quarta-feira, 16 de julho de 2008

Baque

O fato já tinha passado pela minha cabeça. Não agora, mas há alguns anos, quando alguma outra coisa estourou por aí. Mas o que significa um nome?, perguntaria Julieta. E ela mesma diria que a rosa terá o mesmo doce aroma seja qual for o seu nome.

O nome surgiu quando o mundo quase virou de cabeça para baixo. Naquele tempo, talvez a ingenuidade não permitisse a ligação dos fatos. E mesmo quando permitiu, a negação era clara.

"E o que é um Montéquio? Não é mão, nem pé, nem braço, nem rosto, nem qualquer outra parte de um homem".

E quando a relação estava quase que completamente apagada - por fatos que surgiram há nem um mês atrás -, eis que surge o momento do baque. Era? Era.

A pequenice do mundo fica mais latente quando não queremos vê-la.

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