segunda-feira, 30 de março de 2009

História em quadrinhos

Fiquei preocupada com minha capacidade intelectual _ou seja lá o que for_ hoje.

Estava lendo o quadrinho da Folhateen (adooooro a Chiquinha!). Quando terminei de ler a primeira tira, pulei do último quadrinho à direita para.... o primeiro quadrinho à direita da tira seguinte!

Sacaram?

Eu não voltei para o quadrinho da esquerda, que é como se lê história em quadrinhos.

Cacete! Será que eu não sei mais ler história em quadrinhos????

domingo, 29 de março de 2009

Feiura tem limite

A Louis Vitton lançou uma sandália mega-hiper-super feia que virou hit. A marca no Brasil já tem 32 nomes na lista de espera para conseguir a aberração.

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Marc Jacobs, estilista que assina o negócio e que já caiu no meu conceito, diz ter se inspirado em máscaras africanas.
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Que as tribos da África não escutem isso. Iriam morrer de vergonha.

Mágica

Assim que acabou o treino classificatório, senti que estava presenciando algo mágico.

A Brawn, um mês de vida, acabava de assumir a primeira fila do grid. Vettel, da Red Bull, largaria em terceiro.

Inimaginável há um ano.

A corrida foi ainda mais mágica. Button de ponta a ponta, Vettel em segundo e Kubica em terceiro. Lindo.

Tão lindo quanto ver uma prova tão misturada, McLaren e Ferrari no mesmo bolo que Williams e Toyota e Toro Rosso e Force India. Sim! Force India! Quer coisa mais mágica que isso?

E como, sei lá, um livro muito bom, reviravolta dramática logo no finalzinho.

Vettel e Kubica se envolveram em um acidente, tentaram continuar, bateram de novo. O piloto da BMW disse adeus, mas o alemãozinho ainda continuou até onde pôde, mesmo com pneu e suspensão dianteira acabados! Se continuasse, ainda terminaria na zona de pontuação _a prova acabou com safety car.

Mesmo assim, a mágica continuou. Porque assumiram segunda e terceira posições Rubens Barrichello e Jarno Trulli, e assim cruzaram a linha de chegada.

Button e Barrichello, dois pilotos já totalmente desacreditados em seus países alcançando um feito histórico.

Trulli? É, esse se fodeu. Tomou uma penal de 25 segundos por passar Hamilton em bandeira amarela e perdeu seu terceiro lugar exatamente para o inglês. Ironia do destino, acho.

Enfim, foi mágico. E é só o começo.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Ah, sim...

Aí do lado, no quadrinho do Twitter, você acompanham alguns comentários meu sobre o primeiro treino da F-1 2009.

Vai começar

Ei, ei!

Eu não esqueci!

São cinco minutinhos, gente. Cinco minutos para começar.

E o que será da temporada 2009 da F-1?

Honestamente, não faço a mínima ideia _anyway, sou péssima em palpite. E não confio em teste pré-temporada _embora, como vocês sabem, a McLaren...ahn... bom, acho que ninguém vai apostar que Hamilton ganhará na Austrália, né? NÉ?

A Brawn vai botar pra quebar? Ou é só fogo de palha? (eu fico com a primeira alternativa).

Uau! Já são 22h28!

Bom, galera. Vai começar. Boa temporada pra todo mundo!

(um minuto!!!!!!!)

terça-feira, 24 de março de 2009

E viva Obama

Assistir à entrevista de Obama pela CNN deixou uma sensação estranha dentro de mim. Não só por causa das coisas que ele falou, mas no fato de ser a primeira vez que eu ouço Barack como presidente dos EUA.

Apesar de já estar no poder há algum tempo, foi só hoje que a ficha caiu: não era aquele sotaque pavoroso que eu ouvia. Eu conseguia ENTENDER o que Obama falava. Tim tim por tim tim.

Foi um momento mágico. Não era só por Obama. Era pela não-presença de Bush.

Hoje, dia 24 de março, minha cabeça finalmente se convenceu de que não é mentira. Bush não está mais lá.

