terça-feira, 29 de abril de 2008

A supremacia de Toni Bou

Não sou nenhuma conhecedora de técnicas de moto trial. Aliás, a única coisa que sabia dessa modalidade é que o objetivo do maluco em cima da moto - e não falo esse maluco apenas como gírias para cara, neguinho, moço, senhor, rapaz, jovem; falo no sentido de louco mesmo - é transpor todos os obstáculos sem cair - o que, convenhamos, já é um missão bem díficil.

Eram oito e meia da noite, a televisão ligada, preguiça de ir pegar algum livro para ler - exemplo de quão sedentária está nossa sociedade. Nem levantar para pegar um livro eu queria! Fui passando os canais até chegar na ESPN. Lá estava: mundial de moto trial. É engraçado que quem apresenta esses programas é o KDRA, mas toda vez passo metade do programa achando que é o Tiago Fantozzi - piloto de moto campeão do Sertões 2001. Quem conhece a voz dos dois, me responda: não são idênticas? Quer dizer, você não se confundiria?

Mas voltemos ao programa...

Lá estava, final do Campeonato Mundial de Trial Indoor, em Madri. Aqueles obstáculos mega impossíveis. E até eu, leiga que sou no esporte, sabia que o grande campeão seria Toni Bou. O espanhol tem muito mais técnica que os outros. Era incrível! Caia um, caia outro, e aí chegava Toni Bou e transformava aqueles troços todos em simples pedrinhas atrapalhando o seu percurso.

Também foi ele quem ganhou a primeira etapa do Mundial de Trial Outdoor, que ocorreu no final de março em Luxemburgo.

É uma coisa legal, o trial. Vou tentar acompanhar o campeonato desse ano, entender um pouco mais sobre a modalidade e trazer pra vocês as minhas impressões.

Não me deixem esquecer: a próxima etapa é dia seis de junho, na Irlanda.

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Os Sertões

Fiquei de falar aqui sobre o Rally dos Sertões e minha aventura para Barueri. Com a Semana Estado de Jornalismo até sexta, o Noitão de sábado para domingo e um final de semana com corrida para dar e vender, não pude comentar nada sobre a prova. Falarei agora.

Uma das coisas que mais me chamou a atenção nesse ano foi a criação do Sertões Experience. É uma corrida a parte, criada para pessoas que nunca participaram da prova. O competidor participará apenas das três primeiras etapas, dentro do estado de Goiás. Eles andarão normalmente no meio dos participantes do rally, mas têm uma classificação separada e não contarão na geral. Ou seja, se algum cara que corre no Experience ganhar a primeira etapa, larga em primeiro o segundo dia, mas não tem peso no resto da prova. Se o segundo colocado for o Maurício Neves, ele que estará na ponta. Entendeu?

Se alguém se interessou pela brincadeira, corra! Nas motos são apenas quinze inscrições, e nos carros, vinte. (detalhe: se você quiser correr as outras sete etapas, NÃO PODE!)

A prova usará o e-track, aquele sistema de monitoramento usado no Dakar. Desse modo, a organização vai ter informações on-line dos competidores. Só que ainda não é certeza que essas informações estarão disponíveis no site, já que para isso deve-se desembolsar uma grana maior.

O prólogo será noturno, a chegada é em Natal e a largada em Goiânia. O rio mais querido de todo o Sertões - o Bagagem - não estará presente nessa edição, para tristeza geral da nação. Fiquem todos de olho na quarta etapa, entre Niquelândia (GO) e Paranã (TO). Segundo Marcos Ermírio de Moraes, essa será a "especial mais difícil da história do Sertões". Vai ter uns sessenta quilômetros de puro trial (as fotos desses trechos são impressionantes! Juro, não sei como a galera vai passar por ali!), e muita gente deve ficar pelos 431 Km que compõem a especial. O negócio nesse dia é ir com calma e poupando o carro, já que, além de tudo, a etapa ainda é maratona (aquele esquema que o carro entra como está no parque fechado e só sai na hora da largada do dia seguinte).

O deserto do Jalapão se faz presente na sexta especial, entre Palmas e Balsas (MA).

domingo, 27 de abril de 2008

Não perde mais!!!!!

Para encerrar o final de semana automotivo, Dan Wheldon ganha as 300 milhas de Kansas.

Fórmula Indy é uma coisa sensacional. Desde a época do Senna a família não se reunia para ver uma prova nas pistas com gosto. A grande pena foi ver Danica Patrick abandonar por conta de um rolamento da roda traseira.

A prova terminou com Hélio Castroneves segurando a quarta posição. Tony Kaan ficou em segundo e Scott Dixon, que liderou boa parte da prova, em terceiro.

Destaque para a panca de Buddy Rice e para Ernesto Viso controlando o carro depois de encostar em Will Power ou Tomas Scheckter - pois é, eu lembro que o carro era amarelo! O cara rodou um monte e saiu da prova, mas Viso não. Foi bem foda!

Agora é esperar para dia 25 de maio, com as 500 milhas de Indianápolis!

Enquanto isso, na Jordânia...

Como o Pitacos já havia adiantado (hahahahaha), Mikko Hirvonen, da BP - Ford, assumiu a ponta do campeonato. Isso se deu quando Latvala teve um problema na suspensão. Em segundo lugar, Dani Sordo, seguido por Chris Atkinson.

Mikko está cinco pontos a frente de Sebastien Loeb, que abandonou a prova na especial nº 11, após colidir com outro carro.

(notícias da pista:

- Dixon larga em primeiro hoje no Kansas, seguido por Dan Wheldon e Danica Patrick. Tem seis brasileiros no grid, vocês não querem que eu coloque a ordem de todos, né? Só vou falar que Helinho, o melhor classificado entre os brasucas, largará em oitavo;

- Heikki Kovalainen vai passar a noite no hospital. Ron Dennis tem 99,9% de certeza que a culpa do acidente foi de uma falha incomum no pneu - vocês já perceberam como pneu é uma palavra com aspecto incompleto? Será que devo passar a chamá-los de pneumáticos?

- Kimi Raikkonen está com um novo corte de cabelo. E na foto do pódio, a mesma cara de "ah, ganhei... legal..." - sim!, eu preferia o outro visual!)

Em Barcelona

O sono do noitão já começa a chegar, mas antes, um pouco mais de Fórmula 1.

Raikkonen, Massa, Hamilton, Kubica, Webber, Button, Nakajima e Trulli. Eis os oito primeiros.

Além do acidente de Kovalainen, Vettel e Sutil também causaram a entrada do safety car, já na primeira volta.

E Coulthard, o escocês que conseguiu arrumar confusão em TODAS as provas desse ano.

!!!!!!!!!!

Prendi a respiração. Não queria mais saber quem estava em primeiro, segundo, terceiro. Quem lê o blog já deve saber sobre quem falo.

Heikki Kovalainen.

Nem estava na frente de uma televisão na hora. Ouvi pelo rádio que uma McLaren tinha batido, descobri que era Heikki e que o negócio tinha sido meio feio. Vinham algumas notícias, nenhuma muito legal. Bateu no muro, estava preso, o resgate estava vindo. Só conseguia pensar em coisa pessimista.

Cheguei em casa, liguei a tv, liguei o MP4, valia notícias de todo lugar. E aquela coisa de "ainda não temos notícia do estado de Heikki Kovalainen". O carro foi içado. Um pouco depois, a imagem: Heikki na maca, fazendo sinal de positivo. O pensamento: "vivo, pelo menos!"

Pelo que deu pra ver, o pneu estourou, Kovalainen perdeu o controle do carro, passou reto em uma curva, bam!, bateu na barreira de pneus.

A siuação dele é estável, pelo que ouvi.

(na televisão acabou de passar o helicóptero para o hospital. Checagem de rotina, pelo que falam no rádio).

(na prova, Raikkonen, Massa, Hamilton, Kubica, Nakajima - sim!, Nakajima! Dezesseis voltas para o final)

sábado, 26 de abril de 2008

Rapidinhas sobre rodas

- Kimi Raikkonen pole, Alonso em segundo, seguido por Massa, Kubica, Hamilton, Heikki, Webber e Trulli. Assim largam os oito primeiros em Barcelona. Piquetzinho em décimo, Barrichello em 11º.

- Dani Sordo termina o segundo dia na Jordânia em primeiro. Latvala e Hirvonen, segundo e terceiro. Loeb, voltando da especial 11, bateu de frente com outro competidor que seguia para o trecho. Fim de prova para ele. Com isso, creio eu, Mikko assumirá novamente a ponta do campeonato...

- Fim do Central Europe Rally, Carlos Sainz campeão após uma batalha dura com Peterhansel. David Casteu ganhou nas motos. O brasuca Zé Hélio saiu da prova na quinta. De Villiers protagonizou o acidente mais foda do ano até agora, felizmente sem consequências para ele e o alemão Dirk Zitzewitz (quem conseguir falar o nome dele rápido ganha um doce!) - as fotos estão aqui.

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Fim

Acabou hoje a Semana Estado de Jornalismo. Foram quatro dias viajando até o Estadão, viagens longas que aproveitei com algumas horas de sono. No geral, um evento bem legal. Depois comento aqui sobre as novidades do Sertões, minha aventura para chegar até o briefing, e o Central Europe Rally - uma prova congelante, segundo Ludo. Amanhã, treino da Fórmula 1 às nove horas.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Clássicos

Certos filmes são eternos em nossas vidas. São filmes que, quando passam na tevê, você pára tudo que está fazendo para assisti-lo. Digo isso no momento em que "Outono em Nova York" acabou de acabar. Já devo tê-lo assistido umas dez vezes, e toda vez - sem exceção! - meus olhos se enchem de lágrimas no final (bleeh! Nem vou contar o que acontece!)

Outro - talvez mais clássico que o filme do Richard Gere - é "Um Lugar Chamado Notting Hill". Cada cena, cada diálogo, tudo, tudo!, naquele filme é inesquecível. Quem assistiu certamente vai se lembrar, por exemplo, da mulher fruteriana. Ou aquele "Indefinitely" da Julia Roberts, seguido pela gloriosa "She" cantada por Elvis Costello.

"A Última Profecia" também está na lista. Na verdade, acho que nunca vi esse filme inteiro, mas sempre que passa, pimba!, estou eu a assisti-lo. Nem que seja para ver a cena do sapato (do relógio, embaixo da cama, o telefone, lembra?)

At last but not least, "Tudo Acontece em Elizabeth Town". Na verdade, Orlando Bloom não é muito bom. Mas sou extremamente fã de Kirsten Dunst (é assim que se escreve?) e a Claire é uma personagem fantástica!

Esses são aqueles filmes que desbancam qualquer um. Se estiver passando Maria Antonieta em um e Notting Hill em outro, sem dúvidas fico com Julia Roberts e Hugh Grant! Aliás, não citei "Amor em Jogo", aquele filme em que Drew Barrymore se apaixona por um cara fanático pelos Red Sox. Talvez seja tão marcante por que também tenho uma certa...ahn...identificação com o mocinho.

Algumas "cults" até me criticariam falando que são todos muito blockbusters e hollywoodianos. Nem ligo, oh! E se me fizessem escolher entre Partículas Elementares e Inteligência Artificial (que também é um clássico da minha vida), nem titubiaria em ficar com Haley Joel Osment. E que se fodam os filmes alemães chatos!

terça-feira, 22 de abril de 2008

22:46...

... primeira ligação vinda da minha cidade natal. Nem pelo alô esperaram.
"Tá tudo bem aí?"
"Tá sim, tia. Só foi um tremorzinho, nada de assustador"

(essa sou eu, fingindo já ser experiente no quesito tremor)

Quando o chão treme

Já devia ser perto das nove horas - e chuto esse horário pelos relatos alheios. Estava sentada em frente a esse computador, um pé no chão. Comecei a sentir o chão tremer. Como o chão aqui de casa treme quando alguém pisa forte, nem liguei. Mas aí os troféus pendurados na parede começaram a fazer barulho. Muito estranho, pensei eu com os meus botões.

Faz uns cinco minutos que minha vó veio falar que não fui só eu que senti aquilo. Pelo que parece, um tremor de 5,2 na escala Richter se fez sentir em São Paulo, Limeira, Santos, Itapecirica, Cotia Sorocaba, Paraná, Angra dos Reis, Peruíbe e lá onde judas perdeu as botas. Até agora, as causas são desconhecidas.

domingo, 20 de abril de 2008

La super Danica

Danica Patrick venceu.

Vamos repetir para a informação fixar melhor.

Danica Patrick venceu.

Assisti às cem primeiras voltas. Vi Marco Andretti saindo nos primeiros metros, bandeira amarela. Vi a galera em romaria para os pits lá perto da centésima volta. Vi Castroneves perder a liderança para Scott Dixon. E, bom, aí eu fui dormir.

Não vou descrever o resto da prova. Isso você pode ver no Grande Prêmio ou no Tazio. Aqui no Pitacos eu só vou falar uma coisa: Danica Patrick venceu. Foi a primeira mulher a ganhar numa das principais provas de monoposto no mundo.

Eu fico imaginando Danica ultrapassando Helinho. Após a última corrida, no ano passado, construí uma imagem de uma mulher meio... explosiva, digamos assim. Nunca vou me esquecer dela socando o volante, depois de sair da prova.

Torço para os brasileiros que correm a Indy. Mas me diz, tem como não ficar feliz com uma notícia dessas?

Danica Patrick, a vencedora em Montegi.

sábado, 19 de abril de 2008

O Brasil parou por Isabella

Um crime contra uma criança é algo extremamente chocante. É um ser frágil e indefeso. Concordo que um caso como o de Isabella Nardoni cause a comoção da população. Mas desde que ela foi morta, há umas duas semanas atrás, vi coisas que me deixaram espantadas.

Primeiro, a condenação do pai e da madrasta - ontem ambos foram indiciados. Tudo bem, agora o resultado da perícia já foi divulgado. Mas e se não tivessem sido eles? E se a perícia tivesse encontrado vestígios de uma terceira pessoa no apartamento? Com que cara ficariam aquelas pessoas que, agora, devem estar falando "eu não disse?" Alguém ia lá beijar os pés dos dois pra pedir perdão?

Os dois foram ditos como culpados desde o começo. Sem prova alguma, uma delegada gritou "assassino". Se ela sabia que eram assassinos, porque não os prendeu? Por que, ao que me consta, quando você acusa alguém - e de um crime tão grave -, é porque tem provas suficientes que condenam a pessoa. Mas não. A população não tinha prova nenhuma. E mesmo assim, ia gritar na frente da delegacia, da casa, da puta que pariu. Pedia justiça. Mas de justas essas pessoas não tinham nada. Eram hipócritas que não hesitavam em julgar e condenar. Sim, todo mundo estava movido pela emoção. Muitas vezes meus olhos se encheram de lágrimas quando via algo relacionado a esse crime. Mas nem por isso apontei o dedo para alguém e falei "você é culpado". Não cabia a mim fazer isso. E também não cabia àquelas pessoas. Fico pensando quantos desses seres não estavam , lá pelo dia 20 de julho do ano passado, visitando o local do acidente da TAM.

A cobertura da mídia não poderia ser mais exaustiva. Já nem assistia jornal. Eram blocos inteiros reservados ao crime. E entrevistavam o vizinho, o porteiro, o cara do prédio da frente, o delegado, e filmavam o prédio como se ele de repente fosse falar "foram os dois", e falavam com o avô, com o primo do vizinho da dona do cachorro que passava por ali naquele instante. A dengue, o que é dengue? Tem gente morrendo de dengue. Tem criança morrendo de dengue. Criança como Isabella, mas Isabella é um nome, tem um nome, elas são números, são o 50, 67, cem. E em Jundiaí tinha a mãe que serrou os braços do filho. Mas ele não era Isabella, era um menino que teve os braços serrados pela mãe. E as 552 pessoas assassinadas na região metropolitana de Salvador em três meses também são simples números.

Os dois foram indiciados. A justiça a que vocês tanto clamavam foi feita. Mas foi feita da maneira certa, com provas e indícios. Não da maneira que vocês queriam, na base do dedo apontado para a cara, do uni-duni-tê, da emoção do momento. Vangloriem-se que vocês estavam certos, falem que vocês sabiam desde o começo que eram eles. E sigam em frente, pois o tempo não parou porque Isabella morreu.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Dancing like a crazy girl

Tem horas que a sua vontade é ligar a música no volume mais alto e dançar de felicidade. E dançar, e berrar, e rir e rir e rir.

É exatamente assim que eu me sinto agora.

Dirceu Cabral que o diga.

Junho, em Goiânia

A VW vem para o Sertões. Isso já é sabido por todo mundo. É uma coisa legal, demais mesmo, mas não me empolgou tanto assim. Talvez porque ainda não consigo imaginar um bicho daqueles andando na pista do prólogo lá em Goiânia. Talvez porque, afinal, gosto mesmo é do clima do rally brasileiro. Quer dizer, a galera lá de fora vem em um esquema muito mais profissional. Não, essa não é palavra. É frescura, mesmo. Pombas, a moto de Cyril Despres tem mesmo de ficar virada para o fundo da tenda, como se estivesse de castigo? Que grande segredo ela esconde? Eu nunca tive que perguntar "será que eu posso falar com o Bianchinni?", ainda recebendo como resposta "vou ver com ele".

Mas talvez não seja nada disso. O fato é que eu iria até a pé para Goiás se Ari Vatanen viesse. Dormiria ali mesmo, debaixo do viaduto que tem perto do parque de apoio. Ou no estacionamento do Flamboyant, ou em qualquer outro lugar. Ver aquele finlandês compensaria qualquer coisa.

E hoje veio o release da Vipcomm falando que a KTM vem. Eu era fã do Richard Sainct (que corria pela marca austríaca). Ele morreu um dia depois do meu aniversário, e eu fiquei muito mal mesmo. Na época, queria correr de moto de qualquer jeito.

Cyril Despres vem. Marc Coma vem. Jordi Viladoms vem. David Casteu vem. Francisco Lopez vem.

São informações como essas que me fazem querer ligar agora para o hotel e já fazer minha reserva no Centro-Oeste.

Os jovens pilotos do WRC

Dois e-mails chegaram ontem à minha caixa de mensagem. O primeiro, assunto já antigo. É da Vipcomm, assessoria da Dunas Race. O conteúdo, a inclusão do Sertões no Copa do Mundo da FIA, campeonato que terá início no final de maio, com o Transibérico, em Portugal, e terminará no UAE Desert Challenge, no Emirados Árabes, a acontecer no final de outubro.

A segunda mensagem, enviada por Dirceu Cabral, de Erechim, falava sobre um projeto criado pela FIA em parceria com a Pirelli, fornecedor oficial de pneus no WRC. "O projeto", diz o comunicado, "consiste em buscar cinco jovens pilotos dos campeonatos regionais da FIA em 2008 e 2009". A princípio, o projeto envolve Oriente Médio, Ásia e África - além da Europa. Porém, a federação internacional pretende, em 2009, ampliar o programa para a América do Sul.

Continua o comunicado: "Os pilotos selecionados disputarão uma série de seis provas do WRC pilotando um Grupo N ou Super 2000 totalmente idênticos e com todos os gastos pagos

A FIA comunica que durante o ano de 2008 e 2009, se estudará o funcionamento desta seleção, incluindo a possibilidade de que o melhor "Star Driver" possa andar em um WRC com uma equipe oficial".

