segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Uma caixinha de surpresas

Acho em minhas coisas uma edição da Folha de São Paulo de março desse ano. Faltavam alguns dias para o o primeiro GP do ano, na Austrália. De Melbourne, Tatiana Cunha escrevia que para essa temporada Felipe Massa tinha dois rivais para o título: Kimi Raikkonen e Fernando Alonso.

Foi também nessa época que Fabio Seixas apostava que Robert Kubica estaria na frente de Fisichella e Hamilton. Pois é.

Terceiro lugar. Essa foi a posição que Lewis Hamilton conquistou na sua primeira corrida na F1. Nas próximas quatro corridas o inglês foi além: conquistou o segundo lugar em todas, enquanto Massa, Raikkonen e Alonso se revezavam nas duas posições restantes.

E quando todos achavam que Lewis era um piloto excepcional, mais uma surpresa: em terras canadenses, no seu sexto GP, o inglês conquista a vitória.

No Japão, ao subir pela quarta vez no lugar mais alto do pódio, todos já sabiam qual seria o destino de Lewis: com 22 anos, ele conquistaria seu primeiro título mundial na prova seguinte, na China, penúltima do campeonato. Mas parece que Hamilton gosta de surpresas.

Lewis errou, e todo mundo erra, como ele mesmo falou. Mas existem erros e erros. Bater na barreira de pneus durante uma demostração de kart, tudo bem. Mas o erro dessa corrida pode custar caro para Hamilton. Com o primeiro lugar de Raikkonen e o segundo de Alonso - Massa ficou em terceiro -, os dois pilotos viram-se com chances de conquistar o campeonato - não são grandes, mas não deixam de existir. E para todos aqueles que acham improvável esse resultado, vale a máxima: a corrida só acaba quando termina.

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