Hoje, dia 24 de março, minha cabeça finalmente se convenceu de que o mundo _ainda_ não está perdido.

segunda-feira, 23 de março de 2009

Culto aos heróis

O Mundial de Rali vive um momento de tédio curiosamente interessante.

Stobart Ford e Munchi's não são exatamente novidades. A primeira merece destaque por ser a líder das "menos favorecidas" _ou seja, as M2. A Munchi's é liderada por um argentino, Frederico Villagra.

A grande novidade seria a equipe Junior da Citroën, com três candidatos ao título de futuro Sébastien Loeb: "Tião" Ogier, Conrad Rautenbach e Evgeny Novikov. Por enquanto, nenhum deles conseguiu deixar de ser apenas um rostinho bonito, e apesar de já ser um passo para alcançar Loeb, é preciso muito mais. Que consegue salvar o novo empreendimento da marca francesa é exatamente o patinho feio da turma: Chris Atkinson, ex-Subaru, que mesmo assim está atrás das duas equipes de fábrica e dos dois principais pilotos da Stobart.

Enfim, a grande novidade está se tornando o grande fiasco. E as grandes promessas parecem apenas blefes.

Na Ford, nenhuma grande novidade. Dois finlandeses e nenhum parece em condições ao título _Latvala, oh, vergonha!, está apenas em sétimo no campeonato. Hirvonen, claro, pode brigar pela vitória, mas o cenário não é nem um pouco favorável.

Sobra Loeb. Após cinco campeonatos, o francês ainda consegue surpreender. Se no começo duvidava que alguém podia ganhar todas as etapas de um campeonato, agora já tenho dúvdas _faltam apenas nove provas... Mas toda supremacia enche o saco. Falar de Sébastien é invitável, mas começa a se tornar desagradável.

Eis que surge o ponto interessante.

Com a saída da Subaru, o futuro de Solberg tornou-se uma incógnita. Mas o norueguês conseguiu montar uma equipe própria e estreou exatamente em seu país de origem. Na hora foi alçado a herói do ano.

Se não bastasse, ainda conquistou um terceiro lugar no Chipre, o que fez com que seu ato se tornasse ainda mais heroico.

Para Portugal, não será apenas Solberg que chamará a atenção. Gronholm é esperado com uma expectativa fora do normal. Correrá com a Prodrive a bordo de um Subaru. Quer coisa mais deliciosa do que um bicampeão pilotando um carro-lenda?

A lógica disso tudo é a seguinte: o WRC continua recorrendo aos seus ídolos para manter-se vivo _e interessante. O rali, em si, é assim. Ainda mais em um cenário como o atual. Já imaginaram se Juha Kankkunen ou Ari Vatanen resolvessem correr algum prova?

Mas não é apenas o cenário atual que facilita o jogo. Se qualquer um dos jovens bonitinhos estivesse dando show, Gronholm e Solberg também seriam esperados com grande entusiasmo.

Algum dia, quando a época for outra, o mesmo estardalhaço será feito em cima de Loeb. Porque não existe nada como ver um bom piloto das antigas dando show pra molecada.

Twitter

O Twitter da Mandy é tão abandonado quanto seu blog. Mas às vezes ela coloca alguma coisa, então fiquem de olho no quadrinho aí do lado!

Ou não.

O Twitter é uma coisa meio Big Brother, né?

sábado, 21 de março de 2009

Zé bonitão?

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É impressão minha ou Max Mosley era bem charmoso no fim dos anos setenta?
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(foto retirada do F1 Nostalgia)

sexta-feira, 20 de março de 2009

Novo negócio

Vou desistir da vida de jornalista.

Isso mesmo. Largarei o jornalismo pra me dedicar ao meu novo negócio: sutiã e calcinha em casa.

Vai funcionar assim: a mulher abre a gaveta e vê que todas as suas calcinhas marcam por baixo do vestido. Mas ela não tem tempo pra ir na loja e comprar alguma coisa. O que ela faz? Liga para o (nome a definir), passa todas as espeficicações e espera a consultora do (nome a definir) chegar à sua casa com as opções!

