Cinco dias sem postar. Antes, uns três. Antes disso, mais uma semana. E, pelo que posso obversar, o blog ainda tem uma boa audiência. A todos vocês, mil desculpas pela falta de postagem e um muito obrigada por continuarem entrando nesse blog quase abandonado.
Dentre as várias coisitas que tenho para contar, devo dizer que hoje tive uma das experiências mais insanas da minha vida.
Como vocês não sabem, fui trabalhar na Porsche GT3 Cup. É uma coisa fantástica. Imagine tendas, sofás, tudo ali no meio do pitlane. Nos boxes, mesas e cadeiras para o almoço. Único.
Em certo momento, um capacete foi para em minhas mãos. Minha missão era sentar num banco de passageiro de um Porsche e dar umas voltas em Interlagos. Ok.
Eu não tinha noção do negócio. Não tinha A MÍNIMA noção de como era. Dei umas quatro voltas no circuito e saí do carro enjoada. A primeira desde que eu era pequenininha. O negócio é totalmente diferente do que estou acostumada.
A primeira coisa que pensei quando pisei pra fora do carro foi "agora eu entendi!".
Criada no meio da poeira como fui, a tocada de carros de rally sempre me deixou a vontade. Já sentei ao lado de Riamburgo Ximenes, Tino Vinna e Klever Kolberg. Estive a bordo de uma Evo, já senti o carro pendular e percorri as dunas de Natal.
Mas na pista - constatação mais do que óbvia -, a coisa é totalmente diferente. O Ingo certa vez falou que a única coisa de semelhante era que tanto na pista quanto na terra, o veículo tinha quatro rodas e um volante. As freadas antes de cada curva, cacete! Nunca no rally isso ia acontecer! As próprias curvas são feitas de maneira completamente diferente!
Como já disse, tudo isso é óbvio. Mas você entrar em um carro e falar "cara, saquei o negócio!" é surreal. Passei a imaginar como a coisa seria se o autódromo inteiro fosse feito de terra. Ia ser no mínimo divertido.
Aliás, queria deixar aqui um muito obrigada pro Pandini e pro Mattar, que me proporcionaram uma tarde divertidíssima e cheia de histórias do automobilismo!
sexta-feira, 25 de julho de 2008
Mil Desculpas (novamente...)
Mais um pitaco da Amanda Roldan às 23:03
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