quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

PS: eu te amo

A garota no shopping tinha uma saia extremamente curta. não digo curta normal. Digo curta a ponto de conseguirmos ver parte da sua bunda.

Não que, depois daquele filme, isso importasse muito.
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Quando a Durão falou "vamos assistir PS: eu te amo", não fiquei muito entusiasmada com a idéia. Mas já era um pouco tarde, era a sessão mais próxima, eu não tinha escolha. "Minha amiga falou q ela se casa no final!" "E você tinha que contar?" "Mas ela disse que não fazia muita diferença!"
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Nem "O Ano em que meus pais saíram de férias" ou "Zuzu Angel" conseguiram fazer com que eu derramasse tantas lágrimas quanto em PS: eu te amo. Na verdade, não tinha idéia sobre o que era o filme. Para mim era apenas uma comédia romântica. Alguns pontos são engraçados, claro, mas classificaria como drama. É como se o tempo todo passasse pela minha mente: e se acontecesse comigo?

Para quem não sabe, a história é o seguinte: Holly e Gerry estão juntos há nove anos, moram nos Estados Unidos. Ela, americana. Ele, irlandês. E daqueles bem bonitos, que fazem você querer arrumar as malas e ir para o país europeu.

Gerry morre. Sim, ele morre. E é nessa parte que você começa a chorar. Não se iluda, você só vai parar quando o filme acabar. Por que depois disso, Holly descobre que seu marido, antes de morrer - ele estava com tumor no cérebro -, deixou diversas cartas prontas para ela. E você chora, chora, chora.
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Mas agora você deve estar pensando: "Ela chora até com livros!! Como vou acreditar que o filme é mesmo tão triste?"

Na hora em que entrei no banheiro, pelo menos metade era de meninas que acabaram de sair daquela sessão. Todas pareciam Rudolph, a rena de nariz vermelho.

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