Para o sutiã, a mesma coisa. Precisa de um que não marque? Ligue para o (nome a definir)!

Mas enquanto o (nome a definir) não existe, continuo me degladiando com um sutiã. E tenho que sair às oito e meia!

Troca o disco

Sinto arrepio toda vez que vejo o nome Ayrton Senna em algum veículo de mídia.

Não, não é emoção ou algo do tipo. É porque eu sei o que virá depois: as conhecidas "viúvas" começam a surgir como formigas quando têm seu formigueiro ameaçado.

Massa comparou Schumacher com Pelé e Senna com Maradona. Pronto. Foi o bastante para que o piloto da Ferrari fosse fuzilado por dezenas de viúvas loucas para gritar seu amor por Ayrton.

Senna não é deus. nem Deus. Apesar de vocês não acreditarem, ele certamente tinha seus defeitos e deficiências como piloto, assim como qualquer ser humano _exceto Sébastien Loeb, mas já começo a suspeitar que ele é um robô.

Então, pelo amor, parem de achar que Senna não pode ser criticado. Ou que as pessoas não podem achar Schumacher melhor.

Tá na hora de trocar o disco, viuvinhas.

Enfim, a lucidez

E é nessa hora que a FIA grita: " se é para o bem do povo e felicidade geral da nação, digo que não haverá mais o ridículo, indefensável, absurdo e cretino novo sistema de definição do campeão!"

"Salvaram o campeonato", disse Vicaria. Que assim seja, graças a Deus.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Sobre o novo sistema de (não) pontuação

Algumas coisas nunca mudam.

A Mandy, por exemplo, está atrasada na discussão de novo. Desta vez perdi o bonde da história do novo sistema de pontos da F-1. Ou a falta dele, pra ser mais específica.

A brincadeira é simples: a pontuação continua a mesma, só que agora tem um valor secundário; o que vale mesmo é o número de vitórias.

E qual é a opinião da blogueira, vocês perguntam.

Eu achei uma merda.

Por quê?

Porque existe um velho dilema: quem é melhor, o que ganha mais corridas ou o que é mais constante? E nessa briga eu fico com a segunda opção.

Acho que constância vale mais do que vitórias. Imagina a _absurda_ situação: o cara ganha metade do campeonato. Na outra parte, beija o muro todas as vezes. Vem cá, um cara que bate em 50% da temporada merece ser campeão? Eu acho que não.

O exemplo é meio absurdo, mas não é impossível _tá, quase. Por isso acho que ter mais vitórias não significa exatamente ser o melhor. E já imaginaram que bizarro ter um campeão com menos pontos que o vice?

Pois é isso. Não concordo com esse novo sistema. Acho que os caras tinham fumado demais antes de irem para a reunião do Conselho.

Bem que poderiam ter instaurado a volta do Grupo B no Mundial de Rali. Aí eu estaria pouco me fodendo pra F-1.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Parabéns sem Tommi

Eu ia fazer um post lindo e emocionante falando de Tommi Makkinen e sobre como o aniversário da minha mãe era mais importante que o tetracampeão do WRC.

Mas aí descobri que confundi os nomes: quem faz aniversário hoje é Timo Makinen, quatro vitórias e nehum título.

De qualquer forma, parabéns, mamãe! Você é mais importante do que todos os campeões de rali juntos _até que o Sébastien Loeb!

De olhos fechados

Confesso: eu fechei os olhos. Foi um ato totalmente inconsciente e automático, assim como o movimento das mãos, que seguravam com força a alça do cinto.

