domingo, 3 de agosto de 2008

França, Finlândia, Finlândia, Hungria, Brasil [1]

Um final de semana finlandês.

Na Hungria, ia dar verde e amarelo. Felipe Massa fez uma largada fantástica e deixou as duas McLaren para trás. "Uau" foi minha reação imediata. Quem viu sabe do que estou falando.

A corrida seguiu tranqüila. Já pro final, Hamilton, que até então ocupava a segunda posição, teve um problema nos pneus, foi pros boxes e saiu em nono. A vitória de Massa parecia certa.

Mas faltava a bandeira quadriculada.

E foi a três voltas dela que a Ferrari de Felipe Massa fez bum.

Heikki Kovalainen, que vinha em segundo, assumiu a ponta, e ali se manteve até o final.

E aí vocês me perguntam: e você não saiu comemorando feito uma louca pela casa?

Na hora do pódio, não conseguia tirar o sorriso do rosto. Até parei para ouvir o hino da Finlândia com atenção. Quando Heikki lenvantou o troféu, fiquei até emocionada. Mas uma parte de mim ainda estava pensando em Felipe Masssa.

Não digo isso pelo fato da bandeira nacional, etc. Acho que tem um pouco disso, também. Mas o ponto chave é a frustração do piloto, sem importar a nacionalidade. Fiquei pensando que, enquanto Kovalainen estava lá, transbordando alegria, Massa estava desconsolado. E é triste ver um cara que fez uma largada espetacular e manteve-se na ponta a corrida inteira perder o pódio por um problema que não tem relação com ele.

Mas ali estava Kovalainen, sorriso no rosto, troféu em mãos. Junto dele, Timo Glock, que fez uma corrida excelente - o cara chegou em segundo, gente! -, e Kimi Raikkonen.

Mas e agora, senhor Kovalainen, como fica a vitória de Cingapura?

(Para quem não sabe, a primeira corrida noturna da história da Fórmula 1 cairá bem no meu aniversário. E a primeira vitória de Heikki na categoria estava programada exatamente para esse dia)

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