Um acidente no automobilismo nunca é só um acidente, sempre vem acompanhado por uma alta dose de emoção.
Quando o Rafael Sperafico morreu, argumentei que morte no automobilismo sempre parece mais próxima do que outras mortes, já que aquela pessoa dividia o mesmo amor pelo automobilismo.
Não sei se concordo 100% nisso hoje em dia, mas acho, sim, que existe um sentimento especial quando o incidente ocorre com "um dos nossos".
Mas todo esse nariz de cera não foi para falar de morte.
No último final de semana, na etapa de Pomerode (SC) do CBR, Leandro Brustolin e Daniel Ceconello se chocaram em uma árvore. O acidente foi feio e pegou bem do lado do navegador, que foi levado para o hospital local. Desacordado.
Ceconello sofreu fraturas no tórax, abdômen e crânio, e segue em coma induzido. A última informação que tenho é que ele já responde a estímulos e o inchaço do cérebro diminuiu, mas continua internado no CTI. Segundo o piloto Marco Marini, o prazo para saber quão grave são as lesões é de 48 horas.
O acidente me Ceconello me fez lembrar outras batidas graves de pilotos, como Cristiano Da Matta, da antiga Champ Car, e Alberto Blanco, do rally. Apesar das dificuldades, conseguiram seguir suas vidas.
Eu podia ter lembrado de outros acidentes que não contaram com finais tão felizes assim. Podia, mas não quero. Porque, como eu disse lá em cima, Ceconello é um dos meus. Por mais que eu não o conheça, ele vive no meu mundo, o mundo da poeira e da lama. Das adversidades, sim, dos infortúnios, mas muito mais um meio de alegria, companheirismo e risada. E para um cara que faz parte deste mundo, me agarro a qualquer fio de esperança para torcer por sua recuperação.
Força, Ceconello! Estamos torcendo por você!
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Força!
Mais um pitaco da Amanda Roldan às 17:47
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