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A brilhante ideia veio na semana passada. Eu falava que não curtia corrida de caminhão, mas senti uma estranha vontade de fazer um trecho dentro de um monstro desses.
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Fui para Barretos com isso em mente. Pra quem eu poderia pedir esse mega favor? Pro André, claro! Pois estava feito. Eu ia fazer a super prime, no domingo a tarde, com André Azevedo.
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Não foi assim que a coisa funcionou. Quando chegou domingo, André teve algum problema e não pôde correr.
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Pensei bem e decidi pedir carona pro Guido. O pedido podia ter fortes consequências: Salvini era o autor dos saltos mais fodas feitos com caminhão. Deu show nas últimas duas provas em Barretos e entortou o chassi no Sertões depois de quase ter alcançado o pórtico de largada (!!!)
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Ué, e daí?
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Mas também não deu certo.
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Surgiu, então, uma terceira opção. "Por que você não vai com o Felício?" Fui.
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Alguém me jogou um capacete e, enquanto andava para o caminhão, coloquei o negócio na cabeça. Na hora percebi que ele estava sambando um pouco, mas não liguei. apertei o máximo que deu e sentei no banco do meio.
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Enquanto ele ia para a largada do circuito, comentou com o navegador que "falaram pra saltar". Aí o cara olhou pra mim e perguntou: "o cinto está bem apertado, né?"
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Puxei mais a alça e segurei com força. Já estava me sentindo meio arrependida.
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O diretor de prova _meu pai, por coincidência_ deu a largada. Merda! Não dava mais tempo de desistir!
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Minha primeira impressão: não tem como seu cérebro ficar no lugar dentro daquela coisa. Sua cabeça balança pra lá e pra cá e eu sentia vontade de colar o pescoço no banco para ver se tudo parava de mexer.
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O caminhão corria e eu me prendia ao banco, arrumava o capacete e agarrava a alça do cinto.
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Logo no começo tinha um saltinho pequeno _nada comparado ao mega salto no fim do circuito. Pois naquela pequena saliência eu já vi o que me esperava.
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A última vez que eu havia entrado em um veículo de rali fora em Erechim, 2006. Corri na super prime com o Tino Vianna, culpa do Costinha, mas foi uma delícia. Nos saltos eu sentia um frio na barriga e o carro voltava ao chão de maneira suave. O Tino é o cara!
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Eu tinha ainda alguma esperança de que correr de caminhão tivesse alguma semelhança a correr em um Lancer _mesmo que tudo indicasse exatamente o contrário.
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As curvas do Tino não eram brutas. As do caminhão, entretanto, me davam a impressão que íamos capotar a qualquer momento.
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O Felício controlava o monstro com precisão. A gente não ia capotar, eu sabia disso. Mas não tirava isso da minha cabeça, talvez até para não pensar no salto do final.
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Mas não adiantou evitar. Ele chegou. Na hora em que ele subia, eu fechei os olhos e agarrei forte a alça do cinto.
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Voamos. Achei que nunca mais íamos voltar ao chão. A sensação de não ter nada embaixo do caminhão é inexplicável. Liberdade. Leveza.
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Mas tudo isso durou poucos segundos. Porque em seguida eu senti um tranco também inexplicável. Cacete, o que era aquilo! Eu cerrei os olhos com ainda mais força e pensei todos os palavrões que conhecia. Ainda tinha mais uma volta e eu estava com vontade de pedir para parar.
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Em todos os meus _muitos_ anos de automobilismo, nunca tinha passado por nada parecido. Já tinha corrido de Evo, Sherpa e o já citado Lancer, já corri de Porsche em Interlagos e Jacarepaguá, mas nada se comparou à experiência do caminhão. É algo dolorosamente único.
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Enfim, o bicho voltou ao chão e continuou correndo. Eu não pedi para parar, mas minhas preces foram atendidas. "A suspensão estourou!" "Não o pneu tá furado". Paramos.
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Foi assim a minha primeira experiência em um caminhão: dolorida e incompleta. Por isso já estou pensando em quem vai me dar carona na próxima vez. Prometo que não vou fechar os olhos.
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(Créditos: foto do Guido - http://www.michelin.com.br/
foto do incrível salto do Felício - Zé Mário Dias)

terça-feira, 17 de março de 2009

segunda-feira, 16 de março de 2009

Saudades do Gronholm

Senti saudade do Gronholm. Eu sei, não é uma coisa muito normal, mas senti. É que hoje é a segunda-feira pós WRC, dia de pegar as aspas de Hirvonen. É sempre alguma desculpa sobre por que ele perdeu o rali dessa vez seguida de algo no estilo "estou confiante para a próxima prova".

