segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Foi um jantar no New's, com direito a Milk-shake e Petit Gatteau. Depois, o homem fotografando a meia noite na janela - e duas fofoqueiras vigiando. As conversas na varanda e o sono às seis da manhã. Um almoço com pessoas supimpas. Passeio pelo shopping, pé doendo, Elvis Presley, boina, maquiagem, os sofás da Starbucks.

Acho que o ano acabou melhor do que eu imaginava.

domingo, 30 de dezembro de 2007

5x

Que horas é o vôo?, a mala já está pronta?, quer ajuda?, quantos kits?, tá levando tudo, né?, qual companhia é?, oi, oi, oi, mas já vão entrar?, tchau, boa sorte, boa sorte, boa sorte, me liga quando for embarcar, viu!, e liga quando chegar lá!, no ano novo, liga na meia-noite de lá e daqui!, tchau, boa sorte, volta inteiro, tá?

Café da manhã, almoço, mala, carro, estrada, estrada, aeropoto, guichê, embarque, tchau.

É só mais um Dakar.

sábado, 29 de dezembro de 2007

Leitura obrigatória de férias II

Capitães de Areia - Jorge Amado

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

O pequeno problema na Mauritânia

No dia 24, quatro turistas franceses foram assassinados em Aleg, que fica a 250 quilômetros de Nouakchott. Tudo na Mauritânia.

O Rally Dakar tem oito de suas quinze etapas no país africano. Etienne Lavigne, diretor da prova, voou para lá. Pelo que meu parco francês pôde entender, muitas autoridades da Mauritânia e da França se reuniram e decidiram aumentar a segurança durante a passagem da caravana por lá. O percurso continuará sendo o mesmo.

Segundo informações, existem duas hipóteses para as mortes: assalto ou atentado terrorista. (Lembremos que, alguns anos atrás, houve boatos de ameça terrorista na caravana do rally).

O sexto livro que me faz chorar

Há alguns posts atrás, citei cinco livros que me levaram às lágrimas.

"A menina que roubava livros" vai para o topo da lista. São 479 págimas. Ainda estava na 345 quando as lágrimas chegaram. Sem cerimônia. Apenas começaram a escorrer.

Minha mãe, sortuda que é, já estava dormindo. Caso contrário, agüentaria mais uma chuva de perguntas sobre Max.

(Max é um lutador judeu que mora na Alemanha nazista. Com o tempo, ganhou o status de meu personagem preferido - minha mãe já leu o livro e, lógico, sabe de tudo que acontece com Max).

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Questões Natalinas

Poderia desejar apenas um Feliz Natal. Mas o que isso quer dizer? Afinal, o que é o Natal?

Nesse dia comemoramos o nascimento de Jesus, um exemplo de paz e amor. Não é isso? E montamos árvore, nos empanturramos de comida e compramos presentes pra Deus e o mundo. A árvore já foi montada, preparei uma torta de queijo e confesso que não tenho saco pra pensar em presentes pra todo mundo. E depois que tudo isso acaba, o que sobra?

O que se deseja no Natal? Sinceramente, já falei "feliz natal" para trocentas pessoas, mas o que quis dizer com isso?

Falta lembrarmos o real sentido do Natal, e aplicarmos toda essa magia que une famílias e nos faz desejar harmonia, paz, amor, etc, nos outros 364 dias do ano. Será que conseguimos?

Feliz Natal a todos.

domingo, 23 de dezembro de 2007

Dakar - a magia do deserto

E entrando no clima do rally - que começa daqui a pouco -, quinta-feira foi a festa de lançamento do livro "Dakar - a magia do deserto", do Haroldo e do Ricardo. Quem não foi, perdeu.

O livro está demais. A grande maioria das fotos são do Haroldo e, bom, sobre ele não se tem o que comentar, né? Também temos imagens de Jean Aignan Museau (?), da Re Giorgi e do Ric. É ele também quem assina a parte textual do livro, e pra quem lia os textos dele na Universo Rally sabe como é legal ler o que ele escreve!

Enfim, é a história de dois jornalistas loucos que se aveunturam pelo Rally Dakar, da idéia inicial até a chegada à cidade senegalesa. Li de uma vez só, em uma noite. E recomendo!

A febre dos recalls

Foram trocentos recalls nesse ano. Pelo que andei pesquisando, foram Renault, Fia, Citroen e GM na área automotiva; Long Jump, Gulliver e Mattel nos brinquedos; Kibon na alimentação.

