quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Home, sweet home

Fiz minhas as palavras de Golçalves Dias quando pisei no chão de Guarulhos. Foram catorze dias na terra do Tio Sam, catorze dias comendo lixo e mais lixo. Com o tempo vou contando os detalhes dessa viagem. Começo por Chicago, minha última parada - excluo Miami, já que só parei lá para dormir e pegar o avião de volta pra casa.

O sábado em Chicago foi punk, como já disse aqui. Revi toda a minha história com o jornalismo e por pouco não fiz uma cagada gigante. Fiquei perdida no meio daquilo tudo e mais do que nunca vi quão importante é o apoio que sempre tive de muita gente nesse tempo. Tenho que agradecer a todo mundo, em especial ao Panda, à Alê e ao Fábio. Se não fosse por eles...

Foi uma corrida fantástica. Ver aquela disputa entre o Helinho e o Wheldon ali, de camarote, foi algo indescritível. Tudo, o domingo foi um dia pra não esquecer. A chegada foi fenomenal, só quem viu, sabe - e fiquei sabendo que certa emissora fez todo mundo broxar quando resolveu mostrar AJ Foyt rodando...

Também não dá pra deixar de falar de Raphael Matos, que fez um final de semana foda - perdeu a ponta da prova nas últimas voltas - e garantiu o título - depois, na sala de imprensa, Antinucci secava os olhos a toda hora. Deu até dó dele...

Mas o mais incrível mesmo foi ver como a Danica Patrick é a sensação da Indy. De todos os motorhomes, o dela é o que ficava mais cheio de gente na frente - aliás, quase fui atropelada por ela.

(Momento Maria Gasolina: Dan Wheldon realmente é lindo pra cacete! Mas um cara que tem 300 pares de sapato...sei não...)

Na hora que fui pegar o trem de Joliet para Chicago pela última vez, deu até um aperto no coração. Já passava das oito da noite, tudo já estava escuro, nem pude aproveitar o caminho direito. As casinhas com piscina, as estações naquele estilo meio europeu, as filas de carro esperando o trem passar... era tudo meio bucólico, de certa forma combinava com a situação em que eu estava.

Só uma coisa que não me agradou: o quarto em que eu estava era perto demais da rua. Acostumada com o silêncio, dormi no máximo umas três horas por noite. Humpf...

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