Com Gronholm não tinha desculpa. Era simples: ele ganhou porque estava mais rápido. Não fosse por isso, eu que levaria.

Não tem nada mais lógico. Não adianta falar que foi o pneu de cascalho no asfalto, a chuva e o caralho a quatro. O cara estava mais rápido e ponto final.

Estou contando os dias para o Rali de Portugal. Oh, Gronholm! Eu era feliz e não sabia!

quinta-feira, 12 de março de 2009

Boba, boba

Não sei se vocês já repararam, mas certas coisas conseguem me deixar boba, boba.

Damien Rice, por exemplo. Me arrisco a dizer que, hoje em dia, nada me deixa tão boba quanto o irlandês. Só por ele eu pago micos como quase chorar quando vejo que os lugares que eu queria já foram comprados, gritar dentro do carro porque a mulher do rádio falou sobre o show dele e outras coisinhas.

Bom... comprei hoje a Rolling Stone de março e, lá no finalzinho, vi a resenha do show do moço.

O coração palpitou. Foram três estrelas e meia, mas não sei seo máximo são cinco ou quatro, então não consegui saber se a avaliação foi positiva ou muito positiva.

Mas me incomodou ver a interpretação belíssima de Cannonball ser tratada como estripulia. Ao menos no meu mundo estripulia não é uma palavra que expresse algo positivo. Não que seja ruim, mas também não é bom.

Enfim, eu precisava dividir isso com vocês (viram? Eu sou meiga, sensível, carismática um monte de outros adjetivos legais.)

É que o nome dele saiu na Rolling Stone. Aí eu fico assim, boba, boba.

PS: Apesar de amar Closer, concordo quando dizem que a popularização de Damien Rice foi a melhor contribuição do filme. Não querendo reduzir a interpretação de Natalie Portman e Clive Owen ou o roteiro excelente, mas Damien Rice bate todo mundo.

PS2: On The Road, Thiago! Antes que eu compre um exemplar pra mim.

terça-feira, 10 de março de 2009

Sobre o Brasil e o mundo

O IRC significava a volta do Brasil ao cenário mundial do rali de velocidade. Era um passo importantíssimo e tudo deveria ser feito com perfeição _ninguém gostaria de ver uma reprise do WRC de 1982.

Assim seria, assim foi. A organização não deixou a desejar e a prova foi um grande sucesso.

Mas neste ponto algo já estava errado. Muitos perceberam, ninguém comentou: tínhamos apenas 20 duplas brasileiras inscritas.

Vinte duplas parece muita coisa. Mas pegue este número e divida por cinco categorias (N4, A6, N3, N2 e N2 Light) e você terá uma média de quatro carros por divisão.

Na N3, por exemplo, eram dois carros. Na N4, três. A A6 é a que tinha o maior número, seis. Muito ou pouco?

Em outubro do ano passado teve a última etapa do Brasileiro, também em Curitiba. Na N4 eram cinco. Na N3, quatro _o dobro deste ano. Categorias muito caras? Ok, vamos baratear. Na A6 eram onze. Na Light eram 14 _neste ano, três. A N2 tinha o quórum menor, seis _agora eram cinco.

Saíram de campo personalidades cmo Ulysses Bertholdo _problemas de pagamentos com a Chevrolet_ e Édio Füchter _Mitsubishi tirou o patrocínio. Dois grandes nomes do rali brasileiro fora da principal etapa do ano.

Onde eu quero chegar com tudo isso?

Assim que acabou o IRC, muitos já falavam da etapa brasileira de 2010 e na probabilidade do WRC por estas bandas _seguindo o rodízio de etapas estabelecido, seria em 2011.

