domingo, 23 de dezembro de 2007

A febre dos recalls

Foram trocentos recalls nesse ano. Pelo que andei pesquisando, foram Renault, Fia, Citroen e GM na área automotiva; Long Jump, Gulliver e Mattel nos brinquedos; Kibon na alimentação.

Nos carros, o Logan apresentou problemas três meses após seu lançamento. O recall foi feito para averiguar a montagem da trava do pedal do freio. Mais três meses e os proprietários foram chamados novamente para verificar as rótulas axiais da caixa de direção. Segundo a montadora, "As peças podem causar ruído e possível desacoplamento do sistema de direção do veículo, o que, eventualmente, pode ocasionar acidentes com ferimentos graves ou fatais". Segundo o Uol, 97,5% dos carros vendidos terão de ser checados. O que não entra na minha cabeça é como isso pode acontecer. O carro acaba de ser lançado e, pimba! Seis meses depois já é chamado para dois recalls! Como? Que porra de fábrica é essa que não sabe nem lançar um carro descente?

De acordo com o Jornal do Brasil, foram 256 mil automóveis chamados para verificações.

No setor de brinquedos, a grande vilã foi a China. A Mattel largou na frente, fazendo o recall de 21,8 milhões de brinquedos ao redor do mundo. Um pouco depois, a Gulliver recolheu os brinquedos Magneticts, pois não se adequavam às leis brasileiras, em que o ímã deve ser revestido para evitar acidentes. Em novembro, o Blindeez, da Long Jump foi suspeito de intoxicar crianças no Canadá, EUA e Austrália. O brinquedo possuía a substância GHB, conhecida como ecstasy líquido.

E para fechar com chave de ouro, em outubro a Kibon fez o recall (!!!!!) do Cornetto Chococo devido ao fato de na embalagem do sorvete constar que o alimento nã possuía glúten, o que era mentira, já que a casca do produto possuí a substância. Apenas eu acho isso um absurdo?

Como marcas tão grandes como essas podem cometer erros tão sérios, que colocam em risco tantas vidas?

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