terça-feira, 22 de setembro de 2009

364 dias depois

Esperei o Grande Prêmio de Cingapura do ano passado com uma enorme ansiedade. Não era pra menos: a primeira corrida noturna da F-1 aconteceria no meu aniversário! Como ainda acreditava em Heikki Kovalainen, torcia para o finlandês. Deu Alonso, mas não me entristeci: o espanhol já foi até tema de um poema meu, então no panic.

E qual será o sentimento em relação à prova de Cingapura?

Não terá uma pessoa que, ao ver o circuito, não lembre dos acontecimentos que marcaram os últimos dias. Que não se recorde da batida de Nelsinho Piquet. Que não pense no banimento de Briatore. Eu, particularmente, acho que Nelsinho não deveria sair impune. Afinal, ele foi cúmplice dessa trapaça. (Já falei aqui o que achei sobre a atitude de Piquetzinho, então fim de papo).


364 dias depois, a prova de 2009 não terá glamour, ansiedade ou euforia. Será nojenta. Não pela corrida em si, mas por tudo que permeia o circuito de Cingapura, toda a lembrança de um domingo vergonhoso _para o mundo do automobilismo e especialmente para o Brasil.


Hoje em dia fico triste por tudo isso ter acontecido no meu aniversário. Bom que este ano ele cai em uma segunda. Assim não corro o risco de ter cenas vergonhosas como aquela batida no dia em que comemoro minhas 20 primaveras.

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