nas festas na ex-casa dela em São Paulo. E foi em uma destas festas em que ela mais marcou-me, e marcou bem no fundo do meu coração.

Eu tinha conversado pouco com ela naquele dia, em uma festa na ex-casa dela. E em poucos dias eu iria me mudar para o interior para fazer faculdade, isso foi há cerca de 5 anos atrás. Então, fui me despedir dela, tinha que ir embora para minha casa. Ela, então, abraçou-me e chorou, chorou e chorou... Fiquei de coração partido naquela hora, não sabia direito o que falar, não sabia nem que significava tanto para ela. Tantos outros amigos se despediram de mim naquele dia e nenhum tinha demonstrado tanto carinho como ela com minha partida. Eu só conseguia dizer que voltaria algum dia, e às vezes (mesmo tendo voltado poucas vezes nesses anos).

Aquele abraço, aquelas lágrimas, aquele momento me marcaram para sempre fundo no meu coração.

Depois disso foram poucas vezes que nos vimos. No museu do Ipiranga no show do Skank, na atual casa dela em Embu, com os bilhões de animais que ela tem ou que a perseguem (hehehe). Também conversamos algumas vezes pelo MSN: ela não desgruda do computador, seu material de trabalho; e eu que não tenho tempo de sentar na frente de PC (por isso também que eu estou atrasado para entregar esse texto a ela).

A vi entrar na faculdade e ler muitos livros para isso. A vi cansada e feliz de trabalhar com o que sempre quis. Ainda não a vi nervosa, mas feliz, sorridente e animada, vixe!, vi várias vezes, quase sempre!

Ela escreve desde que nasceu fabulosamente. Quando o médico a tirou de sua mãe no dia de seu nascimento, ela pegou a caneta de uma enfermeira e uma folha sobrando por ali e começou a descrever seu nascimento com detalhes emocionantes. Hoje escreve de tudo, principalmente de corridas e carros. Não é minha área, já que mexo com animais, e para mim tendo 4 rodas é carro! Mas adoro ler o que ela escreve.

O coração dela é iluminado, de um tamanho que não sei como cabe naquela mulher de alguns centímetros (hehehe). E gosto de me achar falando que ela é “minha amiga”!!!!!

Amandinha, TE AMO!!!!

Reinaldo Junior é estudante de veterinária e conhece a Mandy desde 2004

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Mandy 2.0 #7

É difícil achar no mundo gente como a gente... gente que queira mudar o mundo, fazê-lo um lugar melhor para viver.

Mais difícil ainda é achar pessoas que agüentem com elegância pessoas chatas como eu! Mais difícil ainda é achar quem perdoe o outro mesmo quando o outro nos decepciona ou nos machuca de maneira séria e profunda.

E, saibam, não é fácil achar alguém assim e que ainda está do seu lado quando você mais precisa e não sabe para onde correr!

Assim é a Amanda... tem suas qualidades e seus defeitos, como todo ser humano. Só que é especial na medida em que busca exercer suas qualidades e consertar seus defeitos.

Entende um pouco de automobilismo e muito de rally. Ama esse mundo e busca, dentro dele, fazer a sua parte pelo mundo. E isso a impulsiona a ser uma lutadora por um mundo melhor.

Conheci essa moça quando ela contava com seus treze anos... e lá se vão seis anos... ou mais... já perdi as contas! Hoje, às portas de seus vinte anos, está se tornando uma mulher: elegante, feminina, guerreira, lutadora. E não perde a ternura e a inocência da criança que continua a levar dentro de seu coração.

Essa é a Amanda que eu conheço... e peço a você, querida, que nunca deixe de ser essa mulher que hoje é!

Fabrício Citro é advogado e conhece a Mandy desde 2002

Mais notícias sobre Ceconello

No fim de semana, Daniel Ceconello, que se acidentou no Rally de Pomerode, voltou à UTI por estar respirando com dificuldade sem os aparelhos. Os médicos, porém, garantiram que isto é normal.

