Sou uma bailarina frustrada.
Sim, faço parte daquele graaaaaaande grupo de mulheres que, quando pequenas, sonhavam em ser bailarinas. No meu caso, me preparava para fazer parte do Bolshoi.
Comecei a fazer ballet quando tinha um pouco mais de dois anos (ainda morava no Rio). Fiz uns oito anos de dança. Oito anos obrigando meus pais irem naquelas apresentações chatas que só colégios sabem fazer. Pare na sexta série, por causa de uma apresentação. Uma história longa.
No final do ano passado, me aventurei pelo mundo das sapatilhas de ponta. Comprei a minha e fui pra aula, agora sem grandes ambições "balleísticas". Fiz uns quatro meses de aula, mas por causa de um problema no dedão já citado aqui, tive de parar.
Mas foi depois desse segundo período de ballet que passei a dar mais valor às bailarinas. Professoras de ballet são chatas, não te deixam comer o que você quer e sempre seguem a lógica "se você não vai ser flexível por bem, será por mal". (Eu, graças a Deus, sempre tive uma puta flexibilidade).
Ontem, quando fui assistir "O Quebra Nozes", era só isso que me passava pela cabeça. Como aquelas pessoas ali no palco eram presistentes. Quase heróis e heroínas. Quantas horas de ensaio por dia para fazer aqueles passos parecerem tão naturais?
Não. Passar a vida inteira sentindo dor nos pés não é pra mim.
quarta-feira, 19 de dezembro de 2007
Todas sonhavam em ser bailarinas
Mais um pitaco da Amanda Roldan às 13:26
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