quinta-feira, 27 de março de 2008

Sobre inutilidade

Meia-noite de ontem, o Uol anunciava: o Big Brother Brasil 8 acabou. Rafinha, nascido Rafael Ribeiro Medeiros de Carvalho, levou o milhão oferecido ao vencedor.


Big Brother é um programa lamentável. Um sem-número de pessoas se posta na frente da TV para assistir a uma galera que passa o dia todo entre piscina, sala, cozinha, quarto, e sei lá mais o quê, sempre fofocando sobre outros integrantes do grupo e armando picuinhas. Como isso? Quer dizer, quem é esse sem-número de pessoas que perde tempo vendo aspirantes a celebridade fazendo nada em uma casa?


Não estou levantando a bandeira contra reality shows. Mas se realmente a vida é pra ser gasta na frente de uma televisão "vivendo" a vida de outros, que esses outros pelo menos façam alguma coisa melhor. O que aconteceu com No Limite, aquele programa apresentado por Zeca Camargo em que os participantes se ferravam em provas de resistência, dormiam na mata e eram eliminados pondo os nomes em um urna?


(Texto originalmente escrito ontem, no meio da tarde)

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