O navegador gaúcho já faz movimentos involuntários com mãos e pés, mas ainda está inconsciente.

Vamos continuar torcendo pelo nosso navegador!

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Mandy 2.0 #6

Posso dizer que logo no começo, quando vi essa "coisinha pequena", ela me irritou um pouco! Não parava de falar 1 minuto sequer, além de puxar o saco dos professores extremamente!

Mas com o tempo fomos nos conhecendo, e surgiu essa amizade que valorizo cada dia mais!

Muitas coisas nós ganhamos e muitas, perdemos (como o dente, né, pequena?)...
Sempre admirei seu talento para as redações do colégio! Sempre a achei talentosa pra expor seu senso crítico (principalmente pro Rally e afins) sobre os assuntos em pauta...às vezes eu pensava "como pode um ser tão minúsculo ser tão inteligente e comunicativo?!" Pois é...essa é a Amanda!

Haha, passamos momentos inesquecíveis juntas. Todos hilários!! E espero que passemos muitos mais...

Quero ter sua amizade pra sempre! Até pq vc vai ser minha madrinha de casamento e vai dar maus exemplos pros meus filhos hahaha...(só os que eu deixar,ok?!)...o resto deixo pra Ana huauha...

Bom, pequena...feliz aniversário! Como eu sempre fui previsível: Que você tenha uma vida maravilhosa, dinheiro, saúde, muito amor, paz, calma, silêncio (haha), diversão, alegria, e etc...

Paola Meneguetti é estudante de farmácia e conhece a Mandy desde 2002

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Mandy 2.0 #5

Amiga, companheira, fiel...aquela que, com esse jeitinho sempre meigo e alegre de viver conquista e cativa a todos que a rodeiam.

Sempre com um sorriso no rosto, ela é aquela pessoa que você sabe que estará sempre por perto e que jamais deixará de ser uma AMIGA.

Amizade é uma palavra muito forte. Amigo é um irmão que a gente escolhe; é aquele que, longe ou perto, sempre estárá presente em nosso coração e sempre fará parte da nossa vida...e é exatamente isso que eu sinto por você.

Lembro da 1ª vez que a gente se falou: você tava sentada ali, na 1ª carteira do colégio e eu fui lá conversar com você. Este foi o início de uma amizade que eu tenho certeza que vai durar pra sempre, porque mesmo a gente tendo se distanciado o meu sentimento por você nunca modou. Você continua sendo uma amiga muito querida e que vai morar pra sempre no meu coração.

Yara Vernalha é estudante de engenharia de produção e conhece a Mandy desde 2002

domingo, 13 de setembro de 2009

Mandy 2.0 #4

Não, eu não ia com a sua cara, com o seu sotaque e nem com a sua altura, mas depois de um tempo de convívio percebi que a sua cara era bonitinha e simpática, que seu sotaque continuava me irritando, mas com a intimidade eu podia reclamar dele pra você mesma e a sua altura, bom, deixa pra lá.

O convívio também me fez aprender um pouco sobre rally e outras modalidades de corrida, me fez ver que não dá mesmo pra julgar o livro pela capa, me fez entender que não é por que só você fala que não vai me escutar e me trouxe muitos bons momentos.

Quanto ao seu aniversário, você sabe tudo o que eu te desejo, e não é só por que a data é especial, é desejo diário. E fica tranqüila que uma hora você acostuma a não ser mais uma teen.
Te adoro!!!


A carioca baixinha e folgada se tornou a carioca baixinha e muito, muito querida, com toda a redundância que o sentimento pede.

Ana Flávia Carraro é estudante de moda e conhece a Mandy desde 2002

sábado, 12 de setembro de 2009

Notícias sobre o Ceconello

Mesmo ainda não tendo acordado, Daniel Ceconello já foi transferiado da UTI para um quarto, e respira normalmente sem a ajuda de aparelhos.

No geral, notícias bem animadoras, acho. Vamos aguardar por novas informações. E rezar muito para que ele se recupere logo!

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Mandy 2.0 #3

Com todos os problemas eletrônicos de ontem, não consegui postar o Mandy 2.0 #3. E, pensando bem, estou em dúvida se vou continuar postando todos os dias. Veremos. Anyway, aqui vai o terceiro!

*

Manda,

eu sei que você falou para escrevermos alguma coisa que falasse o que você é, mas eu vou fazer diferente, vou falar diretamente com você.

Sabe, foi muito bom te conhecer, acho que nunca mais vou esquecer aquele dia há 8 anos...

Você estava sentada na primeira carteira lendo Senhor dos Anéis e a Ju foi falar com você, foi a melhor coisa que ela fez, viu...

Depois desse dia, a coisa tava feita, nunca mais nos largaríamos. É claro que para todo final feliz, como o nosso é agora, tivemos que passar por dificuldades, e olha que não foram poucas, né ???? Só nós sabemos tudo que chegou a nos afetar e sabemos também que nade nem ninguém é capaz de conseguir isto.

Minha pequena, saiba que desde que você entrou na minha vida, ela tem mudado e muito. Tirando tudo que você me ensinou sobre Rally ( e eu ainda vou com você em um!!) acabei aprendendo muito, como por exemplo o valor de uma verdadeira amizade, e coisas que nem sequer um dia eu poderia imaginar que existissem.

Para mim a Amanda, Mandy, Manda, Pequena, ou como quiserem chamá-la é um ser que irradia luz, amor, carinho, uma pessoa que não deixa quem quer que seja desamparada, e que está sempre disposta a nos escutar, por mais repetitivas que possamos ser. É aquela pessoa com quem sempre podemos contar.

Espero que nossa amizade não fique na lembrança e seja esquecida como as folhas do calendário, quero que ela dure para sempre, e quando estivermos velhas possamos uma ligar para a outra e fazer como sempre: “ Tá fazendo alguma coisa?” – ‘Não” – “Bora sair?” – “Demorô”!!!!!

Bom, acho que vou ficando por aqui, porque tá meio difícil de digitar (quem mandou ter uma amiga emotiva??). Mas, enfim, quero te parabenizar por este dia tão especial e quero agradecer por você existir.

Te amo muito

Ana Carolina Durão é estudante de farmácia e conhece a Mandy desde 2002

11/09/2001

Lembro como se fosse ontem: eu estava na aula de teatro, e naquela época tínhamos aula de teatro em uma sala final do corredor do colégio. O Bruno Piton entrou na sala e falou algo tipo "vocês viram aquelas torres que caíram?", para depois nos informar que elas haviam sido derrubadas por um avião. Eu não fazia ideia de que torres eram, e no momento, juro, me veio na cabeça uma escultura de alguma cidade na África, meio ovalada, cheia de barras de ferro _sim, eu ainda me lembro o que passou pela minha cabeça naquele dia.

Aquela história tornou-se irrelevante pelo resto do meu dia no colégio. Até minha mãe ir me buscar, lá pelo fim da tarde.

Eu ouvi a notícia no rádio e associei as coisas. Soltei um "O Piton falou sobre isso!" e só então me integrei à sociedade do 11 de setembro _ou seja, fiquei acompanhando o tempo todo notícias sobre o ataque. Só aí me dei conta do que significava o ataque "àquelas torres que caíram".

Enfim, foi assim que fiquei sabendo dos ataques de nove anos atrás. Nada de acompanhar "Live" pela CNN ou qualquer coisa assim. Soube _embora não soubesse que eu sabia_ por um simples aviso de um colega em plena aula de teatro.

Olhando para trás, não me lembro de ter me interessado pelo mundo antes disso. Minha mãe pode clarear minha mente, mas foi nesse dia que me dei conta das coisas. Aí comecei a ouvir falar em Bush, e terrorismo. Descobri o Oriente Médio e seus conflitos, descobri que guerra não se restringia _infelizmente_ à primeira metade do século. Acho que foi a partir daí que descobri o mundo como ele é. Sinceramente, acho que não foi a melhor descoberta que fiz nos meus quase vinte anos de vida.

