O ano, 2003. O mês, agosto.
Foi ali que voltei a acompanhar a fórmula 1. Na época, Michael Schumacher desfilava toda sua supremacia pelas pistas do mundo. Naquele mês de agosto, lá pelo dia 20 e alguma coisa, Fernando Alonso venceu sua primeira prova, na Hungria. Foi quando achei que o mundo da F1 tinha solução, Schumacher não reinaria para sempre. Um pouco mais de dois anos depois, o espanhol era coroado como campeão, e eu gritava pela casa de felicidade.
Eu estava na oitava série quando Alonso ganhou pela primeira vez. Naquela época, estudávamos em literatura poesia surrealista - até hoje tenho que esse tipo de poesia é uma arte meio fumada. Professores de literatura/redação e de educação artística estão sempre tentando criar novos escritores e artistas plásticos. Pois a professora inventou que todo aluno deveria criar poesias surrealistas. As melhores seriam expostas na mostra cultural. Fiz quatro, uma delas eleita para figurar no evento. Não era a que eu queria, confesso. Aquela era em homenagem a um amigo meu, bem bonita, mas a que mais gostei foi outra. E, se a minha professora não soube apreciar tal forma de arte, deixo para vocês a minha obra-prima:
Sem título
No chão, a terra
No asfalto, um rosto bonito
Uma roda voa no ar
Com suas asas de metal
Aplausos para o jovem
Banhado em champanhe
Salve Alonso! Salve a Espanha!
domingo, 19 de outubro de 2008
Aula de literatura
Mais um pitaco da Amanda Roldan às 17:35
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário