Há três anos atrás, me vi envolvida com a luta para ter de volta o Sulamericano em Erechim. Não conhecia a cidade pessoalmente, mas sabia que era um puta show, e achava injusto que punissem a cidade e a comunidade ralizeira por causa de uma prova de racha clandestino (era esse o motivo que escutei na época).
Em 2006, fui parar na pequena cidade para acompanhar o 9º Rally Internacional de Erechim. Consegui arrumar um quarto de hotel quinze dias antes do rally, um quarto pequeno, aconchegante, com um banheiro gigantesco (quase do tamanho do quarto), sem frigobar (quem precisava de geladeira com aquele frio?). Como só liguei duas semanas antes, todos os hotéis e casas de conhecidos estavam ocupados, e já cogitava em acampar no parque de apoio, até que o moça do hotel descolou o aposento.
Fiz o levantamento com Helena Deyama e Andrea Portas. Vi o Tedesco ser vaiado na sexta-feira. Subi a Sete de Setembro com os navegadores, entregando bala para o pessoal da cidade (eles, não eu). Descobri que não tinha nada de exagero quando me falavam do grande público que ia acompanhar as provas. Vi um garoto de sete anos perguntando para o pai do Paulo Lemos (e imaginei que a população infantil de Erechim era formada por um monte de "mins" quando criança). Corri com Tino Viana. Tive uma puta cãimbra na panturrilha. Passei um frio condenado, tomei chuva, fiquei com lama até a alma. Nunca respirei tanto rally. Me diverti pacas.
A prova de BH do Mitsubishi MotorSports desse ano caiu no dia do X Rally de Erechim. Como trabalhava no campeonato, não pude ir. Mas já anotei na minha agenda: final de abril/começo de maio estarei lá. Além da grande festa do rally, Erechim ainda vai comemorar seus 90 anos e 100 de colonização. Sem falar que quem assume a presidência do EAEC no ano que vem é Rodrigo Scha, companheiro de tardes de conversa.
E se em 2004 o mote da campanha para a volta do Rally de Erechim era "O show não pode parar", digo agora: o show não parou!
quarta-feira, 12 de dezembro de 2007
Erechim - o show não parou
Mais um pitaco da Amanda Roldan às 23:13
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário