terça-feira, 9 de outubro de 2007

Veja. Eu vi

Veja não é uma revista séria. Já mostrou isso em muitas matérias, e tenta se superar a cada edição. A escolha das palavras de suas reportagens mostram cada vez mais que seu objetivo não é informar a ninguém, e sim tentar enfiar goela abaixo de seus leitores as verdades na qual acredita. E eles acreditam.

A matéria sobre Che Guevara é um excelente exemplo disso. Na edição dessa semana, as cartas que ilustram essa sessão da revista exaltam Veja, chegando a dizer que ela é uma "fonte de luz". O que mais me espanta é saber que essa expressão surgiu de um deputado, vice-líder do PSDB na Câmara. Caro deputado, uma fonte de luz ilumina tudo. Veja não o faz. Ela apenas ilumina a parte que mais lhe convém.

Outros a definem como uma revista imparcial. O dicionário Michaelis define imparcial como algo "quem não se deixa corromper; que julga sem paixão". Quem acredita que Veja se propõe a isso merece um belo de um sorvete na testa.

Não digo que tudo nela é podre e merece ir para a lata do lixo (a mesma em que Diogo Schelp e Duda Teixeira jogaram Guevara), mas existem coisas que soam tão absurdas nessa revista que perde-se o ânimo de continuar a leitura.

Um comentário:

Marcelo Rosa disse...

Mandica...

Veja não é imparcial. Veja é tendenciosa e sempre foi. Essa é a condição para se ler veja. Se for ler a Veja para acreditar no que ela escreve, começou errado. Primeiro duvide. Depois vá averiguar, às vezes eles acertam. Essa é a regra...:)