Estamos crescendo no cenário mundial. Mas o cenário brasileiro está, de novo, encolhendo rapidamente.

Sempre defendi o crescimento do Brasil perante os ralis internacionais. Agora, tenho minhas dúvidas. Porque de nada adianta termos etapas de mundial por aqui se o rali nacional está minguando. Consertemos primeiro as coisa aqui dentro. Aí sim podemos nos preparar para voar longe.

domingo, 8 de março de 2009

Ele veio

O Bruno acabou de me falar que Markku Alén estava, sim, em Curitiba.

Peraí... então o campeão mundial de 1978, vencedor do primeiro rali internacional no Brasil _ocorrido há exatos 30 anos_ aparece por aqui e ninguém escreve uma linha sobre isso?

Ai, ai...

sexta-feira, 6 de março de 2009

Nem em feiura...

Droga. Era pra eu ter feito esse post ontem, quando ainda ligava Brawn GP à palavra feiura.

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Mas sabem como é... você começa a olhar muito e a dizer "é, não é bem assim..." Pronto! Lá se foi meu texto!
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Porque, afinal, nem tudo na ex-tudo-inclusive-Honda é feio. A começar por um dos pilotos. Não, claro que não falo do Barrichello.
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Button foi sempre um dos musos da F-1 atual, e pensar em perdê-lo já dói no coração _e daí que ele não é tão bom piloto assim?

O carro também ficou com um design bem bonito, embora tenha esquecido dos patrocinadores.
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O logo, que eu achei ridículo ontem a noite, começa a aparecer mais apresentável. Estou até aceitando melhor o amarelo-limão!
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A única coisa que resta para chamar de feio são os nomes.
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(sobre isso, escrevi hoje: "Brawn superou os limites da feiura na F-1. A começar pelo nome de sua equipe, lançada ontem a noite: Brawn GP. Segue a tradição de dar seu nome à equipe, mas nesse caso soa como arrogância e ridicularidade. Talvez mesma sensação tenha dado com Bruce McLaren, Enzo Ferrari ou Frank Williams, mas eu não estava lá para julgá-los, já nasci com o nome pertencendo à equipe, não aos homens. Aí pode estar o busílis: para mim, Brawn era pessoa antes de ser coisa; Frank, Bruce e Enzo eram coisas antes de serem pessoas")
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Não tive tempo de falar sobre o nome do carro, mas me lembra muito os robôs de Guerra nas Estrelas: BGP001. Eu não falo isso nem a pau! (ainda o Andrei levantou outra questão: 001? O cara pretende criar 999 carros? "É que ele quer chegar no 007". É, pode ser. Mas será que sobrevive até lá?)
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Enfim, nem em feiura a BrawnGP ganha. Resta a Ross Brawn esperar pelo concurso de piloto mais bonito e, então, inscrever Button. Mas sabem como é... sempre tem Fernando Alonso, Heikki Kovalainen e Kimi Raikkonen...

quarta-feira, 4 de março de 2009

Religando as turbinas

Ok. Depois de pensar muito, decidi não dar explicações sobre o meu desaparecimento temporário.

É porque ele não existe. Assim como muitos outros motivos para muitas outras coisas também não existem. Simplesmente é assim, acho.

(Uma vez uma pessoa me falou que certas coisas não adiantava eu tentar entender. Eram assim e pronto)

Então essa mesma pessoa entenderia que, apesar de eu já ter apresentado uma fila de argumentos, nenhum deles é válido quando tudo está bem. É assim e pronto.

Por isso que no momento eu penso, penso, penso e não consigo entender por que tudo tem de acontecer assim. Mas passa. Acho.

Desabafo? É, pode ser. Embora uma das únicas pessoas que entenderia isso não costuma acessar este espaço.

Enfim, estou de volta. E por mais que vocês não entendam essa mensagem em códigos, é uma pista do porquê eu não posto há tanto tempo.

Tem horas que a nossa única vontade é sentar e chorar.