domingo, 30 de maio de 2010

Sebastien Ogier, finalmente


Escrevi e apaguei diversas vezes este post. Aí vi essa foto e decidi que ela conseguia expressar muito o que a vitória de Ogier pode significar. Fazia tempo que o francês batia na trave, e, agora que que conseguiu alcançar sua primeira vitória, é difícil não fazer comparações. Os dois são Sebastien, franceses, pilotos pela Citroën e, bom, agradáveis de se olhar.

Ogier pode se tornar o novo Loeb? Ou... Ogier pode bater Loeb?

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Dakar e América do Sul: um caso de amor



Quando o Dakar foi cancelado, naquele fatídico começo de 2008, algumas dúvidas surgiram: era o fim do maior rally do mundo? A organização continuaria fazendo a prova na África? Ou haveria outro lugar que pudesse sediar um rally tão difícil quando aqueles no Saara?

A resposta veio com o Dakar na Argentina e no Chile. Poucos (ou ninguém) podiam prever as dificuldades do Atacama e das dunas de Fiambalá. A fórmula foi tão certo que o rally do ano que vem está confirmadíssimo por essas bandas! E foi para falar sobre o Dakar de 2011 que o Gregory Murac, diretor de relações exteriores do rally, veio para o Brasil ontem.

A inclusão do Brasil no calendário de coletivas de imprensa da prova mostra duas coisas: 1. o Brasil está se mostrando um mercado apetitoso para os organizadores e 2.o Dakar está querendo se internacionalizar cada vez mais.

(E agora lembrei do livro que estou lendo, "O Mundo é Plano". Pensa que o Dakar é uma de origem francesa que acontece na América do Sul e junta competidores, organizadores e imprensa do mundo inteiro!)

Mas, sendo assim, não está na hora do rally passar pelo Brasil? A bandeira foi levantada já em 2009, mas, segundo Murac, ainda não existe previsão para que isso aconteça. Por quê? Ora, só a largada promocional reuniu 800 mil pessoas. Ao longo da prova foram mais de quatro milhões assistindo aos veículos passarem. É uma paixão que, segundo Guilherme Spinelli, só é compatível com finlandeses e portugueses! Pra que trazer o rally para cá? Além do mais, não temos terrenos tão desertos como os encontrados no Chile. Não compensa, e acho que o Dakar não passa por aqui. Never.

E ainda existe a sombra africana. André Azevedo já confessou que sente uma saudadezinha do Saara e, por mais que o cancelamento do Dakar por conta do terrorismo ainda esteja fresco na mente dos competidores (não é, Zé Hélio!), enfrentar as dunas da África ainda é um objetivo de muitos. Quando vai voltar? Muito em breve, acredito. E acho que a organização já vem estudando essa possibilidade.

Quanto à coletiva propriamente dita, nada de mais. Encontro entre os ralizeiros é sempre gostoso, ainda mais quando você está entrevistando essas pessoas pela primeira vez. Sim! Depois de anos participando desse meio, pela primeira vez entrevistei Klever Kolberg, André Azevedo, Zé Hélio, Guilherme Spinelli, Dimas Mattos e Rodrigo Konig! Rendeu boas risadas! Quando a matéria estiver prontinha, mostro aqui.

Enfim, foi dada a largada. O 2011 está mais perto do que se imagina, e os brasucas precisam correr para ter tudo pronto até janeiro!

(Uau! Posso terminar o VT com essa frase?)

sábado, 22 de maio de 2010

Cinco motivos para colecionar o álbum da Copa

Toda vez que alguém me pergunta por que eu estou colecionando o álbum da Copa, penso um pouco e normalmente dou uma resposta sem muita inspiração como "ah, porque eu quero". Para facilitar na hora de dar respostas, aqui vão cinco motivos para tentar completar o livro ilustrado:

União familiar: oficialmente o álbum pode pertencer a apenas uma pessoa, mas, no fundo, toda a família está empenhada em conseguir figurinhas para o álbum. Quer um exemplo? Vá ao Shopping Eldorado, point de colecionadores do álbum da Copa. Entre adultos e crianças com bolos de figurinhas nas mãos estão pais e mães, às vezes mais ansiosos que os próprios filhos para encontrarem as figurinhas que faltam. Normalmente, eles só foram ao shopping para isso. Muitos irmãos também acabam ajudando - aqui em casa, por exemplo, minha irmã que conseguiu Iker Casillas, meu ídolo-mor no futebol (calma, Loeb! Você ainda é único na minha vida!).

