quarta-feira, 11 de junho de 2008

Saudades

Aquele e-mail foi um choque para mim. Li e reli para me certificar que era real. Era.

Engoli o choro que estava por vir e liguei. Dizia a boa educação que nesses casos deve-se ligar. Essa parte do choro, creio eu, você não sabia. Porque também diz a boa educação que nessas horas você deve demonstrar felicidade.

Foi tudo meio rápido. Te conheci era metade de 2004. Uma festa a fantasia, se não me engano. Uma hora estávamos ali, nos apresentando um para o outro, e na outra eu já estava pensando quando te veria de novo.

Eu também me esforcei para não chorar naquele dia. Não tinha noção que aquele "bom, eu tô indo, mandy" ia me fazer falar "não vai". Hoje eu penso como fui egoísta! Vai mesmo, vai viver, realizar seus sonhos! Mas naquele dia eu não estava preparada pra dizer tchau.

Há de concordar que aquela mensagem estava meio saudosista. Uma coisa meio "não sei quando verei vocês de novo". O que você queria? Eu te conhecia a tão pouco tempo, como você ia embora daquele jeito?

Naquele outro dia, foi mais fácil. Parecia que tudo que eu tinha que chorar, chorei naquela festa. Além do mais, estava me penitenciando por tudo aquilo.

Expressões como "quando você vem pra São Paulo?" passaram a fazer parte da minha rotina. Te amo passou a ter importância. Hoje eu fico pensando: quantas vezes a gente fala te amo sem ter o mínimo valor? Então, só para você ter certeza, sempre foi do fundo do coração.

Agora a pouco, quando falei com você ao telefone, bateu aquela saudadezinha de novo. Mas é assim quando pessoas tão queridas moram longe, né?

Obrigada por tudo!

Já dei minha palavra: até 31 de dezembro eu passo aí!

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