domingo, 20 de setembro de 2009

Mandy 2.0 #8

De início fiquei surpreso com o convite da Amandinha, depois fiquei pensando como ela escolheu a pessoas, imagine: “vários nomes em uma caixinha, ela parece de trás de uma cortina, tira um papelzinho de dentro uma caixa e diz: ‘o felizardo do dia é...’”.

Brincadeiras a parte, adorei a idéia e prontamente respondi que aceitava essa difícil missão. Fiquei muito feliz por ter sido escolhido. Porém, tenho receio de escrever sobre essa pessoa especial, já que ela sabe tão bem escrever e desbancar-me-ia facilmente aqui com sua gramática, vocabulário e geniosidade. Como escrever à altura dela (sei que só ajoelhar já ajudaria um pouco, hehehe)? Só sei que será muito difícil...

Por onde começar? Pensei em vários fatos e cenas para saber o que escrever e como escrever. Eu a conheci no Grupo Noel: eu já velho e ainda no Grupo de Jovens II, e ela ainda baixinha e já no Grupo de Jovens II. Eu a conheci melhor nas saídas para o Roda Grill (eh saudade!) e nas festas na ex-casa dela em São Paulo. E foi em uma destas festas em que ela mais marcou-me, e marcou bem no fundo do meu coração.

Eu tinha conversado pouco com ela naquele dia, em uma festa na ex-casa dela. E em poucos dias eu iria me mudar para o interior para fazer faculdade, isso foi há cerca de 5 anos atrás. Então, fui me despedir dela, tinha que ir embora para minha casa. Ela, então, abraçou-me e chorou, chorou e chorou... Fiquei de coração partido naquela hora, não sabia direito o que falar, não sabia nem que significava tanto para ela. Tantos outros amigos se despediram de mim naquele dia e nenhum tinha demonstrado tanto carinho como ela com minha partida. Eu só conseguia dizer que voltaria algum dia, e às vezes (mesmo tendo voltado poucas vezes nesses anos).

Aquele abraço, aquelas lágrimas, aquele momento me marcaram para sempre fundo no meu coração.

Depois disso foram poucas vezes que nos vimos. No museu do Ipiranga no show do Skank, na atual casa dela em Embu, com os bilhões de animais que ela tem ou que a perseguem (hehehe). Também conversamos algumas vezes pelo MSN: ela não desgruda do computador, seu material de trabalho; e eu que não tenho tempo de sentar na frente de PC (por isso também que eu estou atrasado para entregar esse texto a ela).

A vi entrar na faculdade e ler muitos livros para isso. A vi cansada e feliz de trabalhar com o que sempre quis. Ainda não a vi nervosa, mas feliz, sorridente e animada, vixe!, vi várias vezes, quase sempre!

Ela escreve desde que nasceu fabulosamente. Quando o médico a tirou de sua mãe no dia de seu nascimento, ela pegou a caneta de uma enfermeira e uma folha sobrando por ali e começou a descrever seu nascimento com detalhes emocionantes. Hoje escreve de tudo, principalmente de corridas e carros. Não é minha área, já que mexo com animais, e para mim tendo 4 rodas é carro! Mas adoro ler o que ela escreve.

O coração dela é iluminado, de um tamanho que não sei como cabe naquela mulher de alguns centímetros (hehehe). E gosto de me achar falando que ela é “minha amiga”!!!!!

Amandinha, TE AMO!!!!

Reinaldo Junior é estudante de veterinária e conhece a Mandy desde 2004

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