Vou contar uma coisa para vocês: pisar é uma coisa mais difícil do que parece.
Mesmo com o diagnóstico de ruptura de ligamento, o ortopedista me liberou para colocar o pé no chão contanto que eu use aquelas botas imobilizadoras. Já no consultório, fiz o teste. Ele me alertou: "você tem de tomar cuidado para não pisar somente com a ponta do pé. Coloque-o inteiro no chão." Fora isso, disse para que eu tentasse primeiro com a muleta.
Pois a tarefa está difícil. Não é só a dor que, não vou mentir, de vez em quando aparece. Mas, pelo que parece, é o medo de sentir dor. Para vocês terem uma ideia, comemorei como uma criança quando consegui subir a escada do cinema sem muleta e sem colocar os dois pés no mesmo degrau _claro que a mão ficou devidamente posicionada no corrimão.
Com a brincadeira ficando mais séria, dei bye-bye ao segundo rali que eu correria este ano, em Brasília. Quanto à Goiânia, ainda não tenho certeza. Mas farei de tudo para ir, porque não é todo o dia que Carlos Sainz está no Brasil!
Enfim, disse o Panda certa vez para mim: "Em 'Grand Prix', ******** morre no final. Apenas para você nunca esquecer: a vida é difícil."
(Sábado, 17h58: atualizado só para, como diz o Panda, não estragar o fator surpresa do filme.)
sexta-feira, 5 de junho de 2009
Diário de uma perneta (2)
Mais um pitaco da Amanda Roldan às 20:42
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2 comentários:
Pô, Amanda! Você revelou o final do filme! E o pessoal que ainda não assistiu? ;-))
A vida é difícil, Panda.
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