Sempre quis ter um quebra-nozes. No Natal, assistia a todos aqueles filmes baseados no ballet, e lá estava ele. Um soldadinho, todo ele feito de madeira. Na verdade, eu nem tinha muita noção do que era uma noz. Mas sabia que ele a quebrava, como o nome diz.
Na noite de ontem, vi "O Quebra-Nozes". Mal entro no Teatro Alfa, me deparo com uma mesa cheia de badulaques. Entre eles, vários quebra-nozes. Uau.
Subimos, sentamos em nossos lugares e esperamos o espetáculo começar. Atrasado, claro.
Até o final da festa de Natal o ballet fluia bem, mas a cena da batalha dos ratos foi meio... trash. Fim do primeiro ato, saímos para o saguão mortas de fome. Novamente cruzei com a mesinha. E com os quebra-nozes.
Na segunda parte, Clara e o príncipe já estão na Reino dos Doces. Cada passo dos bailarinos, cada nota das músicas de Tchaikovsky enchiam os olhos. O pás-de-deux da Fada Açucarada com o príncipe foi um porre. Mas diante de todo o resto, isso é irrelevante.
Quando saímos do teatro, não tive dúvidas: corri para comprar o meu quebra-nozes. Entrei no carro saltitante e com um sorriso de orelha a orelha. Acho que agora sei como Clara se sentiu quando ganhou o seu quebra-nozes.
quarta-feira, 19 de dezembro de 2007
Meu quebra-nozes
Mais um pitaco da Amanda Roldan às 17:39
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