Passei uns cinco minutos caçando um antigo post. Achei-o no mês de setembro, dois dias antes do meu aniversário. Nele, falava sobre a aposentadoria de Marcus Gronholm e como, pela primeira vez na vida, torcia pelo finlandês.
O que é estranho, diga-se de passagem. Também já falei aqui que tenho finlandeses como grandes ídolos no esporte a motor, especialmente no rally.
O que importa é que pela primeira vez torci por Marcus Gronholm. Sempre o achei um cara extremamente mal-humorado, e toda aquela rabugentice bastou para que eu criasse um antipatia por ele.
Mas então ele falou que ia se aposentar.
E o que senti por ele naquele dia foi o mesmo que senti por Schumacher quando ele anunciou sua aposentadoria. Ambos dedicaram sua vida ao automobilismo, sagraram-se como grandes pilotos em suas categorias e nem sempre eram muito queridos pelo público (nem por mim, diga-se de passagem). Mas não importa se achávamos os caras um porre. Eles eram grandes e amavam o aquilo que faziam, e por isso já mereciam nossa admiração.
Queria muito que Gronholm conquistasse o tri-campeonato. Da mesma forma que queria que Schumacher se sagrasse octacampeão. A grande ironia é que ambos foram batidos pelos pilotos por quem eu havia torcido nos últimos campeonatos.
Volto a falar de Gronholm pois ontem, dia 5, ele completou 40 anos de vida. Metade desse tempo foi dedicado ao rally.
Pode ser que no próximo dia 5 de janeiro eu não me lembre que ele estará completando 41 anos. E talvez nem sinta mais por não ver seu nome entre os competidores. Mas por ora, sentirei um vazio nas próximas provas do WRC.
E lembrarei que foi ontem que o bi-campeão mundial chegou aos 40 anos de idade.
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008
O bi-campeão faz aniversário
Mais um pitaco da Amanda Roldan às 00:25
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