Sobre o caso Nelsinho

Não sei existe mais coisa a ser dita sobre o caso de Nelsinho Piquet. Muita gente já falou muita coisa, e não sou em que vou ficar chovendo no molhado. Fiquei chocada com o depoimento de Nelsinho, mas acho que foi a cereja de um bolo que já estava bastante estragado. Se isso vai minar suas chances de voltar para a categoria? Sobre isso, concordo com o Panda: é mais possível que ninguém o queira pelo seu desempenho (ou a falta dele) do que pela denúncia.

Apesar de eu ficar chocada com o fato e Piquetzinho realmente ter se sujeitado a isso para melhorar sua situação na equipe, o que me deixa mais surpresa são pessoas que tentam justificar o ato do brasileiro. Não, não tem justificativa. Me entristece saber que existe gente com aquela mentalidade de que tudo vale por um objetivo. São pessoas que não se importam em puxar o tapete para crescerem; que se acham malandras por falsificar carteirinhas de estudante para pagar meia entrada _e é também por causa delas que hoje em dia a meia entrada custa o preço de uma inteira; que pagam para tirar a carteira de motorista. Ouvi uma vez que uma linha tênue separa os malandros dos bobos. Pois acho que essas pessoas são seres bobos, idiotas. São pessoas que, quando chamam políticos de corruptos, estão sendo totalmente hipócritas, já que elas mesmas são corruptas.

Nelsinho me deixou triste. Não pela sua atitude, mas por ter me mostrado que ainda falta muito, muito mesmo, para que o mundo melhore. What a shame.

Fora do ar

Não foi exatamente fora do ar. Meu computador resolveu dar piti e não abria quase site nenhum (o blogger, por exemplo, não entrava). Foi mandado para conserto.

Resultado: nada de comentários sobre a história do Nelsinho, nada de Mandy 2.0. Quanto ao primeiro tópico, escrevo daqui a pouco. Já o segundo, não sei. Os textos estavam todos no meu computador, então vou ver se consigo resgatar alguma coisa no meu e-mail. Aguardemos cenas do próximo capítulo.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Mandy 2.0#2

* O começo
- Oi! Você é irmã daquele menino que veio com você?
- Não..
.- Ele é seu namorado?
- Não...! @_@
- Ah...

* Baixinhas

Acho que uma escola tempo integral é a melhor coisa pra uma criança “da cidade”, né?? Era “mó” bom! Huahua As tardes duraaavam que é uma beleza e a gente preenchia com praticamente tudo! De aulas de judô (oooi?!?) a competições de mímica (bando de desparafusados...)! Mas dessa época eu vou ressaltar 4 coisas que lembro bem:

·O ursinho H.E.L.L.O! ....Huahauha Era um ursinho-mala creme e muuito fofo!! Mala no sentido literal mesmo - Eu lembro que achava ele parecido com o ursinho da propaganda do Confort =] (ursinho da Confort denuncia nossa idade?). Enfim, ele e a Amanda eram super grudados e ele tocava uma musiquinha que todo mundo lembra e hoje eu não tenho certeza se aguentaria ouvir mais de uma vez...uahua

·Molequinhas: a gente vivia na quadra!! Já jogamos futebol, gol a gol, basquete, 21 e vôlei com 5, 7, 10, 20 pessoas! xD (não só jogamos como já insistimos e negociamos para usar a quadra!) Nessa época a Mandinha já gostava de futebol e já era a goleira oficial!!!

