sábado, 4 de julho de 2009

The end

Verdade seja dita, não acompanhei esse Sertões do modo que devia. Depois da empolgação da largada, as coisas deixaram de ser tão emocionantes.

Na chegada em Natal, três das quatro categorias já estavam praticamente decididas. Nos quadriciclo, deu Cristiano Batista; Zé Hélio novamente levou o título entre as motos, sem ter nenhum outro competidor que pudesse lutar com ele; entre os caminhões, Edu Piano e sua trupe também levaram fácil.

A excitação da prova sobrou para os carros. Primeiro porque foi essa categoria que o Sertões mais judiou, com 31 dos 55 carros que largaram chegando em Natal. Depois, foi a única que teve disputa pelo primeiro lugar até o final. Embora o desejo de todos é ver um confronto brasileiro em terras tupiniquins, Sainz x Nasser foi uma boa corrida. No fim deu o espanhol, vencendo por 1min09s _para melhorar disputa, ele teve um erro de navegação na última especial, enquanto seu companheiro de equipe venceu. Assim, o título só foi decidido quando o pentacampeão mundial chegou, em terceiro.

Embora eu não tenha acompanhado com a devida atenção, esse Sertões foi uma boa despedida da menoridade. Uma prova que vai ficar marcada, creio eu, por dois momentos distintos: o primeiro, triste. A explosão da TR4 de Heleninha e Jô, na reta final da prova.

O segundo, feliz e _ por que não?_ esperançoso. O convite para Neves e Bampi correrem pela melhor equipe de Cross Country da atualidade, que, com certeza, brigará pelo título do Dakar. Na coletiva em Goiânia, Neves disse que só dependia dele para chegar ao maior rally do mundo pela Volks. Pode ser que não venha a acontecer, pode ser que, como disse Nasser, a equipe já esteja fechada para a prova, mas a dupla brasileira não deixou a desejar. E embora eles não tenham ficado entre os três primeiros, acho que os dois fizeram um bom trabalho. Vamos ver. Até dezembro, muita água vai rolar.

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