el rally de los hermanos

Todo ano faço planos de ir ao WRC da Argentina.

A prova foi nesse final de semana. Enquanto uma galera estava passando frio em Córdoba, eu estava aqui, sem internet, às vezes sem luz. Saí na sexta a noite, ontem fui a um churrasco (e aí vocês chegam à conclusão de que eu não assisti à Fórmula Indy - o que é meio mentira, porque vi os primeiros minutos da corrida).

Quem levou foi Sebastien Loeb. Mikko Hirvonen liderou a prova na sexta, mas uma pedra e uma suspensão quebrada o tiraram da prova. Latvala, finlandês de 22 anos que ganhou o rally da Suécia, também teve problemas com uma pedra - atingiu o motor de arranque. No domingo, ainda ganhou duas das três especiais, terminando em 15º.

No final, o pódio ficou assim: Loeb, Atikinson e Sordo. Solberg manteve a segunda posição até a SS19, quando parou.

No Ereshow, no Blig do Gomes e no Caçadores de Poeira vocês podem conferir relatos da galera que esteve por lá. Leiam os relatos de Flávio Gomes. Ele conta toda a sua impressão da sua primeira prova de WRC.

E eu, sem internet aqui em casa, não pude nem tentar concorrer a um livro sobre o Grupo B autografado por Walter Rohl! (A promoção acabou no dia 28....)

Mas ano que vem, WRC, Argentina, quem sabe....

(Para não passar em branco, Dixon ganhou a primeira prova da Indy, enquanto Dani Pedrosa, em Jerez, levou a melhor na MotoGP)

(Ops... o campeonato está assim: Loeb - 30; Hirvonen - 25; Atkinson - 22; Latvala - 16; Galli - 11. E quem sentiu a minha tristeza por não concorrer ao livro, pode já encomendá-lo para o meu aniversário aqui.)

Sobre inutilidade

Meia-noite de ontem, o Uol anunciava: o Big Brother Brasil 8 acabou. Rafinha, nascido Rafael Ribeiro Medeiros de Carvalho, levou o milhão oferecido ao vencedor.

Big Brother é um programa lamentável. Um sem-número de pessoas se posta na frente da TV para assistir a uma galera que passa o dia todo entre piscina, sala, cozinha, quarto, e sei lá mais o quê, sempre fofocando sobre outros integrantes do grupo e armando picuinhas. Como isso? Quer dizer, quem é esse sem-número de pessoas que perde tempo vendo aspirantes a celebridade fazendo nada em uma casa?

Não estou levantando a bandeira contra reality shows. Mas se realmente a vida é pra ser gasta na frente de uma televisão "vivendo" a vida de outros, que esses outros pelo menos façam alguma coisa melhor. O que aconteceu com No Limite, aquele programa apresentado por Zeca Camargo em que os participantes se ferravam em provas de resistência, dormiam na mata e eram eliminados pondo os nomes em um urna?

(Texto originalmente escrito ontem, no meio da tarde)

A volta de Da Matta

Era agosto de 2006. De repente, chega aquela notícia: Cristiano Da Matta sofreu um acidente gravíssimo. Algo que envolvia um cervo e uma batida.

Foram dez dias até que o piloto brasileiro saísse do coma. Lembro-me que chorei pra caramba no dia em que isso aconteceu (já falei aqui que sou uma chorona). Aos poucos, foi se recuperando. Saiu do hospital.

Meses depois, Fábio Seixas encontrou o piloto mineiro em Santa Catarina (o post está aqui).

E hoje, leio no blog do mesmo Fábio que Da Matta volta a correr esse ano! Vai ser em maio, em uma prova de GrandAm, em Laguna Seca.

Uma notícia que me deixou bastante feliz, sem dúvida.

Bem-vindo de volta, Cristiano!

