A máxima é antiga - talvez date de 1977 - mas vale até hoje. Elvis Presley está vivo.
E descubro isso não por que acabei de vê-lo na Argentina - não é lá que falam que ele se esconde? - tomando sol e penteando a vasta cabeleira branca - pois ele já teria alvos fios. Não, digo isso porque acabei de ler um livro de José Jorge Letria, português que sagrou-se como poeta, ensaísta, romancista compositor musical e escritor infantil. E é vestindo a capa de autor para crianças que Letria assina "Elvis, o Rei do Rock".
Fui ao lançamento do livro na Livraria Cultura. Teve show de cover, comes e bebes. E crianças, muitas crianças. Crianças que, sentadas em suas poltronas, sacudiam os corpinhos ao som de Suspicious Minds. Crianças que, na certa, foram levadas até lá por seus pais, pais que na infância e adolescência ouviram Elvis entoar a mesma Suspicious Minds que agitava suas crianças.
Elvis vive. E a maior prova de sua imortalidade são situações como essa, em que crianças têm o primeiro contato com alguém que, mesmo não estando mais por aqui, estará presente em suas vidas. Elas não sabem, mas algum dia estarão cantando Love Me Tender, In the Guetto, Heartbreak Hotel, Just Pretend, Hound Dog e, para encerrar, Can't Help Falling in Love.
Digo isso por experiência própria. Eu já fui uma delas.
E acredito piamente nisso: Elvis, o Rei do Rock, não morrerá jamais.
quarta-feira, 9 de abril de 2008
Elvis não morreu
Mais um pitaco da Amanda Roldan às 22:40
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