Não acho que ficar cofabulando sobre a causa mortis das pessoas seja algo saudável e útil para se fazer. Há algum tempo, divulgaram qual foi a causa da morte de Aytorn Senna. Se não me falha a memória, foi a história da barra de direção. Mas eu ficava me perguntando... e daí? O que muda, realmente? Senna não está mais ou menos morto porque, trocentos anos depois, falaram do que ele morreu.
Tudo isso para dizer que, na quinta-feira, divulgaram o que causou o acidente de helicóptero que matou Colin McRae, seu filho Johnny e mais dois amigos da família. Tal divulgação não poderia ser mais inútil: a perícia não conseguiu descobrir o motivo. O que se sabe é que a licença de McRae tinha expirado em fevereiro de 2005 e que o campeão de 95 voava em condições perigosas, mantendo o helicóptero a uma velocidade alta e em uma altura muito baixa. Resumindo: o escocês foi imprudente demais no voo.
Mas qual é a real importância desta informação? Quinze de setembro de 2007 vai ser lembrado com mais ou menos tristeza pelos amantes de automobilismo em geral - e do rali, em particular - porque (não) descobriram o que aconteceu naquele dia?
Não acho. Isso não vai mudar a imagem que cada um tem de Colin McRae. Ainda mais um laudo que, no final, só faz especulações. E eu não preciso de laudos para especular.
sábado, 14 de fevereiro de 2009
Sobre a morte de McRae
Mais um pitaco da Amanda Roldan às 13:36
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário