O filme que mais queríamos ver era a comédia francesa "A Quase Verdade". Por esse motivo ficamos um pouco decepcionadas quando vimos que na nossa sala passaria Paranoid Park. Talvez a melhor atitude de um espectador é não ir com muita sede ao pote, não pensar "Uau, esse filme vai ser demais!" Quando li a sinopse de "Paranoid Park" no site do HSBC (A trama de "Paranoid Park" concentra-se em um grupo de jovens skatistas, entre eles um garoto de 16 anos que numa noite ao se reunir com amigos para se divertir no parque, acaba se envolvendo em um estranho assassinato), achei que o filme não seria lá grandes coisas. Não conhecia o trabalho de Gus Van Sant, e não conseguia ver como um enredo simples poderia desembocar em um filme excepcional.
O menos é mais.
O que vale no filme é a sua forma. A narrativa é não-linear e os dialogos não são muito comuns.
"A Quase Verdade", por outro lado, né um filme que só vale a pena pelo lado da comédia. O resto pode ser descartado. Tem um excesso de histórias, o que o torna confuso às vezes. O final é um tanto absurdo, principalmente no que diz respeito à cantora francesa. As relações entre os personagens poderiam ser mais bem exploradas (talvez perde-se um pouco o status de comédia). Saí da sala com a sensação de ter assistido uma novela da Globo em duas horas.
Por mais que seja raro achar uma crítica boa desse filme, "O Hotel de Um Milhão de Dólares" foi o que mais gostei. O que mais encanta em toda a trama é Tom Tom e sua relação com Eloise e Skinner (Jeremy Davies, Milla Jovovich e Mel Gibson).
Os dois filmes que menos esperava ver foram os melhores; o outro serviu apenas para dar algunas risadas e apreciar a beleza do interior francês.
Nunca julgue um filme pela sinopse e comentários (ou seja, não deixe de assistir "A Quase verdade" só por que eu falei que o enredo deixaria Manoel Carlos orgulhoso! Vai que você não acha isso...).
segunda-feira, 14 de janeiro de 2008
O primeiro Noitão - os filmes
Mais um pitaco da Amanda Roldan às 20:01
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