Nos carros, o Logan apresentou problemas três meses após seu lançamento. O recall foi feito para averiguar a montagem da trava do pedal do freio. Mais três meses e os proprietários foram chamados novamente para verificar as rótulas axiais da caixa de direção. Segundo a montadora, "As peças podem causar ruído e possível desacoplamento do sistema de direção do veículo, o que, eventualmente, pode ocasionar acidentes com ferimentos graves ou fatais". Segundo o Uol, 97,5% dos carros vendidos terão de ser checados. O que não entra na minha cabeça é como isso pode acontecer. O carro acaba de ser lançado e, pimba! Seis meses depois já é chamado para dois recalls! Como? Que porra de fábrica é essa que não sabe nem lançar um carro descente?

De acordo com o Jornal do Brasil, foram 256 mil automóveis chamados para verificações.

No setor de brinquedos, a grande vilã foi a China. A Mattel largou na frente, fazendo o recall de 21,8 milhões de brinquedos ao redor do mundo. Um pouco depois, a Gulliver recolheu os brinquedos Magneticts, pois não se adequavam às leis brasileiras, em que o ímã deve ser revestido para evitar acidentes. Em novembro, o Blindeez, da Long Jump foi suspeito de intoxicar crianças no Canadá, EUA e Austrália. O brinquedo possuía a substância GHB, conhecida como ecstasy líquido.

E para fechar com chave de ouro, em outubro a Kibon fez o recall (!!!!!) do Cornetto Chococo devido ao fato de na embalagem do sorvete constar que o alimento nã possuía glúten, o que era mentira, já que a casca do produto possuí a substância. Apenas eu acho isso um absurdo?

Como marcas tão grandes como essas podem cometer erros tão sérios, que colocam em risco tantas vidas?

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Cinco livros que me fizeram chorar

Sou uma chorona, assumo. Choro em filme, seriado, livro. E como hoje estou sem nada para fazer, comecei a lembrar com quais livros mais chorei. Foram cinco:

Mayada, filha do Iraque - O livro foi escrito por Jean Sasson, que também escreveu sobre a vida de uma princesa árabe. Faz um panorama do Iraque a partir da história de Mayada, que veio de uma importante família do país e foi torturada pelo regime de Saddam Hussein.De todo o livro, o último capítulo foi o pior, principalmente sabendo da situação do Iraque nos dias de hoje.

Marley e Eu - Quem não leu esse livro pode pensar que não tem como chorar. Mas o final é bem triste, principalmente para quem gosta de animais. Não contarei o que acontece, mas recomendo a leitura!

Harry Potter e a Ordem da Fênix - É um pouco embaraçoso falar que chorei lendo Harry Potter. Mas chorei. Não conseguia acreditar que Sirius Black, um dos meus personagens preferidos, havia morrido.

Meu Querido Vlado - Acho que não tem como não chorar com as histórias da ditadura. E esse livro conta uma das mais conhecidas, a de Vladimir Herzog, que foi morto pelo regime e figura em uma das fotos mais famosas do período.

Harry Potter e o enigma do Príncipe - Exatamente. Foram dois volumes da série que me fizeram chorar. Nesse, pela morte de Dumbledore. Eu não disse que era chorona?

Oito dias para a partida

Hoje é dia 21. 21 de dezembro.

Só me dei conta do que isso representava há poucas horas atrás. Até então, hoje era apenas dia vinte e um de dezembro. Mas não é.

Faltam apenas quatro dias para o Natal, os presentes embaixo da árvore, a torta de queijo, o bolo de canela e nozes. Dez dias para o fim do ano, para o estouro dos fogos em Copacabana e na Paulista. Oito dias para seguirmos até o embarque internacional e passarmos o próximo mês com o coração na mão.

E o que foi esse ano para mim?

Um relacionamento que não deu muito certo, mas c'est la vie.
Aulas e mais aulas revendo tudo aquilo e, porra!, vocês vêm pro cursinho pra fazer o quê?
Casa nova, cidade nova. E o mesmo problema que nos levou a ter três (quatro) gatos e dois cachorros.
Quintas-feiras que acordavam mais felizes por saber que, algumas horas depois, estaria no aeroporto. Ia trabalhar feito uma condenada, dormir pouco, não conhecer nada. Putz! O que mais eu podia querer?
Uma equipe foda.
Uma amizade que começou de forma peculiar, mas que se estendeu.
A falta daquelas meninas com quem eu podia compartilhar aqueles momentos bobos, como o sapato novo; ou as horas de alegria, tristeza, raiva, ou simplesmente os choros de emoção, por descobrir quão grande é o amor pelo futuro.
A galera de Erechim que não vi, mas que - espero eu - já tenham reservado o meu quarto para ano que vem.
O passeio de X5 por Goiânia com aqueles três que eu adoro demais.
A saudade do veterinário que se mudou para longe, sempre me cobra uma visita, mas ainda não passou aqui.
A primeira vez no kart, os braços e pernas doloridas.
Os últimos momentos da corrida na Granja, os jornalistas completando, aos trancos e barrancos, o acidentado, a volta do que não foi.
A primeira vez em que entrei em um Fórmula Indy.
O último evento off-road do ano, há poucas horas atrás. A fotógrafa que mora em Barcelona, o editor querido, o navegador e sua escola de navegação, os vice-campeões (porque quem ganhou fomos nós), a futura piloto, a navegadora copiona de cabelo, o fotógrafo e o jornalista malucos, a nova integrante da trupe, todos.

Em alguns momentos percebo que, sim, o ano valeu a pena.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Meu quebra-nozes

Sempre quis ter um quebra-nozes. No Natal, assistia a todos aqueles filmes baseados no ballet, e lá estava ele. Um soldadinho, todo ele feito de madeira. Na verdade, eu nem tinha muita noção do que era uma noz. Mas sabia que ele a quebrava, como o nome diz.

Na noite de ontem, vi "O Quebra-Nozes". Mal entro no Teatro Alfa, me deparo com uma mesa cheia de badulaques. Entre eles, vários quebra-nozes. Uau.

Subimos, sentamos em nossos lugares e esperamos o espetáculo começar. Atrasado, claro.

Até o final da festa de Natal o ballet fluia bem, mas a cena da batalha dos ratos foi meio... trash. Fim do primeiro ato, saímos para o saguão mortas de fome. Novamente cruzei com a mesinha. E com os quebra-nozes.

Na segunda parte, Clara e o príncipe já estão na Reino dos Doces. Cada passo dos bailarinos, cada nota das músicas de Tchaikovsky enchiam os olhos. O pás-de-deux da Fada Açucarada com o príncipe foi um porre. Mas diante de todo o resto, isso é irrelevante.

Quando saímos do teatro, não tive dúvidas: corri para comprar o meu quebra-nozes. Entrei no carro saltitante e com um sorriso de orelha a orelha. Acho que agora sei como Clara se sentiu quando ganhou o seu quebra-nozes.

Só agora perceberam?

No Rally dos Sertões ele não correu. Ontem, na coletiva da Equipe, tinha uma plaquinha "João Franciosi - piloto categoria carro" (mesmo que Franciosi estivesse dentro de um avião nesse momento).

E mesmo assim, leio em alguns lugares uma certa surpresa pelo fato de Klever Kolberg não correr o Dakar 2008. Sério que ninguém ainda tinha se tocado disso?

Todas sonhavam em ser bailarinas

Sou uma bailarina frustrada.

Sim, faço parte daquele graaaaaaande grupo de mulheres que, quando pequenas, sonhavam em ser bailarinas. No meu caso, me preparava para fazer parte do Bolshoi.

Comecei a fazer ballet quando tinha um pouco mais de dois anos (ainda morava no Rio). Fiz uns oito anos de dança. Oito anos obrigando meus pais irem naquelas apresentações chatas que só colégios sabem fazer. Pare na sexta série, por causa de uma apresentação. Uma história longa.

No final do ano passado, me aventurei pelo mundo das sapatilhas de ponta. Comprei a minha e fui pra aula, agora sem grandes ambições "balleísticas". Fiz uns quatro meses de aula, mas por causa de um problema no dedão já citado aqui, tive de parar.

Mas foi depois desse segundo período de ballet que passei a dar mais valor às bailarinas. Professoras de ballet são chatas, não te deixam comer o que você quer e sempre seguem a lógica "se você não vai ser flexível por bem, será por mal". (Eu, graças a Deus, sempre tive uma puta flexibilidade).

Ontem, quando fui assistir "O Quebra Nozes", era só isso que me passava pela cabeça. Como aquelas pessoas ali no palco eram presistentes. Quase heróis e heroínas. Quantas horas de ensaio por dia para fazer aqueles passos parecerem tão naturais?

Não. Passar a vida inteira sentindo dor nos pés não é pra mim.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Race of Champions

Alemanha bateu Finlândia na final da Copa das Nações. Mattias Ekstrom foi novamente o Campeão dos Campeões. Se era o resultado que eu esperava? Não, não era. Sem Sebastien Loeb no páreo, achava que Michael Schumacher levaria a melhor. E acreditava que ia dar Finlândia.
Na primeira competição, a Copa das Nações, Schumacher e Vettel levaram a melhor sobre Kovalainen (olha ele aí!) e Marcus Groholm. Na Corrida dos Campeões, Schumi até foi para a final. Mas de novo morreu na praia.

Mas mesmo que a vitória não tenha ido para a Finlândia, existe um dado interessante a ser comentado: desde que a Copa das Nações foi criada (1999), os países nórdicos quase sempre têm um representante no primeiro lugar. Nesse ano foi Mattias, duas vezes campeão da DTM, sueco. Ano passado, além desse mesmo cara, Heikki e Marcus abocanharam a Copa das Nações. Ponto para a Finlândia. Em 2005, Tom Kristensen e Mattias Ekstrom (ele de novo?). 2004, Heikki como Champion of the Champions. 2003, a exceção (Loeb e uma salada mista de nacionalidades levaram). De 2002 a 1999, Finlândia (Piloto, piloto, piloto, país).

O quê será que os nórdicos têm?

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Leitura obrigatória de férias I

A menina que roubava livros - Markus Zusak (tradução de Vera Ribeiro)

Faap in London

Dentre as coisas muito úteis para se fazer em uma sexta a tarde, optei por assistir um filme com as irmãs Olsen. Aquelas mesmo, que fizeram metade dos seriados americanos que já passaram no SBT. Nesse filme em especial, as irmãs iam para Londres participar de uma simulação da ONU. E enquanto o filme ia passando, minha cabeça viajava para a Faap.

Ano passado participei do II Fórum Faap de Discussão Estudantil. Funciona assim: juntamos um grupo e nos inscrevemos. Na inscrição, escolhemos um país de cada continente para representar. A Faap que dá o veredicto final. Meu grupo pegou a Nigéria.

Cada país possui delegados em alguns comitês. A Nigéria estava no Comitê de Direitos Humanos, na Organização Mundial do Comércio, ECOFIN e CE. Fui escalada para o CDH, cujo tema era "terrorismo e direitos humanos".

Passamos mais ou menos um mês pesquisando sobre aquele país africano. Perdemos aulas e mais aulas (não que o fato de estarmos presentes na sala mudasse algo). Entramos no site da ONU, da Humans Right Watch, qualquer coisa que pudesse nos dar alguma luz.

Minha participação não foi das maiores. Fiz parte do grupo que definiu o que era terrorismo, me juntei aos outros países africanos para conseguirmos verba no combate ao terrorismo. Mas passei bons momentos naquele lugar.

Já no primeiro dia nos deparamos com Cláudio Lembo. Descobrimos que o cara não tem queixo e que nunca se deve sentar na primeira fileira enquanto ele estiver falando. No CDH, nada era normal. Na apresentação od comitê, Bino tirou uma viola e começou a tocarm (enquanto isso, a OMC discutia sobre o aborto). Enquanto o CS entrava em crise (ninguém entra, ninguém sai) devido a um ataque ocorrido no chifre da África, nós ficamos um pouco decepcionados ao descobrirmos que podíamos andar tranqüilamente pelo corredor (nunca vou me esquecer de uma delegada correndo en direção ao banheiro e gritando "meu Deus, nós vamos entrar em crise!").

No último dia, ainda consegui cair de cara no chão (meu salto prendeu na mesa). Foram quatro dias de plaquinhas levantadas, conversas em frente à Kopenhagen (como se escreve isso?), jantares no The Fifities, Coffee Breaks, reuniões, moções, e no final de tudo, não sabíamos o nome de ninguém (era Nigéria, Quênia, Zimbábue, Congo - e isso para citar apenas os africanos!).

E mesmo não sendo a minha área, posso dizer que os dias que passei na Faap foram essenciais na minha vida.

Heikki Kovalainen

Em 2004, Heikki Kovalainen bateu Sebastien Loeb e Michael Schumacher na Race Of Champions. Depois disso, um martelinho batia em minha cabeça: "Heikki. Heikki. Heikki."

Veio a estréia da GP2 em 2005, Kovalainen ganhou a primeira prova da categoria e sagrou-se vice-campeão. Depois disso, foi contratado como piloto de testes da Renault, e fez bons treinos nessa função.

Achei que o cara ia estourar nesse ano. Mesmo. Mas o ano começou de forma desastrosa, e a galera até fazia piadas. As coisas melhoraram um pouco, e Heikki conseguiu um segundo lugar na prova do Japão. Terminou o ano em 7º.

E aí começou o capítulo "para onde vai Fernando Alonso". E dentre todas as alternativas, veio a mais óbvia: Renault, equipe em que foi bi-campeão. Seu companheiro de equipe, Nelsinho Piquet.

