O caso de Hélio Castro Neves arrasta-se como uma jabuti. Seria decidido na sexta-feira; passou para segunda, terça e até hoje, quarta, nada foi decido. E não acho que tenha um desfecho amanhã, nem sexta, nem semana que vem.
E enquanto os enroscos do brasileiro com o fisco norte-americano ainda não se resolvem, Helinho já começa a pagar sua pena.
Por causa do processo, Castro Neves não pôde participar da primeira prova da Indy, em St. Pete. Em seu lugar, a Penske mandou Will Power, não sem antes repetir mil vezes que o australiano era só um "tapa-buraco".
Mas, como nas ruas de São Paulo, um tapa-buraco pode se tornar definitivo.
Power liderou os treinos coletivos no Alabama. Depois, liderou os treinos na Flórida. Por fim, largou da corrida em sexto e terminou na mesma posição.
A princípio, tais resultados não representam perigo para alguém que é bicampeão em Indianápolis e lutou até o fim pelo campeonato do ano passado _com direito a um espetáculo dos bons.
Mas, como disse, o caso de Helinho segue enrolado, e nada indica que alguma solução virá a curtíssimo prazo. E a curtíssimo prazo já teremos a prova de Long Beach, neste fim de semana, e a de Kansas, na semana que vem _esta, realizada no habitat natural da Indy, os ovais.
Se Will Power for bem na Flórida e, principalmente, no Kansas, não sei se Roger não vai se inspirar em São Paulo e deixar o tapa-buraco por mais tempo no lugar.
quarta-feira, 15 de abril de 2009
O tapa-buraco
Mais um pitaco da Amanda Roldan às 18:07
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