·Ballet: não sei se o interesse veio daí.... Ballet já era uma coisa encantadora aos 8 anos? Acho q sim =)

·Aulas de canto: reclamações, favor procurar as professoras Edna e Maísa, ex-Centro Educacional Brandão! Uhahuau Sim, a nossa querida aniversariante já fez aulas de canto em algum passado remoto e acho que vamos ouví-la cantando Moon River pra sempre. Uhauhauh, brincadeira, mandinha ;D

*Felipe Weasley

O primeiro Harry Potter saiu quando a gente tinha 10/11 anos. Minha memória guarda lembranças da Mandinha carregando um livro desde sempre! Foi talvez uma fase em que a gente se via bastante... E nessa onda de “blog”, conhecemos a primeira paixãozinha da Amanda: o Felipe Weasley...! HÁ, contei! hauhua (Ela não vai admitir, mas é verdade! ;] ). Era um rapazinho que escrevia anedotas baseadas no Harry Potter em um blog de fãs...sob um pseudônimo “mó legal”, ainda por cima! Previsível, né? Huauhau

Bom, foi a fase de falar de meninos sem citar nomes, gostar de música, telefone, ir ao cinema sozinhos e estudar. Uhauhauha Ok, ok, forcei a barra...

·Blog: lá pela oitava série, a gente fez um blog! Nada parecido com o “projeto solo” visto aqui (uhauha), mas a Amanda já escrevia bastante!

·Backstreet Boys: sabe q eu não me lembro de ouvirmos boy bands juntas? Mas o que importa é que o Kevin é lindo! Huauhahua

·Saca só a novidade da Amanda:

– Mudei de casa!
– Sério!? Pra onde!??
– Duas casas pro lado!!!

*Jornalista

Quando um tal de vestibular começou a aparecer, a gente começou a se ver menos...mas saímos o suficiente para descobrirmos coisas novas, né? Não me lembro da primeira vez em que fui andar na Paulista, mas tenho certeza de que estávamos juntas! Huauha A Mandinha começou a se interessar por moda, falar de política e escrever artigos sobre rally. Dava pra sentir o prazer em ter um artigo publicado, mesmo quando a gente não encontrava a revista nas bancas...huahua (desculpa se cutuquei a ferida!).

·Damien Rice: ouvi o cd pela primeira vez no cd player (tamo véia!) da Amanda...sentadas no cafezinho do Kinoplex e jogando conversa fora xD O show foi demais e lembro dele com muito carinho ^^

·Difícil dizer quando ela começou a usar óculos de ponta cabeça e assistir a filmes em francês, mas foi por aí...

·A novidade [2]:
– Mudei de casa!
– Sério!? Pra onde!??
– Embu das Artes!

(vai entender....uhauhauha^^)

*Gente grande (literalmente? Huahua)

Só nos aniversários? Não, a gente se vê um pouquinho mais do que isso...huahua. Não é muito, mas é só marcar que aparece uma baixinha perua e saltitante pra contar as novidades!!! E a conversa tá virando de gente grande, viu?! “Ahh, esse fim de semana vou viajar pra acompanhar a corrida x...”, “Conheci o editor da revista y...” Aiaiai, hein? Quem segura agora?! Huauha O que importa é que aquela menina nova de cabelo encaracolado que eu conheci há mais de 10 anos me enche de orgulho! Cheia de cultura e sempre tão animada quanto tagarela! (e olha que ela fala, hein!? xDD)

Alguns cuidados: Ela está cada vez mais perua – irreversível e incontrolável! Amante de queijo, livros e Richard Gere! E, aconteça o que acontecer, evite cantarolar Moon River ou Cálice com ela – ou cantarole com ela o dia INTEIRO! Huahuahua

Te adoro, Mandinhaaa!!

Parabéns e tudo de bommm!!! E pensar que a gente se conhece há tanto tempo...quem diria que eu te parabenizaria pelos seus 20 anos, né?!? Adoro nossa amizade infinita e todas as boas histórias juntas!! ^^ No fim das contas, foi um desafio muito gostoso escrever sobre você! Não sei fez jus ao seu blog “uma delícia”, mas espero que tenha gostado! ;D

Obs: só você pra aparecer com uma (cilada) proposta dessas!!! huauhauha

Lívia Goto é estudante de engenharia e conhece a Mandy desde 1997

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Mandy 2.0 #1

O que EU posso falar sobre a Amandinha?! Vamos ver... entre todos os meus amigos e amigas, ela é a que eu conheço há mais tempo. A gente se conhece desde antes de entrar no CEB, a gente era muito pequeno!!