E Heikki, o que seria do finlandês? E hoje saiu a resposta, bem previsível, aliás. Kovalainen vai para a McLaren, equipe que perdeu todos os seus pontos na temporada desse ano por roubar informações da Ferrari, que lançou Lewis Hamilton. Que a formação do time será formidável, como disse a nota do time, não tenho dúvidas. Mas, como? Kova será uma espécie de Rubens Barrichelo na era Schumacher? O que será do finlandês na equipe? Quão diferente será o tratamento dado para cada um dos pilotos?

Como bem disse o site Grande Prêmio, seu "melhor resultado na F-1 é um segundo lugar, obtido no chuvoso GP do Japão. O vencedor foi Hamilton."

Vai longe!

Roldán passa por teste para obter permissão

O cara não foi bem nos testes pela Force India, já está quase descartado pela equipe. Mas com um nome desses, tenho fé de que ele ainda será grande na fórmula 1!

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Milan x Boca Juniors

Até eu, que sou quase uma mula em futebol (internacional, então, nem se fala) sabia que a final do Mundial de Clubes ia ser esse.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Erechim - o show não parou

Há três anos atrás, me vi envolvida com a luta para ter de volta o Sulamericano em Erechim. Não conhecia a cidade pessoalmente, mas sabia que era um puta show, e achava injusto que punissem a cidade e a comunidade ralizeira por causa de uma prova de racha clandestino (era esse o motivo que escutei na época).

Em 2006, fui parar na pequena cidade para acompanhar o 9º Rally Internacional de Erechim. Consegui arrumar um quarto de hotel quinze dias antes do rally, um quarto pequeno, aconchegante, com um banheiro gigantesco (quase do tamanho do quarto), sem frigobar (quem precisava de geladeira com aquele frio?). Como só liguei duas semanas antes, todos os hotéis e casas de conhecidos estavam ocupados, e já cogitava em acampar no parque de apoio, até que o moça do hotel descolou o aposento.

Fiz o levantamento com Helena Deyama e Andrea Portas. Vi o Tedesco ser vaiado na sexta-feira. Subi a Sete de Setembro com os navegadores, entregando bala para o pessoal da cidade (eles, não eu). Descobri que não tinha nada de exagero quando me falavam do grande público que ia acompanhar as provas. Vi um garoto de sete anos perguntando para o pai do Paulo Lemos (e imaginei que a população infantil de Erechim era formada por um monte de "mins" quando criança). Corri com Tino Viana. Tive uma puta cãimbra na panturrilha. Passei um frio condenado, tomei chuva, fiquei com lama até a alma. Nunca respirei tanto rally. Me diverti pacas.

A prova de BH do Mitsubishi MotorSports desse ano caiu no dia do X Rally de Erechim. Como trabalhava no campeonato, não pude ir. Mas já anotei na minha agenda: final de abril/começo de maio estarei lá. Além da grande festa do rally, Erechim ainda vai comemorar seus 90 anos e 100 de colonização. Sem falar que quem assume a presidência do EAEC no ano que vem é Rodrigo Scha, companheiro de tardes de conversa.

E se em 2004 o mote da campanha para a volta do Rally de Erechim era "O show não pode parar", digo agora: o show não parou!

Ninguém o quer

Minha irmã, minha própria irmã, está rejeitando o meu bolo.

Nunca mais coloco canela em comida. (Com exceção do bolo de maçã do Natal)

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

O tal bolo de canela

Nunca fui uma má cozinheira. Aprendi a fazer arroz rápido, e nunca o deixei empapado. Não tive a mesma sorte com macarrão: minha única tentativa resultou em um "unidos venceremos".

Neste ano, resolvi me aventurar pelo mundo dos bolos. Mas nunca me satisfiz em seguir a receita piamente. Trocava os tipos de chocolate, misturava ingredientes, fazia dois sabores. O último, porém, não terminou bem.

Ontem, assistia àquele programa de culinária do GNT, festa com Nigella, acho, e me encantei com o uso da canela. Decidi colocar um pouco de canela no bolo. Acontece que não tinha muita noção de quanto deveria usar, e acabei colocando demais.

Não é que seja impossível de comê-lo. Mas está um pouco enjoativo, o gosto da canela se sobrepõe muito ao do chocolate. Lembro-me que, enquanto estava fazendo o bolo, ainda coloquei um pouco mais de Nescau. Fiz a mesma coisa quando cortei uma fatia para experimentá-lo. Mas não consegui amenizar o gosto forte da canela.

Férias

Eis o balanço dos meus dois primeiros dias de folga:

- Um vidro de condicionador caiu na minha cabeça;
- Acordei cedo;
- Joguei Super Trunfo;
- Olhei o jornal;
- Assisti Ana Maria Braga enquanto fazia academia;
- Assisti desenho japonês;
- Assisti seriado americano;
- Assisti jornal;
- Coloquei canela demais no bolo, o que o torna quase não comestível.

Pois é. Os primeiros dias de férias foram uma porcaria.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

O bizarro mundo dos sonhos

Estava sentada no chão do que parecia ser o pátio coberto do CEB, meu antigo colégio. Na minha frente, dois lápis, duas canetas pretas, uma borracha, um apontador. O material para a prova da Cásper.

Sentado em uma mesa estava meu pai, que conversava com uma mulher. Um tempo depois, ela se levantou e colocou, junto ao meu material, uma borracha do Paris Dakar.

Levantei-me do chão e encontrei-me com o ator daquele filme sobre vinhos, Sideway, ou algo assim. Saímos do pátio e entramos no que parecia o estacionamento do Shopping Flamboyant, de Goiânia. Na frente da construção havia uma pista de kart, e eu e o cara (que chamaremos de Fred) estávamos vestidos com macacões muito semelhantes àqueles que aluga-se no kartódromo da Granja Viana.

Entramos na construção, que estava mobiliada com mesas e cadeiras (íamos fazer uma prova, afinal!). Um pouco depois descobrimos que teríamos de fazer uma dinâmica, válida para o teste. Cai no mesmo grupo que Fred, e logo assumimos a dianteira da turma. Nos reunimos atrás de um carro, quase que o Mate, de Cars, e discutimos o que iríamos fazer. Fred então deu a idéia de interpretármos uma música sobre sapinhos, patinhos, pintinhos ou qualquer coisa do tipo.

A grande pena é que acordei logo depois disso, então não consegui saber como foi nossa brilhante apresentação.

TPV VIII

E é isso. Acabou. Aleluia! Dia 14 sai o veredicto. O resultado de uma prova estranha, com algumas respostas muito suspeitas. Como de praxe. (Solano que me desculpe)

Valeu, Túlio!

É isso que tenho a dizer depois da vitória de Túlio e Gilvan.



Crédito da foto: Cronospeed

O centésimo post

Eram 23h quando vi a nota no IG. Achei que era um piada de mau gosto, muito mau gosto. A ficha foi caindo em conta-gotas. Ping, ping, ping.

É estranho quando alguém do automobilismo morre. Pode ser o ban-ban-ban, aquele que está sempre na mídia, ou o quê chega sempre nas últimas posições. Não importa, era um dos nossos. Conhecia? Não. Mas tínhamos algo em comum, um amor tão grande por esse esporte que nos levou a direcionar nossas vidas a ele.

O mundo gira, a corrida segue.

O centésimo post desse blog. E que Rafael Sperafico fique em paz.

sábado, 8 de dezembro de 2007

Uma tarde no Paulista

Cara sozinho, cara sozinho, cara sozinho, mulher sozinha.
Meeu!! Eles vendem terno com botão dourado!! Eca!
Putz!! Olha o cabelo daquele cara!!
Olha, aquele é bonito!
Olha, aquele também tá sozinho...não, pera... ele tão sozinho ou tá com aquele outro cara?
Mulher sozinho... não pera!! Homem sozinho!
Ow... aquele cara não acabou de sair do McDonalds?? O quê ele tá fazendo lá de novo?
Mas o garoto tá segurando a mochila na mão!
Homem sozinho... não, esse você já contou! Já?
Olha o cara de bermuda florida! Ele tá com uma sacola d'O Boticário! Será que é presente pra namorada? Eu acho que é de Natal! Ah, não... acho que ele tá esperando ela chegar pra entregar o presente...
Cadê o cara de bermuda florida? Eu quero ver ele entregando o presente pra namorada!
Nossa, o garoto vai jogar a mochila lá embaixo!
Terno de botão dourado, terno de botão dourado!
Aquele ali é bonitinho!
Com filho também é mulher sozinha?
Cara sozinho! E perdido!
O cara de camiseta verde de novo?
Ops! Disfarça!
Não, a bolsa dela não combina com a roupa!
Homem sozinho...e correndo muito! Tô falando, ele vai cair da escada.
O cara de bermuda florida!

(Vendo o The Police, Du!)

