Minha irmãzinha pede para que eu a ajude a estudar português. A matéria, aqueles malditos porquês que me atazanaram a vida inteira (talvez fosse melhor colocar essa frase no prensente).
Lá está:
Por que - início de frase interrogativa
Porque - resposta
Porquê - quando vier precedido por "o"
por quê - final de frase interrogativa
Pelo que me lembre, também aprendi dessa forma. Só depois de anos é que revelaram pra mim que tudo isso estava meio certo.
Isso me faz pensar: por que ensina-se as coisas desse modo para as crianças?
Pegue a matemática, por exemplo: 9 - 3 = 6. 3 - 9, porém, não existe. E depois que falam pra gente: existe sim! É - 6, um número negativo! Que raios de número negativo é esse?
História: Cabral se perdeu e descobriu o Brasil em 1500. Ninguém sabia da existência dessa terra antes. Ele DESCOBRIU. E o Tratado de Tordesilhas, em 1496? Como é que fica? Eles dividiram uma terra fantasma? Dividiram o mar, o vento?
Ou então: D. Pedro II gritou às margens do Rio Ipiranga: Independência ou morte! E, tcharan!, o Brasil ficou independente! Uma oooova!
Não podemos ensinar as crianças a raciocinar? A questionar? Ou será que vamos continuar a ter cidadãos ovelhinhas de rebanho? Mastigar tudo para elas, como se não fossem capaz de pensar?
Infelizmente, acho que já encontrei a resposta.
terça-feira, 15 de abril de 2008
A maneira que aprendemos
Mais um pitaco da Amanda Roldan às 21:07
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