Resquícios de uma festa

- às vezes nos solidarizamos com pessoas que não gostamos muito
- mais dois volantes para casa? Aaah, não!
- "o Kassab apertou minha mão..."
- o nome é estranho, a aparência é duvidosa... mas é bom!
- "eu vou pra Franca, tá?"
- ele: você tá fazendo o que mesmo?
ela: jornalismo, oras!
ele: bem que eu tava achando familiar isso que você tava falando!
ela: e você esperava que eu fizesse o quê?
- Ric!
- algumas pessoas vão ser sempre queridas
- e eu só bati palma por causa do França!

E fica a pergunta: depois do kart, que caminho aqueles moleques seguirão?

Futuro de sucesso

Não me lembro ao certo como ela apareceu. Só sei que, de repente, Renan Calheiros tinha uma filha com uma jornalista, e quem entregava o dinheiro era um cara de uma empreiteira. Era Mônica Veloso (não o cara, a jornalista).

Pouco tempo depois, ela já estava na capa da playboy (que vendou feito água), lançou um livro e, até onde eu sei, foi contratada pelo SBT para apresentar um programa - Vrum.

Imaginem, então, o que espera Andrea (ou Andreia?) Schwartz, cafetina que participou de toda a história da queda de Eliot Spitzer, ex-governador de Nova York!

Propaganda enganosa

Na Austrália, seis carros conseguiram terminar a prova.

A previsão para a prova da Malásia era de chuva, muita chuva. Tempestade, na verdade. Já estava até abrindo uma banca de apostas para quantos carros terminariam a corrida.

Dormimos na sala, eu e meu pai. Na verdade, teria sido mais fácil esticar a madrugada até a largada, mas optei por duas horinhas de sono. Nesse momento, já se sabia que os meteorologistas malaios eram um bando de fanfarrões.

Foi uma hora e meia de sono perdida. Sol, pista larga, e apenas três carros saindo nas primeiras voltas (Bourdais, Timo Glock e Rosberg).

O ponto alto foi a "disputa" pela liderança da prova. Massa em primeiro, mas não conseguia abrir. Quando o brasileiro entrou pro pit stop, Raikkonen cravou duas puta voltas, parou e voltou como líder. A patir daí, foi se afastando cada vez mais de Felipe (que, voltas depois, abandonou).

Depois disso, a mariposa que pousou na Tv ficou mais interessante. A única coisa que me matinha acordada era a transmissão da Bandnews FM (sabe a tática tira-o-som-da-televisão-e-liga-o-rádio?). Tá, a expectativa de ver o Heikki terminando na frente do Hamilton ajudava, também.

Cinco pilotos fora - o motor Ferrari de Vettel estourou na volta 41 - Raikkonen em primeiro, Kubica em segundo e Heikki em terceiro. Seguidos por Trulli, Hamilton, Weber e Alonso.

Se a corrida do Bahrein, daqui a duas semanas, seguir os moldes dessa prova, pelo menos terei dormido a noite toda.

(Apenas para constar: Raikkonen - 11 pontos; Massa - 0. É...)

Dica manjada

Nunca, NUNCA confie naquela história de "vou dormir mais cinco minutos, daí eu acordo".

(um possível pensamento de Felipe Massa após faturar a pole: chupa, Autosprint!)

O ducentésimo

Eu nunca tinha assistido a Cidade dos Anjos.

É triste, bem triste.

E Nicolas Cage está fantástico. Mas isso não é novidade pra ninguém.

Aliás, esse post inteiro não é novidade para ninguém. Meio mundo já assistiu a esse filme!

(Já ouvi Iris, do Goo Goo Dolls, umas quatro vezes nos últimos minutos. Já a achava maravilhosa. Agora vejo que ela é simplesmente fantástica!)

Estou indo dormir. Pelo menos duas horas de sono até acordar novamente.

Quem fica com a pole hoje?

Estudar pra quê?

Desde a semana passada eu pus na cabeça: feriado vou tirar para estudar. Tem trabalho de teoria da comunidação e história da comunicação pra fazer, coisas para passar a limpo. Não saio de casa!

São três da tarde do primeiro dia. Acabei de voltar pra casa. Amanhã, já programo cinema. A fórmula 1 não conta como distração, afinal, quatro da manhã eu não vou pegar em livro.

Meu único consolo é que minha mãe, que também havia tirado o feriado para terminar sua monografia, está deitada no sofá a minha frente, mexendo no celular.

O feriado vai ser tãããããão produtivo!

Previsões para a Malásia

1 - Eis o cronograma para a prova:

Treinos Livres - daqui a pouco, às 23h; amanhã, às três da manhã; sábado, 0h
Treino Oficial - sábado, 3 da matina
Corrida - domingo, 4h

2 - Assim será a prova da Malásia:

Os carros entram no circuito com uma forte chuva. Logo alguns ficam pra trás. Surge um tornado. Mais carros param. Goadzilla ataca o autódromo. Mais baixas. Os que sobraram são atacados pela bola gigante do primeiro Indiana Jones.

Enquanto isso, in a far, far away galaxy, Lewis Hamilton passei por Sepang, pronto para mais uma vitória na temporada.

É, por que realmente NADA afeta Hamilton.

O mundo é um ovo

Uma conversa entre meu pai e o pai da amiga de minha irmã:

"É, esse troféu é do Dakar"
"Você foi pro Dakar?"
"Aham"
"Poxa... será que você conhece o Franciosi?"

Franciosi... o piloto que foi pra Lisboa com o meu pai. Campeão do Sertões.

É super amigo do cara.

O mundo é um ovo.

Caçadores de Poeira

Foi na segunda-feira que o mundo do rally ganhou mais um meio de divulgação. Na verdade, o Caçadores de Poeira só estréia oficialmente na próxima terça, mas o blog dos jornalistas Fabrício Migues e Thiago Vinholes já está no ar! Sugiro que vocês entrem!

Aqui está o endereço: www.cacadoresdepoeira.com.br

O terceiro noitão (e a primeira dormida)

Na primeira vez, a estética de Gus de Vant me conquistou, o filme que mais esperávamos foi uma decepção e parece que só eu gostei do sessão surpresa.

Em fevereiro, apesar de incomodar e abordar um tema bastante delicado, XXY foi um pouco chato; La Comunidad também não foi grande coisa e o aguardado Sweeney Todd, apesar de ser bom, foi aquém das nossas expectativas.

Talvez por isso não estávamos muito preocupados com os filmes que assistiríamos naquela madrugada. O que mais importava era o passeio em si. Mesmo assim, já sabia que o tema era "Sexo, drogas e Rock'n'Roll" e que passaria "Smiley Face" e "Partículas Elementares", embora não soubesse nada sobre nenhum dos dois.

Entramos na fila do HSBC já um pouco tarde, dez e meia, mais ou menos (e não vou dizer que a culpa foi minha). Ainda faltavam Mike, Marquinhus e Lívia se juntarem ao grupo. Esperamo-los até às onze e quinze, quando a última citada finalmente chegou.

Partimos para O Pedaço da Pizza cantando "love makes the world go round" alegremente. Só que a pizzaria é muito longe, já eram onze e meia... é, acabamos na porcaria do Mc Donalds.

Chegamos atrasados na sessão. Ok, o filme ainda não havia começado, mas é difícil encontrar oito lugares juntos disponíveis quando a sala está quase cheia. Mas a segunda fileira não era, afinal, um lugar tão ruim assim.

É impossível não rir quando Anna Faris é a atriz principal. Talvez a história da atriz doidona que tem de pagar seu fornecedor, fazer um teste, pagar a conta de luz, cozinhar os bolinhos de seu colega de quarto e salvar sua preciosa cama não tivesse tanta graça se não fosse Faris. Mas seu talento para comédia (lembram-se de "Todo Mundo em Pânico) transforma "Smiley Face" em um filme que vale a pena. Os flashbacks e o imaginário de Jane dão um tempero a mais.

Eram duas da manhã quando conseguimos pegar um lugar melhor (a sessão tinha acabado e todo mundo estava fora da sala, na fila do banheiro ou do café). Não sabia a quantas andava o treino da Austrália, e ligar para alguém - a primeira pessoa que me veio na cabeça foi o Betto - podia acarretar em ser muito xingada.

O próximo da lista seria o filme-surpresa. Alta Fidelidade foi o escolhido, um enredo com muitos top five e rock/pop. Foi o melhor da noite, com toda certeza. Jack Black não podia faltar, é óbvio, mas é o charmoso John Cusack quem dita o ritmo. E como não bastasse, ainda conta com a participação de Bruce Springsteen as himself. Fodaço!

Quando tudo parecia estar fluindo bem, eis que ele surge: Partículas Elementares. Não recomendo pra ninguém. A história do cara com tendências ninfomaníacas é até interessente, mas quando segue para seu irmão, não dá. É chato. E as cenas de sexo são a la vonté demais, metade é totalmente desnecessária.

Dormi. Confesso. Comecei dando umas pescadas, mas o fato de não conseguir usar a tática do Renato - fecha os olhos e só fica ouvindo - colaborou (o filme é em alemão). Nada contra o cinema germânico, assisti a "Adeus, Lênin" umas sete vezes, apenas a primeira obrigada. Mas o fato de você não entender nada do que é dito sem apelar para as legendas colabora para visitar o mundo de Orfeu.

Saímos da sala (de tortura?) lá pelas seis e, dezessete horas depois, eu estava na minha cama (talvez por isso eu não tenha acordado para o GP).

Por mais que os dois primeiros filmes tenham me agradado, Partículas Elementares deu a sensação de que esse Noitão não foi dos melhores.

Aliás... deve ser bem estressante ser uma zebra (interna).

A vitória

Leiam essa notícia.

Não entenderam? No Blig do Gomes e no Blog do Fábio (eles tão aí do lado, nos links) tem a história toda.

Iéééééé!!!

Oito horas sem luz

Conversava com Marquinhus e Fábio pelo msn e me preparava para postar sobre o Noitão aqui no blog quando, de repente, a luz apagou. Como "trabalhava" no lap, nem liguei. Foi quando entrei em um site de música e, para minha surpresa, não conseguia abri-lo. Foi aí que somei A+B e me toquei: estávamos sem luz. Eram 13h30.

Xinguei a falta da internet e o fato de dentro de casa estar tão escuro - além de tudo, chovia - que não conseguia nem ler um livro.

Almoçamos no escuro e resolvi fazer alguma coisa da minha vida.

Peguei o jornal de hoje, o livro que estou lendo para a aula de Sociologia, um caderno, um lápis, borracha e o meu celular. Aliás, preciso parebenizar a galera da Samsung. Sem ironias. Porque, assim que pisei no primeiro degrau da escada, meu aparelho pulou do meu colo. E não estando contente de cair de uma altura de mais ou menos um metro e trinta, ele se joga da escada. Exatamente. Lá embaixo. Gelei. "Puta merda, agora já era. Meu celular foi pro saco". Naaada! Coloquei a bateria no lugar e o bichinho funcionou feito novo. Nem uma lasquinha. Só identifiquei dois probleminhas: a luz acende um pouco depois do normal e o flip não prende. Mas ele caiu de uma altura considerável, afinal!

Sentei na cadeira da varanda e fui fazer minhas coisas. Tava um frio condenado, mas pelo menos conseguia ler.

Fiquei lá até umas seis horas, quando tudo já começava a ficar - mais - escuro. Entrei e meu pai brincou: "agora eu vou assistir Friends!" Aí lembrei que o lap top, além de funcionar sem energia elétrica, lia DVD!