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Across The Universe

"Jude viaja na década de 60 pela América à procura de seu desconhecido pai e acaba se apaixonando por Lucy. Quando o irmão de Lucy, Max, é chamado para lutar na Guerra do Vietnã eles se envolvem em campanhas pela paz. Tudo isso tem como pano de fundo a revolução social dos anos 60 e a explosão musical dos Beatles" (Sinopse do filme Across The Universe)

Pisamos na Paulista já certas de que não iríamos assistir Tropa de Elite. Foda-se se todo mundo fala desse filme, se é faca na caveira e se o senhor é um fanfarrão, xerife. Não íamos e ponto final.

Descemos a Augusta e chegamos no Unibanco Arteplex. O cinema ainda estava fechado, só abriria às duas, nos informou o senhor. Faltavam 25 minutos.

Mais alguns passos e entramos n'O Pedaço da Pizza. É um restaurante com mais duas filiais, onde a pizza é vendida em pedaços, generosos e saborosos pedaços. O ambiente é gostoso e aconchegante.

Eram duas horas quando paramos na frente do cinema e começamos a discutir que filme iríamos assistir. Ficamos entre "A Vida dos Outros" e "Across the Universe". O segundo ganhou, em parte graças à minha brilhante argumentação "A trilha sonora é dos Beatles!" Ainda na bilheteria peguei o papelzinho com a sinopse do filme (essa aí em cima).

A sinopse, é bom dizer, não reflete nem metade do que é o filme. O começo é meio estranho, parecendo mais um musical adolescente, uma espécie de High School Musical. A coisa muda de cara após a mudança de Jude e Max para Nova York, e quando o segundo vai servir no Exército você não consegue mais lembrar que o começo foi tão trash. Aliás, essa cena é uma das melhores do filme. A história não é previsível, e a trilha sonora consegue abrilhantar ainda mais o trabalho de Julie Taylor. Denso foi o melhor adjetivo que achei para descrevê-lo.

Um destaque especial para a parte em que toca Let It Be, uma das mais bonitas. Hey Jude também merece ser citada.

Across the Universe, um filme que honra o trabalho dos Beatles!

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

"A lembrança daquilo que te faz querer estar ali"

A frase acima foi escrita por Cássio Pires em suas 25 dicas de coisas para levar no domingo, dia da prova da Cásper Líbero. Era o 25º item.

Essas poucas palavras me levaram a uma crise de choro enorme e repentina. Nervosismo para a prova? Descarto. Consegui fazer FMU, Fuvest e PUC sem um grama de estresse (no máximo alguns litros de remédio de nariz e folhas de lenço de papel). Passei na primeira em terceiro lugar e, mesmo assim, nenhuma lágrima foi derramada. O que fez com que eu quase me afogasse em lágrimas foi exatamente a lembrança daquilo que me fez chegar até aqui.

Decidi o que realmente queria fazer durante o Dakar 2003, primeiro em que meu pai correu. Acordava cedo, dormia tarde só esperando alguma coisa passar na TV (em uma rápida busca, encontrei essa história em dois lugares: na minha sempre querida Universo Rally, 14ª edição, e aqui ). Escolhi o jornalismo quase que do mesmo jeito que muitos decidem por essa profissão: a vontade de mudar o mundo. No meu caso, queria mudar o jeito que a mídia nacional tratava o rally.

No final de fevereiro, em Campos (RJ), chegou em minhas mãos a primeira edição da Universo Rally. Aquela revista que recebi naquela cidade, longe pra caramba de tudo e sem lugar descente pra comer (passei o final de semana vivendo de Bobs), me encantou. Era a primeira que tinha como público alvo a galera do rally e de cara recebeu o status de minha publicação de cabeceira (sim, caros! Fui uma menina-moleca, que tinha como briquedos favoritos a bola e os carrinhos e, como revista preferida, uma que falava de carros. Capricho, Atrevida e Querida não tiveram sucesso comigo).

A minha vontade de mergulhar de cabeça no jornalismo veio quando enviei um texto meu para o Detlef, que hoje está na Mitsubishi. Pouco depois, Det me mandou um e-mail me passando o endereço do Ricardo Lopes, que naquela época estava na Universo. Na mensagem também constava uma conversa entre os dois, na qual Ric cogitava em publicar meu texto. Era 2003, e eu tinha apenas 13 anos.

Passei a manter contato (leia-se atazanar demais) com Denis de Almeida (editor da UR) e com Ricardo. Já me passava pela cabeça que algum dia eu estaria trabalhando naquela revista dos sonhos.

