quinta-feira, 17 de abril de 2008

Junho, em Goiânia

A VW vem para o Sertões. Isso já é sabido por todo mundo. É uma coisa legal, demais mesmo, mas não me empolgou tanto assim. Talvez porque ainda não consigo imaginar um bicho daqueles andando na pista do prólogo lá em Goiânia. Talvez porque, afinal, gosto mesmo é do clima do rally brasileiro. Quer dizer, a galera lá de fora vem em um esquema muito mais profissional. Não, essa não é palavra. É frescura, mesmo. Pombas, a moto de Cyril Despres tem mesmo de ficar virada para o fundo da tenda, como se estivesse de castigo? Que grande segredo ela esconde? Eu nunca tive que perguntar "será que eu posso falar com o Bianchinni?", ainda recebendo como resposta "vou ver com ele".

Mas talvez não seja nada disso. O fato é que eu iria até a pé para Goiás se Ari Vatanen viesse. Dormiria ali mesmo, debaixo do viaduto que tem perto do parque de apoio. Ou no estacionamento do Flamboyant, ou em qualquer outro lugar. Ver aquele finlandês compensaria qualquer coisa.

E hoje veio o release da Vipcomm falando que a KTM vem. Eu era fã do Richard Sainct (que corria pela marca austríaca). Ele morreu um dia depois do meu aniversário, e eu fiquei muito mal mesmo. Na época, queria correr de moto de qualquer jeito.

Cyril Despres vem. Marc Coma vem. Jordi Viladoms vem. David Casteu vem. Francisco Lopez vem.

São informações como essas que me fazem querer ligar agora para o hotel e já fazer minha reserva no Centro-Oeste.

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