Se a seleção vier para a América do Sul, torço para um brasuca. Temos muito piloto jovem que é foda demais.

Uma coisa acho que já é certa: na ala européia, uma vaga já pertence a um escandinavo.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Orquestra Sinfônica das Clínicas

Antes, um solitário violinista na entrada do metrô Clínicas.

Passado o tempo, chegaram mais dois. Dia após dia, lá estavam aqueles três.

Hoje, além dos três violinos, tinha um violoncelo e um pandeiro. Daqui a pouco chegam os trompetes, surdos, transversais... e o maestro, lógico!

terça-feira, 15 de abril de 2008

A maneira que aprendemos

Minha irmãzinha pede para que eu a ajude a estudar português. A matéria, aqueles malditos porquês que me atazanaram a vida inteira (talvez fosse melhor colocar essa frase no prensente).

Lá está:
Por que - início de frase interrogativa
Porque - resposta
Porquê - quando vier precedido por "o"
por quê - final de frase interrogativa

Pelo que me lembre, também aprendi dessa forma. Só depois de anos é que revelaram pra mim que tudo isso estava meio certo.

Isso me faz pensar: por que ensina-se as coisas desse modo para as crianças?

Pegue a matemática, por exemplo: 9 - 3 = 6. 3 - 9, porém, não existe. E depois que falam pra gente: existe sim! É - 6, um número negativo! Que raios de número negativo é esse?

História: Cabral se perdeu e descobriu o Brasil em 1500. Ninguém sabia da existência dessa terra antes. Ele DESCOBRIU. E o Tratado de Tordesilhas, em 1496? Como é que fica? Eles dividiram uma terra fantasma? Dividiram o mar, o vento?

Ou então: D. Pedro II gritou às margens do Rio Ipiranga: Independência ou morte! E, tcharan!, o Brasil ficou independente! Uma oooova!

Não podemos ensinar as crianças a raciocinar? A questionar? Ou será que vamos continuar a ter cidadãos ovelhinhas de rebanho? Mastigar tudo para elas, como se não fossem capaz de pensar?

Infelizmente, acho que já encontrei a resposta.

Conscientização ambiental... sei...

Vivemos em época de conscientização ambiental, aquecimento global, ecologia, desenvolvimento sustentável (aliás... o que é desenvolvimento sustentável mesmo?)

Mas pelo visto, separar o lixo reciclável já é mais que o suficiente. Se obras públicas acabam com minas, aterram lagoas, matam animais, causam um desequilíbrio ecológico filho da mãe, tudo bem. É o progresso, né? E viva o progresso!!

Alguém já parou pra questionar o que a construção do Rodoanel pode estar causando ao meio-ambiente? Mas, ah!, vai ligar várias rodovias, desafogar o tráfego. É o progresso!

O cantor pergunta: que país é esse?

A platéia responde: é a porra do Brasil!

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Chocolate

Chocolate, aquele labrador marrom que apareceu na portaria do condomínio, foi adotado. Era ainda meio filhote, tinha o pelo brilhante, cachorro de raça e de cor mais incomum. Não acho que tenha sido abandonado mas, enfim...

Quando nos conhecemos, ele saiu correndo e pulou em cima de mim, querendo brincar a todo custo. Fiquei com blusa e calça sujas de patas de cachorro. E com a mão babada.

De sua rápida passagem pela minha vida, guardo o corte no dedão da mão direita, resultado de uma brincadeira com o osso. E as muitas fotos que tiramos para tentar conseguir um dono para ele.


Na terra do Túlio II

E eis que todos perguntam: e lá em Pomerode?

Na N2 Light, oh, que surpresa!, uma dupla de Erechim saiu vitoriosa. Foram os gaúchos Tiago Mocelin e Robson Giacomel, de Fiat Palio (pelo sobrenome, concluo que o navegador tem alguma relação com o rodízio de massas erechinense que faz uma das melhores sobremesas que eu já comi - Giacomel, o nome do restaurante). Em segundo, Eduardo Scheer e Geferson Pavinato, de Clio.

Como eu previa, a disputa entre os Celtinhas na N2 foi boa. Deu Ulysses e Armando em primeiro, sete segundos a frente de Bernardo e Sidão. Em terceiro, Dall'Agnol e Dalmut.

Já na A6 - também como eu já havia comentado -,Brustolin e seu navega Daniel Ceconelo venceram com folga, ficando a mais de dois minutos a frente de Marcos e Roger Valandro.

Luis Tedesco e Raphael Furtado levaram na N3, com os Eduardos Cunha e Silva em segundo. Os irmãos Sartori acabaram por abandonar no finalzinho do rally.

E, para terminar, Osvaldo Scheer e Gilson Rocha ganharam na N4, com Édio Füchter e Gilvan Jablonski em segundo e Spinelli e Vívolo em terceiro.

Próxima etapa, Erechim (mais um ano em que eu não vou....)

