quarta-feira, 11 de junho de 2008

A verdadeira identidade dos unicórnios

Quando era criança, acreditava em unicórnios. Em unicórnios, fadas, duendes. Fato que me leva a fazer um aposto: Por que diabos eu acreditava em todos esses seres que, jura a Xuxa, são amigos dela, e achava mula-sem-cabeça e curupira um absurdo? Quer dizer, eu tinha medo de lobisomem, mas lobisomem aparece até no filme do Harry Potter, então não acho que seja brasileiro. Fadas e duendes também não são brasileiros, mas a mula, o curupira, a cuca são, não são? O folclore brasileiro não mete medo em ninguém, viu...

Continuando...

Eu acreditava com todas as minhas forças na existência de unicórnios. Meu sonho maior era ver um - depois de ser bailarina do Bolshoi, é claro. Insistia que vira um na Serra das Araras, já no Rio de Janeiro. Por coincidência, era o mesmo lugar que eu também já avistara um leão, já adulto, com juba e tudo.

Cresci e cheguei à conclusão que unicórnios são seres imaginários - acho que esse é o tipo de coisa que você não descobre, tipo o papai noel, você simplesmente pára e pensa: tá, acho que não existe.

Eis que agora uns cientistas italianos vêm falar que eu estava certa! Sim, acharam um "unicórnio" em Prato, na Toscana. O animal, na verdade, é uma corça com um chifre no meio da cabeça. Um mutante. Mas quem disse que unicórnios são geneticamente corretos e têm cara de cavalo?

(como eu achava que vocês não iam acreditar em mim, aqui está o link: http://www1.folha.uol.com.br/folha/bichos/ult10006u411276.shtml)

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