Socialização: você está na rua. De repente, vê um ser com um bolo de figurinhas na mão. Se você for como eu, já vai perguntar se a pessoa quer trocar. Pode não sair uma amizade para o fim da vida, mas você terá, pelo menos, alguns minutos de risada e troca de figurinha! (Literalmente!!)

Remédio contra a timidez: ok, eu não sou tímida, então não posso realmente falar que isso é verdade. Mas se a pessoa estiver desesperada para conseguir a única figurinha que falta para completar o álbum, com certeza vai pensar em vencer a timidez em prol desse nobre objetivo!

Aula de futebol: mais legal do que assistir à Copa é assistir à Copa sabendo o que está vendo. Não seria legal você ver os jogos sabendo quem são os jogadores (nem precisa saber quem é o melhor, mas pelo menos você tem uma noção de quem está em campo!). Experiência pessoal: assisti à final da Chmapions League e reconheci Milito e Cambiasso. Ou: quando falaram que wayne Rooney tinha sofrido uma lesão e não iria pra Copa, eu tinha noção de quem era o ser, já que ele saía em quase todos os meus pacotinhos. Se você, como eu, é uma mula quando o assunto é futebol internacional, colecionar o álbum é uma boa pedida!

Os jogadores: já pararam para assistir aos jogos das seleções europeias? Só dá jogador bonito, né? Agora, imagina compilarem todos esses jogadores em um único álbum. Tã-rã! Mulheres, apresento a vocês o álbum da Copa! Tirando que Cristiano Ronaldo está um pouco gorducho na figurinha, temos belos exemplares da figura masculina na Dinamarca e Espanha - esse segundo time, aliás, tem Casillas como goleiro. E, meninas, ele vale a pena!

domingo, 16 de maio de 2010

Ah, sim...

Sebastien Loeb continuará sendo o muso supremo e absoluto do Pitacos. Mesmo que eu tenha vontade de sabotar o carro dele às vezes para ver se outro piloto ganha a corrida.

Recomeço

O Pitacos comemora três anos ao final deste mês. Irônico, já que foi exatamente no mês de maio que eu literalmente abandonei esse espaço. COnsequência do Twitter? Pode ser. Mas existem coisas que são impossíveis de comentar em apenas 140 caracteres.

O problema é que, nos últimos tempos, o Pitacos parece que se tornou exclusivamente um blog sobre automobilismo - e, mais especificamente, sobre rally. Adoro escrever sobre isso, e não conheço muitos espaços dedicados ao off road (digo blog no sentido mais pessoal e opinativo, não em um sentido informativo). Mas o ponto é que o Pitacos não nasceu com a intenção de ser um blog sobre rally, nem eu tive a intenção de administrar um espaço sobre isso. Mas o papo foi rolando, as pessoas foram comentando... foi natural.

E aí eu parei. Parei porque cansei, mesmo. Cansei de falar o tempo todo sobre isso. Nessa, perdi uma data importantíssima para mim, a morte de Henri Toivonen, que marca o fim do Grupo B, era de ouro do rally mundial. Fui me lembrar disso neste fim de semana, e apenas por causa de uma conversa com o Grün. Quer dizer, eu estava tão de saco cheio de um blog monotemático (junto? Separado? COm hífen?) que nem escrever sobre algo que é tão importante para mim eu escrevi! E, ao mesmo tempo, não me sentia confortável em escrever sobre outros assuntos aqui. Estão entendo o problema?

Enfim... Mas aí eu lembrei que o blog é meu bebê, meu lugar em que eu escrevo todo aquele monte de bobeira que não cabe no Twitter (outro rio de bobeiras, como vocês podem ver aí do lado). Então é isso. O Pitacos está de volta. Não exclusivamente sobre automobilismo, mas TAMBÉM com pitacos sobre isso. Assim vou ter gosto em comemorar os três anos desse blog tão querido por mim!