O primeiro encontro com Ingo

Estava um mega frio, eu não tinha quase voz. Era 2002, Campinas, feriado de sete de setembro. Exatamente nessa data e local aconteceria alguma etapa da Mitsubishi Cup.

Não era apenas o rally em si que nos levava praquele lugar. Ingo Hoffmann, um monte de vezes campeão de Stock Car, correria pela primeira vez um prova off road. E ao lado do meu pai.

Foi uma estréia boa, quarto lugar, o que talvez tenha influenciado o gosto que Ingo adquiriu pelo rally. Lembro-me que cheguei a pedir um autógrafo para o piloto, e rimos eu, Helena e ele com a minha rouquidão.

Naquele mesmo ano fui para um autódromo pela primeira vez. Foi a última corrida da Stock, Interlagos. Ingo foi campeão, e o boné que usei naquele dia está guardado comigo. O cheiro de champanhe - é uma pena - não ficou. Depois disso, fui mais duas vezes àquele autódromo: mais uma vez na Stock e outra para ver Betto D'Elboux correndo, no CTC Pick up - entreguei o troféu e tudo!

Ingo passou a competir pela Mitsubishi Racing Team. Meu pai corria na Petrobras Lubrax. Em 2006, porém, os dois voltaram a formar dupla, sagrando-se vice-campeões em 2006 e 2007 na geral e campeões em 2006 na Protótipos.

Ontem, ele anunciou que se aposentará na Stock no final dessa temporada. Durante todos esses anos, sempre surgia uns papos desses.

O rally, pelo que acho, é o caminho mais natural para ele agora.

domingo, 13 de abril de 2008

Seria implicância?

Um pouco antes da volta de aquecimento da Stock, a Globo fala: Ingo Hoffmann larga em primeiro, Thiago Camilo em segundo e Cacá Bueno em quinto.

Fim da corrida, a mesma emissora: Marcos Gomes em primeiro, Cacá em terceiro.

É muto implicância minha ou realmente o que importa é o Cacá?

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Aficionado Profesional

Fernando Alonso procura um fã profissional!

Ahn?

A ING, patrocinadora da equipe Renault, criou uma campanha para achar um...bem... fã profissional. Seu objetivo, de acordo com o site (https://www.aficionadoprofesional.com/), é ser um veículo entre Fernandito e sua torcida. Para tal coisa, a pessoa deve ser comunicativa e estar disponível para viagens com a Fórmula 1. Seu salário será de míseros três mil euros por mês, mais despesas com as viagens - hospedagem e alimentação (creio que souvenirs não estão inclusos nesse item...).

Em quatro dias, 24.000 currículos foram enviados. Penso seriamente em me incluir nessa estatística....

O quarto Noitão

Sexta-feira, dia onze de abril, cinco horas e vinte três minutos. O Noitão de hoje começa daqui a algumas horas.

Miou.

Abro o orkut e lá está o scrap da Letícia: "vou miar o noitão desse mês". O tema é "estranhos sinais". Na lista, filmes de terror e suspense. "Não gosto desse tipo de filme".

A descrição para o filme-surpresa: "é bom que se tenha alguém próximo para segurar a mão durante a sessão".

Ahn...

Acho que ficarei com o passeio alegre, feliz e contente que a Letícia sugeriu.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Parada Paulista

Todo fim de noitão é a mesma coisa: paramos em frente ao HSBC Belas Artes e ficamos ali, conversando. Enquanto provamos que o grau de bobose em uma pessoa que está sem dormir a mais de 24 horas pode aumentar, presto atenção naquele buraco ali do lado, em cuja placa está escrito: "Embarque Parada Paulista".

Hoje me aventurei pelo lugar.

O ônibus em que eu vinha parou exatamente no ponto entre Consolação e Paulista. Sem ânimo para esperar o sinal abrir, embarquei nas escadas que dariam para o corredor - sim eu achava que era apenas um corredor de passagem.

Eis que me deparo com livros, muitos livros. E painéis desenhados. E mais livros. Sei lá, algo meio underground. Uma espécie de sebo subterrâneo, talvez.

Entre todo aquele papel, uma preciosidade: edições, muitas edições, d'O Pasquim. Já estudo como conseguir grana para comprar todos de uma tacada só.

Mas, uau! Nunca tinha imaginado que aquelas paredes cheias de recortes de revistas e jornais me levariam para um terra em que é possível gastar todo o dinheiro do mês.

Aí a dica para quem gosta dessas coisas!

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Elvis não morreu

A máxima é antiga - talvez date de 1977 - mas vale até hoje. Elvis Presley está vivo.

E descubro isso não por que acabei de vê-lo na Argentina - não é lá que falam que ele se esconde? - tomando sol e penteando a vasta cabeleira branca - pois ele já teria alvos fios. Não, digo isso porque acabei de ler um livro de José Jorge Letria, português que sagrou-se como poeta, ensaísta, romancista compositor musical e escritor infantil. E é vestindo a capa de autor para crianças que Letria assina "Elvis, o Rei do Rock".