Peguei um disco do seriado americano e começamos a assistir. Foram dois episódios, um pouco menos de uma hora.

Passamos as próximas horas sentados na sala, a família toda reunida, conversando. Até ensaiei umas tentativas de leitura, mas as velas não facilitam muito o processo.

Faz uns minutos que a luz voltou. Estou no meu quarto, e o resto da família também está espalhada pela casa.

A falta de luz tem um lado bom: sem TV, computador ou qualquer outra coisa do gênero, as pessoas lembram-se que sabem conversar.

Perdi...

E não foi uma aposta nem nada desse tipo. Foi o GP da Austrália. A primeira prova do ano e eu perdi.

O que aconteceu foi o seguinte: troquei de celular há umas duas semanas atrás. No meu antigo aparelho, quando você colocava algum evento no calendário, tinha a opção de tocar o alarme para te lembrar. Nessa madrugada descobri que o novo não faz a mesma coisa.

E pelo que pude ver no Grande Prêmio, no blog do Fábio e no Blig do Gomes, perdi uma puta prova.

Sete carros terminaram a corrida. Nico Rosberg terminou em terceiro. Heidfeld, em segundo. Lewis ativou a função escudo e, equanto o pau comia lá atrás, passeou pela pista e, claro, ganhou. Massa e Nelsinho fizeram cagada atrás de cagada. Rubens Barrichello cometeu duas, e a última fez com que perdesse os pontos adquiridos. Heikki e Alonso brigaram por posições na última volta. O espanhol venceu. A melhor volta foi de Kova (iupiiii!!).

E como diz aquela velha musiquinha de torcida escolar: "Ih, cadê?, a Ferrari sumiu!"

Eis o resultado final:

1.Lewis
2.Heidfeld
3.Nico
4.Alonso
5.Heikki
6.Nakajima
7.Bourdais
8.Kimi

(Tanto Bourdais quanto Kimi não completaram a prova, mas, vamos definir assim, foram os últimos a quebrar).

A prova da Malásia é semana que vem.

O treino pelo noitão

Começo de temporada, começo das desculpas esfarrapadas para eu não ter assistido à corrida. Mas dessa vez, juro que vou ver. Mesmo que faça quase trinta horas que eu não vejo minha cama e, provavelmente, só dormirei lá pelas sete da noite. Para acorda à uma hora.

Comentários sobre o Noitão, só quando eu voltar para casa (e como eu estava madrugando no cinema, é óbvio que não vi o treino classificatório. Aliás, só fiquei sabendo do resultado na padaria, quando fui tomar café da manhã).

Por enquanto, divido minha felicidade com vocês por:

- Kubica largar em segundo;
- Kova largar em terceiro;
- Vettel largar em nono.

Triste a Ferrari ter se classificado mal, Bourdais largar só em 17º e Timo Glock ter perdido dez posições.

Até depois, folks!

Enferrujada

Enquanto ouvia Toni Platão cantando Faroeste Caboclo, pude constatar uma coisa: não sei mais a letra inteira da clássica música do Legião. Em vários momentos escorrego, erro palavras. Urgh!

A felicidade em ouvir um CD

Comprei "Renato Russo - uma celebração" assim que o CD saiu. Cheguei em casa toda pimpona, louca para ouvir o disco. Para quem não sabe, esse foi um show feito em 2006 para celebrar os dez anos de morte do Renato Russo, e contou com diversos nomes da música brasileira.

Enfim...

Acontece que há muito tempo eu já não possuía um toca CD em casa. Com o advento do MP3, decidimos que não precisava mandar o aparelho para o conserto. Terminei por ouvir tudo no CD player, usando as caixinhas do computador - coisa que faço até hoje com o MP4 - para deixar o som alto.

Até que, certo dia - e não muito tempo depois de eu ter adquirido o disco - meu CD player caiu no chão. Caiu no chão e destrambelhou. Tanto que, até hoje, ele só toca até a faixa sete e se você quiser pular qualquer música, ele pára.