Logo que entramos no CEB, não conhecíamos ninguém, então só andávamos juntos. Mas mesmo depois de entrarmos para essa nova família, nós continuamos muito amigos, e sempre brincávamos juntos.

Todo esse tempo de convivência só foi possível graças à personalidade cativante e alegre que a Amandinha sempre teve. E também à paciência de me aguentar.

O interesse dela por rallys, carros e velocidade sempre nos proporcionou muito assunto para conversar, já que eu também sou fanático por esse tipo de coisa. mas além disso, a gente tem uma ‘sintonia’, que é difícil de se encontrar.

Além de ser uma pessoa que esta sempre de bem com a vida, sabemos que podemos sempre confiar, pois ela valoriza muito seus amigos. E são esses e outros vários pequenos detalhes que formam essa pequena pessoa com uma alma tão grande. Apesar disso tudo houve um período em que a gente se afastou, e nunca conseguia se falar. Eu não sei quem se afastou de quem, mas é uma coisa que acontece. O importante é depois reatar a antiga amizade, o que felizmente conseguimos. Manter uma amizade é uma coisa muito difícil e que necessita de esforços de ambas as partes. Assim, espero que essa nossa amizade cresça mais forte com o passar do tempo.

Guilherme Toschi é estudante de engenharia e conhece a Mandy desde 1993

Poucas chances para o Brasil

Como fazia séculos que não acompanhava a movimentação do Cross Country mundial (com exceção do caso KTM), só agora atentei para uma coisa: a Volkswagen corre o Silk Way Rally com quatro carros.

Os companheiros devem estar pensando: "ué, e daí?" Explico...

Quando Neves foi confirmado como piloto de um dos blue frogs, todos nós já ficamos na expectativa de um brasileiro em uma equipe oficial no Dakar. Na ocasião, o próprio Neves afirmou que só dependia dele para isso acontecer.

Ajudava a história de que A VW havia feito uma "troca" com a X-Raid, pegando Al-Attiyah e deixando De Villiers ir embora. Era até estranho, como alguém libera um cara que acabou de ganhar o Dakar desse jeito? Mas, enfim, era isso que rolava por aí.

O próprio Nasser negou que esse boato realmente existisse, afirmando que o sul-africano estava com problemas na coluna.

Fato. De Villiers é um dos quatro pilotos da esquadra azul na prova que cruza Rússia, Cazaquistão e Turcomenistão, e ocupa a quarta posição. Com isso, as possíveis chances de Neves integrar a equipe no Dakar se reduzem a quase zero. Não acredito que a VW colocaria um quinto carro para correr o rally, e descartar um de seus pilotos oficiais para colocar Maurício me parece um chute muito arriscado, e não sei o quanto a marca alemã pretende arriscar. Eu consideraria uma escolha insensata.

Enfim, realmente não sei como andam os papos a respeito disso, mas não acho que valha a pena ter muita esperança. A Volks parece muito bem, obrigada.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Mandy 2.0

A ideia surgiu já há algum tempo, quando resolvi fazer alguma comemoração especial pelos meus vinte anos aqui no blog. Pronto, eis o Mandy 2.0. E o que vem a ser isso?

Durante as próximas semanas, vou publicar um texto por dia de alguma das pessoas que escolhi. É gente que, de alguma forma, fez diferença na minha vida. Tem gente aí que resolveu contar uns podres meus... ai, ai...

O primeiro texto sai amanhã. Aguardemos!

Luz de alerta para a Citroën

A luz de alerta que acendou na Citroën depois que Hirvonen assumiu a ponta do campeonato deve ter ficado ainda mais forte após a prova da Austrália.