Fui ao lançamento do livro na Livraria Cultura. Teve show de cover, comes e bebes. E crianças, muitas crianças. Crianças que, sentadas em suas poltronas, sacudiam os corpinhos ao som de Suspicious Minds. Crianças que, na certa, foram levadas até lá por seus pais, pais que na infância e adolescência ouviram Elvis entoar a mesma Suspicious Minds que agitava suas crianças.

Elvis vive. E a maior prova de sua imortalidade são situações como essa, em que crianças têm o primeiro contato com alguém que, mesmo não estando mais por aqui, estará presente em suas vidas. Elas não sabem, mas algum dia estarão cantando Love Me Tender, In the Guetto, Heartbreak Hotel, Just Pretend, Hound Dog e, para encerrar, Can't Help Falling in Love.

Digo isso por experiência própria. Eu já fui uma delas.

E acredito piamente nisso: Elvis, o Rei do Rock, não morrerá jamais.

Na terra do Túlio

Renato Russo diria "as máquinas prontas, o ronco do motor, a cidade inteira se movimentou". Não, não sei se Pomerode inteira se movimentou. Posso checar com a galera que foi/vai. O que posso dizer é que os levantamentos começam amanhã. Na sexta-feira, vistorias, shakedown, coletiva, briefing e largada promocional (talvez não nessa ordem).

Nesse ano, além da etapa de velocidade, Pomerode também receberá o Campeonato Brasileiro de Cross Country - uma tentativa de dar um up nesse tipo de competição. Serão uns noventa quilômetros de especial, 120 ao todo. Prova curta, lugar longe... não tenho idéia do número de competidores.

Na categoria N4, Édio Füchter correrá ao lado de Gilvan Jablonski, campeão da A6 no ano passado (puta!! Cinco Evo IX e UM Subaru! Noooossa!!) Acho que a disputa va ser bem legal (quantos desse vão até o final do campeonato?).

A A6 está bastante vazia, com apenas quatro carros. Creio que o destaque ficará por conta do Brustolin.

N3, nova categoria, três carros no páreo: Juliano e Rafael Sartori, de Ford Focus, Luis Tedesco e Raphael Furtado, de Palio e Eduardos Cunha e Silva, de...ahn... bom... quando eu descobri eu falo, tá bem?

N2, a que estou mais de olho. Quero ver se a disputa entre os dois carros da Chevrolet será foda como eu imagino!

Nos dois Celtas, duas duplas super fodonas. Dois competidores que voltam. De um lado, Ulysses Bertholdo e Armandão Miranda - pai de duas meninas lindas. Do outro, Bernardo Koller retorna ao CBR correndo com Sid Broering.

E pra terminar, a N2 Light, uma mulecada nova que vai querer mostrar serviço!

Aqui no Pitacos da Mandy você acompanha a melhor cobertura on-line pé-rapada da internet!

E domingo tem Stock Car, hein?

Sutil como um elefante

Depois fico me perguntando porque meus fones de ouvido não sobrevivem mais de seis meses.

Fui ligar as caixinhas de som do computador e joguei-as mesa abaixo. Já faz algum tempo que um dos lados só toca quando bem entende. Quem sabe depois de ser atirado tão bruscamente - pois foi justo esse que foi pro chão - ele não melhora.

terça-feira, 8 de abril de 2008

Parabéns!

Atrasada, para variar um pouco...

Ontem, dia 7 de abril, foi o Dia Nacional do Jornalista. Juro que ano que vem lembrar-me-ei na data certa. Por ora, fica meu parabéns a todos os jornalistas do Brasil!

domingo, 6 de abril de 2008

Tempo para respirar

Massa pôde respirar mais sossegado após o GP do Bahrein. Depois dos desastres da Austrália e Malásia, o brasileiro assumiu a primeira colocação logo no começo da corrida.

Mas não foi fácil. Massa sofreu com a pressão do Raikkonen durante a prova toda, mas pôde falar "Ufa" quando viu a bandeira quadriculada.

Kubica, o pole, chegou em terceiro. Heidfeld, quarto. Ferrari, Ferrari, BMW, BMW. Na quinta posição chega Kovalainen e Hamilton?, 13º. (perceba que o finlandês - novamente - ficou na frente do inglês)

Quem assume a ponta do campeonato é Raikkonen. Entre os quatro primeiros, uma Ferrari, uma McLaren e duas - DUAS - BMW. Que, aliás, é a equipe que lidera o campeonato. E também foi a única que alcançou o pódio nas corridas. E vai ser a pedra no sapato das duas "dominantes".

Mas Massa não pode relaxar muito. Se revolver voltar aos desastres que imperaram nas provas passadas, não há vitória que limpe sua barra.

sábado, 5 de abril de 2008

Kubica, o polonês

Em São Peterburgo, Tony Kanaan foi pole. Bruno Junqueira, último. Castroneves largará em quarto, Meira em décimo sétimo e Bernoldi, décimo oitavo.

