Terreno diferente, clima diferente, público diferente. Foi, definitivamente, um Dakar diferente.
Com tudo diferente, a organização acabou sendo, também, diferente. Infelizmente, não por um lado positivo.
O que faltou, na verdade, foi conhecimento do local. Porque Argentina e Chile são totalmente diferentes da África. Talvez para provar que o Dakar aqui podia, sim, ser pior que o africano, os organizadores traçaram a rota em lugares que, sob certas condições climáticas, tornavam-se intransponíveis. E dá-lhe tesourada!
Mas não foi só isso. As informações não estavam como nas outras edições. Acidentes não relatados ou com um destaque restrito - lembro-me que, nas outras edições, mortes como a de Pascal Terry não eram colocadas no cabeçalho, em letras pequenas, como se quisessem que ninguém notasse.
Nada, porém, que não possa ser melhorado. Gostei da idéia do rally por aqui, o público é algo sem noção - a organização também precisa aprender a lidar com isso. Há rumores de que a prova já volte para a África no ano que vem - completamente diferente do que se ouviu nos últimos meses, com a confirmação de Buenos Aires até 2011 e o Brasil como passagem já no ano que vem.
Convenhamos, Dakar na Argentina e Chile fica com cara de Rock in Rio em Lisboa. Mas os organizadores precisão pensar bem: na Argentina, o rally ganhou importância única.
Apesar de eu ter ficado toda borocoxô quando anunciaram que a prova cruzaria o oceano e muitas coisas não tenham me agradado nesta edição, me juntaria com prazer aos que lutam para que o Dakar continue por essas bandas.
Se a A.S.O. quiser, ano que vem, certeza, estarei em Buenos Aires!
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
Últimas considerações (II)
Mais um pitaco da Amanda Roldan às 11:25
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