A prova teve constante troca de líder, mas a partir da SS25 Loeb assumiu a ponta e começou a abrir vantagem para o segundo colocado _que oscilava entre Sordo e Hirvonen. Com o finlandês consolidando sua vice-liderança no rally, Loeb ficaria a apenas um ponto de seu rival no campeonato.

Sim, o pentacampeão venceu. Mas não levou.

Logo depois do rally, os comissários de prova declararam que os carros da Citroën estavam com o santantônio irregular, e puniram cada carro do time com um minuto. Assim, Loeb, que fechou o Rally da Austrália com uma vantagem de 12s5 para Hirvonen, caiu para segundo, ficando 47s5 atrás do finlandês. E a diferença entre eles no campeonato subiu para cinco pontos.


Embora até o próprio Hirvonen tenha lamentado o ocorrido ("É uma pena que depois desses três dias de batalha emocionante o resultado do rally seja decidido na sala dos comissários", disse o finlandês para o site oficial do WRC), não há dúvidas de que a mudança de resultado foi comemorada pela Ford, que também viu sua diferença para a Citroën no campeonato de equipes diminuir para 13 pontos.

Não foi só Loeb que saiu prejudicado. Sebastien Ogier, que finalmente vem fazendo jus ao seu título no J-WRC, liderou boa parte da prova, venceu especiais e havia terminado na quarta posição. Com a penalidade, Latvala herdou sua colocação, e Ogier, único que piloto que se salva da Citroën Jr, ficou em quinto.

Dani Sordo, também piloto da Citroën, não teve alteração em sua colocação: continuou em terceiro.

Loeb não ganha um rally desde a prova na Argentina, em abril. Enquanto isso, Hirvonen levou as quatro últimas corridas. Se o campeonato parecia fácil para o pentacampeão há alguns meses, agora chegar ao hexa está se tornando uma tarefa cada vez mais difícil.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Pobre Badoer...

Depois da corrida em Spa, a Ferrari anunciar Fisichella no lugar do Badoer era só questão de tempo.

Badoer é o piloto com mais Grandes Prêmios sem pontuar. Estatisticamente, podemos dizer que está entre os piores pilotos que a F-1 já viu. Não era difícil prever que sua atuação não seria algo digno de ser lembrado _de forma positiva, pelo menos.

Deu no que deu. Nas últimas semanas, Badoer teve um desempenho sofrível e memorável _como disse, da maneira mais negativa possível.

Passei os últimos dias falando no Twitter como eu tinha dó dele. E continuo tendo. De todas as opções que a Ferrari enumerou em sua Waiting list, Badoer não poderia ser a mais errada. Por que insistiram nele? Badoer foi a grande piada das duas últimas corridas e, sinceramente, podia ter seguido em sua carreira sem essa. Foi vergonhoso, e tenho certeza de que ele tem plena noção disso. Por isso tenho pena.

Embora ter pena não signifique que eu queira vê-lo nas próximas provas _e, graças a Deus, resolveram colocar o Fisichella na brincadeira!

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Pequenas questões sobre rodeios

Quem costuma ler esse blog já deve estar careca de saber minha opinião sobre o tratamento dado para os bichos de estimação _ou pets, que é mais hype. Cachorro é cachorro e pronto. Não precisa de frufrus e blablás. Precisam de água, comida, espaço e carinho. Nem banho eles fazem questão.

Mas ultimamente outra coisa tem me deixado com aquele ar de incredulidade: rodeios e afins. Pra que, afinal, servem essas festas em que o touro/boi é colocado como vilão e o homem como herói da brincadeira? Não consigo entender. Como pessoas podem achar divertido colocar um animal em uma situação assim?

Pode parecer maluquice (neste mundo desumano em que a gente vive), mas ninguém nunca se colocou no lugar do boi? Nunca pensou que não deve ser nada agradável o que fazem com ele apenas por diversão?

Festa deveria ser algo divertido para todos. É divertido para o boi? Acho que não. Então rodeio não é festa nem aqui, nem na China.