Quando fui colocar o CD no computador, descobri que o Media Player não o lia! Imaginem minha felicidade! Desde então, nunca mais ouvi nenhuma daquelas músicas.

Hoje, mexia na minha coleção do Legião e achei aquele zicado disco. Resolvi colocá-lo no computador - vai que o iTunes conseguisse lê-lo! E dessa vez, veja só!, abriu um programa de áudio do CD automaticamente!

Agora eu pergunto: sou realmente uma mula quando o assunto é computador ou o meu PC que estava de mau-humor naquele dia?

Melbourne, Austrália

Foram 147 dias de espera. Há quarenta e cinco minutos atrás encerrou-se o primeiro treino livre da primeira etapa do mundial de Fórmula 1 desse ano.

Não assisti ao treino, mas de acordo com o que Fábio Seixas relatou em seu blog, Alonso foi pra grama, Piquet rodou, Massa se atrapalhou e Raikkonen foi pra cima.

Já estou com a bandeira da Finlândia em punhos, pronta para torcer por Heikki Kovalainen, mas não aposto nele para a vitória. Toro Roso pontua, Renault vai mais ou menos e Kazuki Nakajima atropela outro mecânico (não adianta. A cena do pit stop no último GP do Brasil vai ficar marcada pra mim).

Para quem quer acompanhar, eis a programação (no horário de Brasília):

Amanhã
0h-1h30, 2º treino livre
21h-22h, 3º treino livre

Sábado
0h-1h, treino oficial

Domingo
1h30, largada, 58 voltas

Quem ganha? Fico entre Raikkonen e Hamilton.

(Inutilidade interessante: a Finlândia ocupa os dois extremos da numeração - #1 com Raikkonen e #23 com Heikki)

O ponto positivo do cancelamento do Dakar

A Volkswagen confirmou dois veículos da equipe oficial no Sertões desse ano.

Pois é. Se o cancelamento do Dakar teve pontos positivos, esse com certeza foi o melhor (pra gente, pelo menos!). O Sertões agora tem o status de maior prova do circuito mundial de 2008 e é uma ótima alternativa para aquelas equipes furrecas e fajutas - sabe? Mitsubishi, Volks, etc... - "gastarem" toda aquela energia que estava armazenada para atravessar o deserto.

Pelo que falam, Peterhansel também pode pintar por aqui. Mas vamos esperar.

Uma coisa é certa: esse ano vai ser foda!

Certas mulheres

Não esqueci que ontem foi o Dia Internacional da Mulher. Por isso deixo o post de hoje em homenagem àquelas mulheres que, há 151 anos atrás, fizeram uma grande greve em uma fábrica em Nova York reivindicando menos horas de trabalho e um salário equiparado ao dos homens - elas ganhavam certa de um terço, execuntando o mesmíssimo trabalho.

Também aproveito para homenagear uma mulher que foi um marco na história do automobilismo. Foi no dia seis de março de 1982 que Michèle Mouton venceu o Rally de Portugal. Não foi a primeira vitória dela em uma etapa do WRC, mas foi naquele ano - período em que surgia o glorioso Grupo B - que Mouton fez seu melhor campeonato, terminando a doze pontos do campeão Walter Röhrl. Depois de Portugal, foram mais duas vitórias, uma na Grécia e outra no Brasil, fechando o ano com mais primeiros lugares que Röhrl. Ela pararia alguns anos mais tarde, para dedicar-se à maternidade, e depois criaria a Race Of Champions.

A todas as mulheres, parabéns!

Só pra contrariar

Como se quisesse colocar o dedo na minha cara e dizer "Ahá!", Sebastien Loeb ganhou a etapa mexicana do WRC.

Sorte a dele.

Mas ainda não me rendi: Hirvonen está na liderança do campeonato. Um ponto de vantagem, mas está em primeiro.

Ahá!