Em Sakhir, Barhein, un polonês fez história: Kibuca fez a primeira pole da BMW Sauber.

Felipe Massa largará em segundo. E tentará chegar até o final. Pontuando.

Em terceiro, Hamillton. Raikkonen aparece em quarto. O outro finlandês - calma, não comecei a tratar o Heikki como "o outro" - larga em quinto.

Os outros brasucas? Rubinho em décimo segundo e Piquetzinho em décimo quarto.

Colocava tanta fé em Nelsinho na F-1 quanto colocaria se alguém me dissesse "o meu cachorro sabe cantar o hino nacional!" Além do mais, criei uma antipatia pelo jeito como Junior e Sênior tratavam a história da Renault. Eles iam mesmo tratá-lo de igual para igual com o Alonso? Só se ele se mostrasse tão bom quanto Hamilton!

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Sala de espera

(Era perto das duas horas em uma poltrona do CineSesc)

A senhora à minha direita lê a programação do Sesc. O ingresso ela mantém preso à pulseira de seu relógio. Mais criativa que eu, que prendi meu ticket no celular.

À minha esquerda, outra senhora. Suponho que sua maior dúvida nesse momento tenha relação a essa caneta e ao papel pautado - e ao trabalho feito pela dupla.

As mulheres apoiadas no balcão conversam. O caso é sério!

A mocinha da Petrobras à porta acabou de entregar o cupom da promoção da petrolífera a um garoto, também estudante de jornalismo. O "a frase não conta, é sorteio" da moçoila não parece ter convencido o rapaz.

Dois gringos entram na sala de cinema. O homem veste uma horrível blusa de bolas brancas sobre fundo preto.

A velha xereta senta-se atrás de mim.

Mais duas gringas, agora ao meu lado.

Sala escura.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Não, ainda não

(METRO 02/04/2008 - Esporte)

Não sei mais quem leu isso. Eram sete e meia da manhã quando me surpreendi com tal notícia. "Sério mesmo?" Não, não havia ninguém pra quem eu pudesse fazer essa pergunta.
O dia agitado me fez esquecer disso. Mas, agora pouco, voltou à minha cabeça essa informação.
Entrei no site da Vipcomm - a assessoria do rally - e, supresa!, nada. Comecei a achar um pouco estranho.
Fui fuçar na Cronospeed. Necas de piti biriba.
Até que encontrei. A matéria está na Webventure (é só clicar e ler).
A informação é a seguinte: ao site, Marcos Ermírio de Moraes disse que a OTA - organizadora do
Por Las Pampas - procurou a Dunas para montar uma espécie de parceria.
(É mais ou menos assim: com a realização do "Dakar" na Argentina, o Por Las Pampas foi cancelado. Para não perder a etapa na América Latina, surgiu essa proposta)
Marcos se reunirá com os representantes da OTA semana que vem, e, ao que tudo indica, o Sertões realmente entrará para o Mundial. Mas ainda NÃO entrou, ok?

Cadê as latas de lixos de São Paulo?

Foi essa pergunta que me fiz quando estava na Paulista, um copo de café nas mãos e nenhuma lata de lixo a vista. Identifiquei uma do outro lado da avenida, mas necas na calçada do Center 3.

O ônibus chegou e me livrei do copo no lixinho perto da porta. No caminho, notei que também a Rebouças sofre da falta de latas.

Veio à minha cabeça uma história de 2007 - quase um ano atrás. Vinha da Marechal Teodoro com um saquinho de pão de queijo na mão. Acabei de comer as bolinhas quando entrei no metrô e, boa moça que sou, procurei um lixo para me livrar do saco. Nada. Entrei no trem, desci na Sé e nenhuma lata. Só de birra, subi as escadas - meu caminho era exatamente o contrário. Só perto da catraca que achei o recipiente. Fui ao balcão de reclamações e, quando expus o problema para a mocinha, ela deu um risinho, meio achando graça que alguém vá reclamar de uma coisa que, para ela, deve ser meio supérflua. Ela me encaminhou para outra mulher que me explicou que, durante os ataques do PCC - em março de 2006 -, bombas foram achadas em lixeiras. Optaram, então, pela substituição das de metal por modelos transparentes. Em alguns meses deve chegar, teria dito a mulher. Repito: isso foi a quase um ano atrás.

Latas de lixo estão se extingüindo de áreas movimentadas de São Paulo?

Os orelhões tornaram-se raros devido ao advento do celular. Humm.... será o caso de começarmos a passear por aí com lixinhos portáteis?

terça-feira, 1 de abril de 2008

Ops

Há algum tempo atrás, quando foi anunciado que Bernardo Koller iria correr com o Sidão, fui atrás de ver quem correria com o Ulysses. Veio a informação que seria Betinho Zoffman.

Quando saiu uma lista prévia dos inscritos para Pomerode, constava que Bertholdo correria com... Armando Miranda! Entrei em contato com o navega e hoje recebi a resposta positiva.

Sorry, sorry, sorry, pessoal!