A Universo Rally durou quatro anos. A última edição que tenho é a de número vinte e quatro, e a única que não se encontra em minha coleção é a décima sétima. Da décima quarta tenho umas seis, pois foi a primeira vez que tive um texto publicado em uma revista. Nutro até hoje um carinho grande por Denis e Ricardo, principalmente por terem levado essa revista até onde podiam.

O ponto em que quero chegar é que esse foi o princípio de tudo. Foi graças àquele primeiro Dakar e à possibilidade de ver um texto meu impresso nas páginas da Universo Rally (fato que só se tornou realidade um ano depois) que eu cheguei até aqui. Se hoje eu olho com brilho nos olhos o trabalho dos jornalistas, se tenho estes como ídolos e exemplos, se posso afirmar com tanta certeza que é essa vida que quero pra mim, o começo certamente está entre aquele Dakar e aquela revista.

Eu talvez ainda não tenha alguns dos outros 24 itens da lista. Mas o 25º, você pode apostar: esse eu já tenho há muito tempo.

TPV VII

Indireto = Com
Direto = Sem

Não concordo. E isso não vai entrar na minha cabeça.

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Antas, perdoem-me

Luciano Castro, deputado federal e líder do PR na Câmara, é uma anta. E das grandes.

O cara é um daqueles que defendem o voto secreto no Congresso partindo do princípio que, se for aberto, o povo também terá de abrir seus votos.

Mas ele não conseguiu entender que, para os eleitores, o voto secreto é assegurado pela constituição, além de ser algo essencial para uma democracia. Ele mesmo, Luciano Castro, usufrui desse direito durante as eleições.

Ele também não entende que está no congresso exatamente para representar o povo, que o elegeu por meio do voto secreto (teoricamente, pelo menos, ele nos representa). O senhor Luciano Castro deve satisfação aos seus eleitores, e o voto aberto é uma das ferramentas para que analisem se ele merece se eleger nas próximas eleições. Se eles, como congressistas, não querem revelar seus votos, ema, ema, ema. Nós, que somos representados por eles, queremos.

Uma anta, pois, o senhor Castro.
Ops! Desculpem-me, antas.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

O final de semana em tópicos

- Fui pra prova da PUC com sinusite, me sentindo mal, querendo ficar em casa. Acabei de checar o resultado: fui mal, bem mal.

- Não fui no Amigos, um dos únicos que não acompanhei. Meu pai foi tetra-campeão da prova, ao lado de Ingo Hoffmann (que foi bi). Além disso, os dois terminaram o campeonato na vice-liderança (sinônimo de "mais dois troféus-volantes em casa").

- Saí da prova e fui direto para o hospital, onde supreendentemente me diagnosticaram com uma sinusite e, oh!, me receitaram amoxicilina.

- Meu pai chegou cansado, minha mãe chegou cansada, o que resultou na minha estadia em casa enquanto, aqui do lado,começava as 500 milhas. Bendita hora que escolhi para não tirar minha carta!

- O começo do jogo Brasil X Japão foi uma porcaria (sempre que o time para qual estamos torcendo perde, o jogo foi uma porcaria). O Brasil foi reagindo, e eu gritando na sala: "Bota o Samuel!" Desejo atendido no final do terceiro set.

- Betto, que corria pela Red Bulletin Racing, ficou pendurado na grade da pista. Tony Kanaan e Rubens Barrichello foram hepta-campeões da competição. A equipe dos jornalistas ficou em 66º, 247 voltas atrás dos vencedores.

- Fui na inauguração da árvore do Ibirapuera (ou de São Paulo, sei lá! Aquele troço cônico perto do Ibira!). O ponto alto foi a galera vaiando Kassab, enquanto eu gritava (para desespero de minha querida mãe) "Vagabundo! Respeita os doentes!"
A parte negativa foi que, acabado o show de fogos de artifício, a base em que os fogos se encontravam começou a pegar fogo. Os bombeiros tentaram apagar e uma parte da estrutura caiu. Só que, nessa parte, ainda havia fogos não estourados... Machucou um bocado de pessoas, isso aí....

- Mikko Hirvonen ganhou seu terceiro rally no ano, segundo metendo pau em Loeb e Groholm (no Japão, os dois estavam fora da corrida). A prova poderia ser dividida assim: metade para Hirvonen, metade para Latvala.
Sebastien sagrou-se tetra-campeão e Marcus nos deixa órfãos de seu humor característico.

- Corinthians rebaixado. Na verdade, todos os outros tópicos são irrelevantes diante da importância desse acontecimento.

domingo, 2 de dezembro de 2007

Grêmio desde criancinha

É... título auto-explicativo...

Uhuuuuuuuuuuuuuuuuuuul!!!

É segundona!!!!!!