Verdade seja dita, a Subaru tinha motivos para dizer sayonara ao WRC. Depois do começo do domínio de Sébastien Loeb, vinha rolando ladeira abaixo. Verdade é, também, que David Richards já havia confirmado que o novo carro, S15, iria estrear cedo na temporada de 2009.
Chocou. Muito. Porque a Subaru era a equipe mais tradicional do WRC atual. Era a primeira equipe que vinha na cabeça quando se falava em Mundial de Rally. É a Subaru dos finados Richard Burns e Collin McRae e do semi-morto Petter Solberg. Em meu imaginário, era a marca suprema: no dia em que eu tivesse um Subaru Impreza WRX, não era necessário qualquer outro carro. Tudo porque só a Subaru conseguia me transportar de tal maneira às pistas mundiais.
Cabe pensar por que essa saída em bando do automobilismo. A Audi é exceção, mas as outras três - Honda, Suzuki e Subaru -, além da coincidência (?) de serem japonesas, não tinham resultado expressivo em suas categorias. A crise, então, poderia ser um bode expiatório. Para a Honda, claro, sair da Fórmula 1 foi uma economia monstra: ela gastava os tubos na equipe. Mas no WRC, a coisa é diferente. Primeiro, o dinheiro gasto é menor; segundo, o campeonato funciona muito mais como um desenvolvimento dos carros do que a Fórmula 1; terceiro, existe uma identificação com os veículos muito maior.
Portanto, valeria mesmo a pena sair do campeonato por causa da crise? Ou ela seria apenas uma desculpa?
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
A saída da Subaru
Mais um pitaco da Amanda Roldan às 15:15
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